Bertino Miranda -Assessor e Formador para a área de arbitragem e leis de jogo

Roberto_FCP

Tribuna Presidencial
Staff
9 Março 2012
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Ex-árbitro Bertino Miranda passa a integrar a estrutura do FC Porto
É o novo assessor e formador para a área de arbitragem e leis de jogo


O ex-árbitro assistente internacional, Bertino Miranda, passa a integrar a estrutura do FC Porto, com a função de assessoria e formação na área da arbitragem e leis de jogo.

O objetivo deste reforço portista é o de manter atletas, treinadores, dirigentes e colaboradores, desde as equipas profissionais masculinas e feminina até às equipas de formação, atualizados e sensibilizados para as especificidades da arbitragem no futebol.

O currículo de Bertino Miranda valida a aposta nele feita pelos dragões, um vez que, por exemplo, foi considerado, em 2012, o melhor árbitro assistente do mundo pelo IFFHS e, nesse mesmo ano, participou na final do Campeonato da Europa e da Liga dos Campeões.

Retirado da arbitragem profissional desde 2016, continuou sempre dedicado à evolução da arbitragem nacional, integrando o Conselho de Arbitragem da FPF e dedicando-se à instrução dos árbitros dos dois principais escalões do futebol português, tal como à instrução e formação na área do VAR.

 

Diogo Oliveira 98

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  • Reinaldo Teles


Ex-árbitro Bertino Miranda passa a integrar a estrutura do FC Porto
É o novo assessor e formador para a área de arbitragem e leis de jogo


O ex-árbitro assistente internacional, Bertino Miranda, passa a integrar a estrutura do FC Porto, com a função de assessoria e formação na área da arbitragem e leis de jogo.

O objetivo deste reforço portista é o de manter atletas, treinadores, dirigentes e colaboradores, desde as equipas profissionais masculinas e feminina até às equipas de formação, atualizados e sensibilizados para as especificidades da arbitragem no futebol.

O currículo de Bertino Miranda valida a aposta nele feita pelos dragões, um vez que, por exemplo, foi considerado, em 2012, o melhor árbitro assistente do mundo pelo IFFHS e, nesse mesmo ano, participou na final do Campeonato da Europa e da Liga dos Campeões.

Retirado da arbitragem profissional desde 2016, continuou sempre dedicado à evolução da arbitragem nacional, integrando o Conselho de Arbitragem da FPF e dedicando-se à instrução dos árbitros dos dois principais escalões do futebol português, tal como à instrução e formação na área do VAR.

Uma colaboração normal, ainda por cima, quando as regras estão sempre a inverter e a mudar. Se for competente nas suas funções, não vejo qualquer mal.
 

Tunes

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Com este o Anselmi já saberia do 5° amarelo do FV no jogo de Braga
 

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O Bruno Paixão também está no Alverca, o Proença na Federação e antes na Liga. A partir do momento em que deixam de ser árbitros, são agentes desportivos como os outros.
 

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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“Os jogadores têm que ter conhecimento das leis”

Bertino Miranda deu uma formação em arbitragem aos sub-19 do FC Porto

Os juniores foram os primeiros futebolistas do FC Porto a participar numa formação lecionada pelo novo assessor e formador para a área de arbitragem e leis do jogo. Para que “o Clube, no seu todo, esteja atualizado com as leis e para que o comportamento das equipas perante o árbitro seja igual em todos os escalões”, Bertino Miranda procurou “sensibilizar os jogadores para o papel dos árbitros” numa tentativa de “os esclarecer, os informar e os tornar mais fortes”.

“Se não tiverem conhecimento, podem prejudicar a própria equipa ao reclamar algo que não tem razão. Se algum dia tiverem que abordar o árbitro, que seja com razão e para isso é preciso conhecer as leis”, explicou o antigo árbitro assistente seguro de que “o desconhecimento é mau para a equipa e é mau para o jogador”. “O objetivo é haver várias formações ao longo da época”, acrescentou Bertino Miranda no rescaldo da ação realizada no CTFD PortoGaia.

Postura uniforme
“O principal objetivo é que o Clube, no seu todo, esteja atualizado com as leis e para que o comportamento das equipas perante o árbitro e perante o jogo seja igual em todos os escalões.”

Miúdos e graúdos
“Começámos hoje com os sub-19 e, futuramente, vamos estar com a equipa feminina, com a equipa A, com a equipa B e mesmo com os mais jovens jogadores da formação, na Dragon Force.”

Conhecimento de causa
“Acima de tudo é o conhecimento, porque eles são praticantes de futebol e têm que ter conhecimento das leis. Se não tiverem conhecimento, podem prejudicar a própria equipa ao reclamar algo que não tem razão. Se algum dia tiverem que abordar o árbitro, que seja com razão e para isso é preciso conhecer as leis.”

Pormenores decisivos
“As pessoas conhecem as leis na generalidade, mas depois há situações pontuais que acontecem raramente no jogo e as pessoas esquecem-se. Se não relembrarmos, se não estudarmos e se não alertarmos, que é o meu papel, o desconhecimento é mau para a equipa e é mau para o jogador. Um dos grandes objetivos foi sensibilizá-los para o papel da arbitragem, porque os árbitros querem dar o seu melhor e são uma peça importante no jogo, mas eles também têm que ter conhecimento. De outra forma, não vão ser bons jogadores de futebol.”

Saber abordar os árbitros
“É fundamental, até porque a FIFA e a UEFA têm vindo a criar novas regras para proteger a imagem dos árbitros. A imagem do árbitro tem que estar protegida e os jogadores têm que ter uma boa relação com ele, porque é uma peça fundamental do jogo. Para os elementos do banco é igual. Temos que perceber que o árbitro é um homem, é alguém que está ali para decidir e que só tem uma fração de segundos para decidir. Se incorporarmos o papel do árbitro, teremos mais compreensão por tudo o que acontece no jogo.”

Da teoria à prática
“O grande objetivo desta dinâmica é haver interação com os jogadores e obrigá-los a responder. Porque se eu lhes der as respostas todas, eles vão sair daqui com a cabeça um bocado vazia. A partir do momento em que eles respondem isto vai tocar-lhes, principalmente quando dão respostas erradas. Nós aprendemos muito com os erros e, no caso deles, ao darem uma resposta errada, ficam a pensar «eu não sabia isto». Isso tocou-lhes e eles saíram daqui mais enriquecidos no que diz respeito ao jogo.”

Aprendizagem contínua
“O objetivo é haver várias formações ao longo da época, porque, daqui a um mês, os jogadores se calhar já só se lembram de 10% ou 15% do que ouviram hoje. Portanto, vai ser preciso relembrar, aproveitar as situações dos jogos deles, que são as que eles mais sentem, para os esclarecer, para os informar e para os tornar mais fortes.”