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A conquista do TRI significou o derrubar de uma barreira histórica para o FC Porto. O feito da época 1996/97 abriu ainda mais as portas do sonho Azul e Branco, e já não havia PORTISTA que não pensasse que, afinal, o TETRA era uma passagem para a outra margem, a do até então inatingível PENTA. Saibamos tudo sobre os quatro títulos do FC Porto e quem os ganhou. Isto será um documento para guardar como memória futura.
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O CÉU COMO HORIZONTE
A entrada do FC Porto para o clube dos TETRACAMPEÕES nacionais, que acabou de formar com o Sporting, o único clube que detinha este título desde os anos 50, não constituiu novidade para quem prestava alguma atenção às questões do futebol doméstico. A superioridade demonstrada pelos PORTISTAS na conquista do TRI prenunciara o TETRA,que aconteceu normalmente, ainda que com alguns acidentes de percurso, depois da ameaça de um domínio esmagador.
Com poucas alterações no plantel, António Oliveira atacou o TETRA com uma preparação deficiente, mas rapidamente o FC Porto conseguiu um avanço tal que quase tirava o interesse ao campeonato. Só mesmo a sina lisboeta da temporada quatro jogos, quatro derrotas animou a competição. É que a concorrência, incapaz de potenciar os seus recursos, nunca chegou a pôr em perigo o objectivo do FC Porto.
Devido aos compromissos do final da época anterior digressão à Tailândia e a Macau, onde se disputou o Torneio Cidade do Porto -, a pré-época de 1997/98 foi a possível. Em meia dúzia de dias, o trabalho considerado indispensável foi feito numa pressinha, na Suécia, assim como quem dá um recado. Isto depois de os jogadores nem sequer terem pododo gozar os habituais 30 dias de férias.
A LEI DO TRI
Começar a época sem os índices físicos desejados grande parte do trabalho de pré-campanha teve de ser feito já depois do início da competição revelou-se complicado para os DRAGÕES, cujo bom início de Campeonato escondeu carências que a Supertaça pusera a nu e que a decepcionante carreira na Liga dos Campeões (lá iremos) confirmou cabalmente. À medida que foram melhorando as suas capacidades físicas, o FC Porto impôs com naturalidade a lei do mais forte.
Sem surpresas, a lei do TRIvaleu para o TETRA. Feitas as contas, que só são válidas depois de todos terem jogado contra todos duas vezes, não houve dúvidas ou mal-entendidos: ganhou quem tinha de ganhar, porque quando a lógica prevalece vencem os melhores.
VINTE ANOS, 12 TÍTULOS
Vinte Anos após a travessia do deserto, que durou 19 (58/59 a 77/78), o FC Porto festejou o seu 12º título desde que reaprendeu a ganhar. Doze campeonatos ganhos em 20 possíveis (60%!) significaram o ultrapassar de objectivos inimagináveis mesmo quando há três décadas José Maria Pedroto conduziu a equipa à quebra de um jejum histórico. Nos últimos tempos, já por mais de uma vez se tinha ouvido Pinto da Costa dizer que tinha por meta, quando se tornou presidente em Abril de 1982, ganhar um título cada três épocas, porque isso permitir-lhe-ia equiparar o FC Porto aos grandes de Lisboa. Em 1998, depois de nos últimos ter ganho quatro em quatro, o presidente do clube também é presidente da SAD para o futebol e fala no PENTA, sorri e diz que a meta, agora, é vencer o campeonato seguinte. A dinâmica de vitória do FC Porto, aliada ás novas formas de gestão, permite a Pinto da Costa voltar a sonhar com o título europeu, que tinha ficado para trás, havia 11 anos e foi determinante na maneira como o clube passou a encarar os desafios seguintes. Apóa a conquista da Taça dos Campeões Europeus, a 27 de Maio de 1987, o clube rasgou definitivamente os seus horizontes. Desde então que o crescimento não parou. Mais e mais são as palavras de ordem. Então depois do TRI, o facto de ter sido ultrapassada a barreira mítica do TETRAprovou que só mesmo o céu pode ser o limite.
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O CÉU COMO HORIZONTE
A entrada do FC Porto para o clube dos TETRACAMPEÕES nacionais, que acabou de formar com o Sporting, o único clube que detinha este título desde os anos 50, não constituiu novidade para quem prestava alguma atenção às questões do futebol doméstico. A superioridade demonstrada pelos PORTISTAS na conquista do TRI prenunciara o TETRA,que aconteceu normalmente, ainda que com alguns acidentes de percurso, depois da ameaça de um domínio esmagador.
Com poucas alterações no plantel, António Oliveira atacou o TETRA com uma preparação deficiente, mas rapidamente o FC Porto conseguiu um avanço tal que quase tirava o interesse ao campeonato. Só mesmo a sina lisboeta da temporada quatro jogos, quatro derrotas animou a competição. É que a concorrência, incapaz de potenciar os seus recursos, nunca chegou a pôr em perigo o objectivo do FC Porto.
Devido aos compromissos do final da época anterior digressão à Tailândia e a Macau, onde se disputou o Torneio Cidade do Porto -, a pré-época de 1997/98 foi a possível. Em meia dúzia de dias, o trabalho considerado indispensável foi feito numa pressinha, na Suécia, assim como quem dá um recado. Isto depois de os jogadores nem sequer terem pododo gozar os habituais 30 dias de férias.
A LEI DO TRI
Começar a época sem os índices físicos desejados grande parte do trabalho de pré-campanha teve de ser feito já depois do início da competição revelou-se complicado para os DRAGÕES, cujo bom início de Campeonato escondeu carências que a Supertaça pusera a nu e que a decepcionante carreira na Liga dos Campeões (lá iremos) confirmou cabalmente. À medida que foram melhorando as suas capacidades físicas, o FC Porto impôs com naturalidade a lei do mais forte.
Sem surpresas, a lei do TRIvaleu para o TETRA. Feitas as contas, que só são válidas depois de todos terem jogado contra todos duas vezes, não houve dúvidas ou mal-entendidos: ganhou quem tinha de ganhar, porque quando a lógica prevalece vencem os melhores.
VINTE ANOS, 12 TÍTULOS
Vinte Anos após a travessia do deserto, que durou 19 (58/59 a 77/78), o FC Porto festejou o seu 12º título desde que reaprendeu a ganhar. Doze campeonatos ganhos em 20 possíveis (60%!) significaram o ultrapassar de objectivos inimagináveis mesmo quando há três décadas José Maria Pedroto conduziu a equipa à quebra de um jejum histórico. Nos últimos tempos, já por mais de uma vez se tinha ouvido Pinto da Costa dizer que tinha por meta, quando se tornou presidente em Abril de 1982, ganhar um título cada três épocas, porque isso permitir-lhe-ia equiparar o FC Porto aos grandes de Lisboa. Em 1998, depois de nos últimos ter ganho quatro em quatro, o presidente do clube também é presidente da SAD para o futebol e fala no PENTA, sorri e diz que a meta, agora, é vencer o campeonato seguinte. A dinâmica de vitória do FC Porto, aliada ás novas formas de gestão, permite a Pinto da Costa voltar a sonhar com o título europeu, que tinha ficado para trás, havia 11 anos e foi determinante na maneira como o clube passou a encarar os desafios seguintes. Apóa a conquista da Taça dos Campeões Europeus, a 27 de Maio de 1987, o clube rasgou definitivamente os seus horizontes. Desde então que o crescimento não parou. Mais e mais são as palavras de ordem. Então depois do TRI, o facto de ter sido ultrapassada a barreira mítica do TETRAprovou que só mesmo o céu pode ser o limite.