Não tinha visto o teu comentário mas concordo que esses foram os destaques.Atenção ao extremos da França, muito perigosos. Um muito vertical, de processos simples, objectividade e cruza com qualidade (Himbert - 7 - ED) ou outro é o poço de criatividade e desequilíbrios da equipa, em movimentos constantes para o meio, tem o perfume do Magreb (Azizi - 10 - EE). Têm mais um ou outro jovem interessante mas até ver longe do nível das melhores gerações gaulesas neste escalão.
Se os conseguirmos anular estou muito confiante que podemos ultrapassar a França. A chave do jogo passará muito por aí e não dar espaço nas costas a uma França que defende com linhas muito baixas para sair rápido pelos flancos.
A Alemanha foi um desilusão quase total como conjunto, mesmo antes da expulsão na 1ªparte. Pareciam galinhas de cabeças cortadas a defender as transições rápidas francesas, chegou a ser confrangedor.
Mas tem lá pelo menos dois jogadores que se bem apoiados podem ser perigosos, Karl (MO/ED - 10) e Staff (PL - 9). Um é um criativo canhoto, baixinho mas robusto que assume o jogo e bom remate, o outro é um PL que tem pormenores de classe e combina bem com os colegas, se lhe derem espaço pode ferir.
Quanto a Portugal, jogando com a melhor equipa, pareceu-me que podemos lutar pela vitória, mas ficarei com uma melhor noção depois de ver as equipas do outro grupo em acção, especialmente a Inglaterra.
A "melhor equipa" para os 4 jogos "grandes" que se seguem, a meu ver claro:
Romário Cunha;Gabriel Dbouk, Ricardo Neto, Martim Chelmik, Yoan Pereira;Gil Neves, Rafael Quintas e Bernardo Lima;Tomás Soares, Anísio Cabral e Mateus Mide;
Com Mauro Furtado (DC), José Neto (DE) e Duarte Cunha (ED/EE) na disputa apertada por um lugar no 11.
Agora quanto ao 11 precisamos de algo mais forte fisicamente contra a França na defesa. Punha Banjaqui, Ricardo Neto, Mauro Furtado e Yoan.
No meio campo prefiro Quintas e Zeega, Duarte Cunha a extremo, Anisio a ponta de lança, Mide e Tomás Soares.