Clube dos calimeros

lpmacedo

Tribuna Presidencial
15 Julho 2013
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sirmister disse:
O emprestimo obrigacionista não se paga, faz-se outro por cima e empurra-se para a frente como todos fazem.
É preciso ter o mínimo de credibilidade para fazer isso, com o adiamento do anterior EO, e com os receios de falência, só com juros altíssimos conseguem convencer pessoas a arriscar o seu dinheiro.
 

Maressi

Tribuna Presidencial
20 Novembro 2017
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lpmacedo disse:
É preciso ter o mínimo de credibilidade para fazer isso, com o adiamento do anterior EO, e com os receios de falência, só com juros altíssimos conseguem convencer pessoas a arriscar o seu dinheiro.
Sim, porque no primeiro EO que fizeram respiravam saude financeira xD Assim como os 3 grandes respiram saude financeira e nao estao a cada 6 meses a pedir dinheiro para pagar emprestimos que ja fizeram antes. E alem disso eu sei de alguem que injeta dinheiro sem se preocupar com a credibilidade, chama-se estado. E se nao for de forma direta é de forma indireta, o banco empresta e depois o estado segura o banco que faliu, acho que ja vi isto antes
 

Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
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16,144
J | [Ka!s3r^]. disse:
Estranho que se transplante na íntegra o conceito político de democracia para o funcionamento de uma entidade desportiva. Um clube de futebol não é um estado, é uma associação de direito privado com regulamentos próprios definidos pelos seus associados. Não faz sentido nenhum.
E qual é o mal de aplicares conceitos democráticos a uma associação?

Por ser uma associação/clube, já pode ser ditatorial? Ou monárquica? O conceito de democracia é transversal e tem que ir além do estado...
 

Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
23,058
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joliveira disse:
Os impostos são obrigatórios desde que se preencha os requisitos da matéria tributável. Foram uma imposição para sustentar o Estado, e para este último regular a vida em comunidade. Não existe qualquer implicação da contribuição de cada um, porque existem princípios transversais de providência e justiça social (como a segurança social).
No caso da democracia política é diferente, o cidadão já nasce com direitos políticos que o Estado deve reconhecer/proteger, no qual se inclui o direito à igualdade e o sufrágio. Aplicando-se princípio da igualdade entre os diversos cidadãos, em que cada pessoa vale o mesmo (1 pessoa-1voto). 

Numa associação desportiva é diferente. Aqui é bastante relevante o contributo proporcionado por cada um dos sócios que são os verdadeiros donos do clube (no Estado não há donos, mas sim cidadãos que são elementos). Um sócios com dois anos de pagamento de quotas tem uma contribuição financeira para o clube na ordem dos cento e pouco euros; já um com 20 anos tem uma contribuição na ordem de grandeza dos milhares. Não é uma questão de "portismo", é meramente uma situação do esforço para evoluir o clube, e que deve ser reconhecido pelo próprio. Daí que seja procedimento normal diferenciar os maiores contribuidores para a associação através do "prémio" de um maior peso nos destinos do clube.
Peço desculpa, mas.... tanga! Vai tudo bater ao mesmo...

Tu podes renunciar à nacionalidade. Tu podes adquirir outras nacionalidades... O estado é uma máquina com responsabilidade perante os seus membros, vulgo associados se quisermos. Ponto! É igual! Há que retirar o nacionalismo à noção de estado. De uma vez por todas...

Essa de haver democracia desportiva e democracia olitica é um pouco como aquela da corrupção desportiva e corrupção comum...

"No estado não há donos" - este é um erro. Há sim, somos todos nós. E uma pessoa com 2 anos de trabalho também contribui com menos dinheiro para esse estado que uma pessoa reformada. É o mesmo.

A alteração do número de votos conforme a longevidade é apenas um incentivo para fidelizar o sócio. É uma forma de tentar garantir mais financiamento a longo prazo, é um incentivo para que o sócio não deixe de pagar! É apenas isto.
 

Regod

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21 Março 2015
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30,074
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2
  • Alfredo Quintana
  • Reinaldo Teles
Daikan disse:
Peço desculpa, mas.... tanga! Vai tudo bater ao mesmo...

Tu podes renunciar à nacionalidade. Tu podes adquirir outras nacionalidades... O estado é uma máquina com responsabilidade perante os seus membros, vulgo associados se quisermos. Ponto! É igual! Há que retirar o nacionalismo à noção de estado. De uma vez por todas...

Essa de haver democracia desportiva e democracia olitica é um pouco como aquela da corrupção desportiva e corrupção comum...

"No estado não há donos" - este é um erro. Há sim, somos todos nós. E uma pessoa com 2 anos de trabalho também contribui com menos dinheiro para esse estado que uma pessoa reformada. É o mesmo.

A alteração do número de votos conforme a longevidade é apenas um incentivo para fidelizar o sócio. É uma forma de tentar garantir mais financiamento a longo prazo, é um incentivo para que o sócio não deixe de pagar! É apenas isto.
Entidades públicas e entidades privadas. Dois conceitos diferentes, o Sporting é privado, logo pode ter a votação que quiser.

Comparar com um estado é simplesmente ridículo. O estado somos todos, quer queiramos quer não.

So é do Sporting quem quer. Para teres a nacionalidade de outro país é preciso teres requesitos.

É diferente, em toda a medida, do exemplo que deste. Corrupção é crime, vai contra as leis do Estado. É simples.
 

