MiguelDeco disse:
Continuas com a mesma argumentação que não nos levará a lado nenhum. Não é por o slm ter tido um tratamento diverso que deve mudar a nossa percepção do que quer que seja.. Temos é que pedir igualdade de tratamento e aí já disse a minha opinião.
Quanto ao resto, para mim, seria um ato grave sem o conhecimento do presidente. Com conhecimento e premeditação, ao que tudo indica, do presidente, para mim é um ato de terrorismo. E existe a visão que terrorismo é apenas o que vem do outro lado do mundo. Para mim é uma visão errada. E a lei parece dar-me razão. Mas veremos no que dá.
E volto a dizer, não podes dizer que ninguém teve em perigo de vida só porque no rescaldo de tudo não morreu ninguém.. Aliás, consigo imaginar-te no meio daquilo, sendo jogador do sporting, e a dizer "calma que isto é a brincar".. Não faz sentido isso que dizes. Ficam abaixo as declarações do chiclas sobre o que se passou.
"Ninguém tem a noção do que se passou. Parecia um filme de terror... Tochas no balneário, ameaças em alto e bom som, diziam que nos iam matar... agressões... Não é por acaso que nunca mais consegui entrar na Academia, até pedi ao Márcio e ao Paulinho para trazerem as minhas coisas. Nunca mais lá entrei".
Se isto tivesse acontecido no slm talvez a opinião mudasse. Eu não sou assim.
- Se não houvesse conhecimento do presidente não seria terrorismo, mas havendo, passa a ser? Aquilo teria sempre um líder... quer fosse o Mustafá ou BC...
Já para não falar nos actos terroristas mais comuns actualmente, dos lobos solitários (em que não há presidente)
- Sim, ninguém correu perigo de vida. E isso faz toda a diferença.
A premissa é sempre a mesma (grupo de pessoas que tenciona invadir um espaço para apertar/intimidar outras.
O que resulta daí é que importa. A situação descontrolou-se e um jogador acabou ligeiramente ferido e balneário algo danificado. Facto.
Se a situação se tivesse descontrolado e 10 jogadores tivessem morrido, a gravidade muda.
É a mesma coisa que eu estar num café a ver a bola e ocorrer uma discussão com um gajo - Premissa
Se eu daí enfiar uns murros no "oponente" tem uma gravidade juridica diferente da de pegar numa faca e esfaquea-lo até à morte. E tu estás a condenar os "terroristas" , não pela premissa do acto, não pelas consequências do acto... mas pelo que podia ter acontecido se corresse pior...
Volto a dizer, se alcochete é terrorismo, o que é o que aconteceu no hotel na semana passada?
- ambos grupos organizados de pessoas
- um tinha intenção de "apertar" com outras pessoas; outro tinha intenção de agredir/ferir outras pessoas
- um tinha alvos bem definidos (jogadores); outro tinha um alvo bem mais vago (obviamente que no hotel não reconheceriam imediatamente todos que eram adeptos do Ajax, outros hóspedes, funcionários, etc. Atacam indiscriminadamente
- dizes para colocar na pele dos jogadores do scp para imaginar o terror. E colocar na pele de um turista japonês que estaria no hall de entrada do hotel?
Num dos actos, passado 1h já tinham falado Presidente da Républica, PM, Assembleia, etc. No outro acto passado 1 semana ninguém falou, não há detidos, não se vislumbra sequer qualquer tipo de investigação,...