Se a taxa de imunidade dos testes de NY se confirmar há uma taxa de mortalidade inferior a 0.6%, e com isso temos até a população estar toda vacinada cerca de 38 mil pessoas em risco, porque entende-se imunidade de grupo no mínimo 60% da população.
E a manter os padrões actuais (em Portugal), desses 38 mil cerca de 25 mil serão pessoas com mais de 80 anos, quase 8 mil serão pessoas de mais de 70 anos, um pouco menos de 4 mil serão pessoas com mais de 60 anos, e só um pouco mais que 1000 serão pessoas com menos de 60 anos, sendo óbvio que a larga maioria estará próxima dessa idade.
Obviamente que as hospitalizações seriam sempre de centenas de milhares, essa é outra questão.
Penso que com base nisto o que há claramente a fazer é tentar isolar (do ponto de vista médico) ao máximo pessoas com mais de 70 anos, são mais de 85% das prováveis vitimas, e se pensarmos que a maioria são reformados eu creio que isso é perfeitamente possivel.
Os restantes 15% ficarão sempre mais expostos, especialmente aquela fatia que vai dos 60 aos 70 e que ainda pode estar a trabalhar, será de considerar como gerir esses, porque abaixo disso entre 50 a 60 já é com algum azar que se morre desta pandemia embora também convenha que haja alguma gestão desses, mas se formos a considerar as pessoas com menos de 50 então será mesmo raro isso acontecer, só alguns casos na fatia que vai dos 40 a 50 e extremamente raro que aconteça a pessoas com menos de 40 anos.
Parece-me que a única dúvida é mesmo se conseguimos gerir isto sem ultrapassar a capacidade instalada, porque de resto e com muitos cuidados creio que vamos conseguir voltar a alguma normalidade, também convém referir que provavelmente no principio do Outono e a analisar quanto tempo demorou a chegar aos 20% de NY, que já teremos atingido a tal imunidade se ainda estiver a se espalhar o virus entre nos até lá.
Isto tudo com base nos números de NY, que ainda falta serem confirmados em outros lugares.