Daikan

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21 Agosto 2012
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Regod disse:
Entidades públicas e entidades privadas. Dois conceitos diferentes, o Sporting é privado, logo pode ter a votação que quiser.

Comparar com um estado é simplesmente ridículo. O estado somos todos, quer queiramos quer não.

So é do Sporting quem quer. Para teres a nacionalidade de outro país é preciso teres requesitos.

É diferente, em toda a medida, do exemplo que deste. Corrupção é crime, vai contra as leis do Estado. É simples.
Mas ninguém está a dizer que o Sporting não pode ter os regulamentos que quiser!! Como na China ou na Rússia ou noutro país qualquer também podem ter as leis que quiserem!

O que eu digo é que, como adepto e sócio do FC Porto, não quero este princípio aplicado no meu clube! Para mim é uma aberração... Apenas isto. Agora o que os outros fazem é com eles. Sendo pricados, que façam o que lhes apetece.... Não concordo. Ponto! Acho um principio anti-democrático. Válido para os regulamentos dos outros e para leis dos outros países.
 

Regod

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21 Março 2015
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  • Alfredo Quintana
  • Reinaldo Teles
Daikan disse:
Mas ninguém está a dizer que o Sporting não pode ter os regulamentos que quiser!! Como na China ou na Rússia ou noutro país qualquer também podem ter as leis que quiserem!

O que eu digo é que, como adepto e sócio do FC Porto, não quero este princípio aplicado no meu clube! Para mim é uma aberração... Apenas isto. Agora o que os outros fazem é com eles. Válido para os regulamentos dos outros e para leis dos outros países.
A mim é me indiferente. Percebo perfeitamente, quem mais financia a activado, deveria ter mais peso nas decisões. Se calhar deveria haver níveis de sócio.
Percebo os dois lados, o 1 pessoa = 1 voto,é melhor moralmente.
 

Daikan

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21 Agosto 2012
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Regod disse:
A mim é me indiferente. Percebo perfeitamente, quem mais financia a activado, deveria ter mais peso nas decisões. Se calhar deveria haver níveis de sócio.
Percebo os dois lados, o 1 pessoa = 1 voto,é melhor moralmente.
Para mim é mais qeu apenas moral, é um principio basico das relações humanas. Chama-se sufrágio universal. É um principio de igualdade. E anti-discriminatório.
 

J | [Ka!s3r^].

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Daikan disse:
E qual é o mal de aplicares conceitos democráticos a uma associação?

Por ser uma associação/clube, já pode ser ditatorial? Ou monárquica? O conceito de democracia é transversal e tem que ir além do estado...
A democracia aplica-se ao estado e às suas instituições e contempla o direito de livre associação e de iniciativa privada. O sporting não é uma instituição estatal, os seus regulamentos não violam os princípios fundamentais do estado nem os direitos do povo português. Não há nenhuma obrigação legal que vincule a associação sporting a determinado sistema de governação, sequer a eleições; nem o estado define os modos de organização e o funcionamento internos de entidades privadas. Os regulamentos internos da associação sporting foram definidos pelos seus associados, podendo ser alterados conforme a vontade dos mesmos. Uma associação ou entidade privada não pode ser monárquica porque não se trata de uma monarquia, mas pode ter um único presidente, pode ser detida por uma família, pode não ter processos de selecção interna de líderes, ter sistemas assimétricos de voto… é esse o risco de misturar conceitos e realidades de naturezas distintas.

Dito isto, prefiro o modelo utilizado no nosso clube, um voto por sócio. Mas não se trata de um questão de igualdade ou desigualdade perante a constituição.
 

Daikan

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21 Agosto 2012
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J | [Ka!s3r^]. disse:
A democracia aplica-se ao estado e às suas instituições e contempla o direito de livre associação e de iniciativa privada. O sporting não é uma instituição estatal, os seus regulamentos não violam os princípios fundamentais do estado nem os direitos do povo português. Não há nenhuma obrigação legal que vincule a associação sporting a determinado sistema de governação, sequer a eleições; nem o estado define os modos de organização e o funcionamento internos de entidades privadas. Os regulamentos internos da associação sporting foram definidos pelos seus associados, podendo ser alterados conforme a vontade dos mesmos. Uma associação ou entidade privada não pode ser monárquica porque não se trata de uma monarquia, mas pode ter um único presidente, pode ser detida por uma família, pode não ter processos de selecção interna de líderes, ter sistemas assimétricos de voto… é esse o risco de misturar conceitos e realidades de naturezas distintas.
Mas conforme já disse, os regulamentos internos do sportem ao sportem dizem respeito. É óbvio que eles se regulam como querem! Ninguém disse que era ilegal!

Eu é que, como sócio do FC Porto, não quero isso no meu clube! Não gosto e acho discriminatório.
 

J | [Ka!s3r^].

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  • Alfredo Quintana
Daikan disse:
Mas conforme já disse, os regulamentos internos do sportem ao sportem dizem respeito. É óbvio que eles se regulam como querem! Ninguém disse que era ilegal!

Eu é que, como sócio do FC Porto, não quero isso no meu clube! Não gosto e acho discriminatório.
É de facto discriminatório, trata-se de recompensar os sócios que mais contribuíram para o clube.

Tendo a concordar, embora acolha com alguma simpatia o argumento da proporcionalidade do contributo de cada associado e não me choque uma divisão desigual dos votos. Será justo implementar algumas formas de reconhecimento e recompensa aos associados com mais anos de filiação – que podem não passar pela questão do voto. No mínimo, a existirem sistemas como o do sporting, que a disparidade não seja absurda.