Ele fingiu uma lesao?? Entao isso é tao grave para o atleta, como para o departamento médico, que o tinha por inapto por lesao.Não é para levar à letra a rescisão da justa causa. Foi só uma analogia, ainda que houvesse melhores exemplos... Como rescisão por mútuo acordo ou que essa empresa poderia ceder o seu funcionário a outra. Mas como a empresa teve de fazer algo que não queria optei por essa analogia. Mas a história, na sua essência, é aquela.
Sobre o último parágrafo: já tive pessoas que gosto (familiares próximos e amigos) que já ficaram chateadíssimos com X e não foi por isso que eu tomei dores e fiquei com alergia a X. Mas foi porque considerei que X ou não fez nada de mal ou o que fez não foi um erro tão grave assim que justificasse ostracizar X (não ficar contra X, não foi ficar contra essa pessoa que gosto). E eu não vejo nada de mal naquilo que o VB fez (mais uma vez era de bom tom contar, mas com o feitio e imaturidade que este meu pai tem até eu hesitava) que me fizesse achar que não era pessoa com quem poderia estabelecer uma relação, no mínimo, profissional e cordial. Claramente tenho uma personalidade, noção de profissionalismo e um certo/errado diferente do Chico.
PS: Eu posso compreender e aceitar que o Chico tenha pedido para sair e tenha considerado que o VB fez algo de muito lesivo ao pai (que não fez, mas vamos pornos no lugar do outro como dizes), mas já não posso aceitar que tenha fingido uma lesão para forçar a sua saída a todo o custo. "Só" ter contrato não é "só" ter contrato, é mais: ele queria sair, MAS tem contrato. Não há cá "sós", na minha opinião.
Quando te referes a familiares e amigos, nunca se pode comparar a uma relação de pais/filhos. Mesmo no seio de familiares, existem distâncias. Mas entre pais e filhos é sempre diferente.
Se o teu pai fosse o SC e se tu fosses o Francisco, tomarias partido do clube ou de quem te colocou neste mundo, que em qualquer circunstância irá estar sempre do teu lado para te dar um abraço e acolher??
É nisto a que eu me refiro quanto ao comportamento emocional, diga respeito. O problema aqui foi existir um treinador que treinava o seu próprio filho. É uma instintiva por natureza.
Por pior pai ou mae que eu algum dia eu pudesse ter, e Gracas a Deus, que tenho excelentes pais, NUNCA mas NUNCA, iria olhar para alguém de fora e até mesmo do meu seio familiar, caso tivesse algum comportamento inadequado com os meus pais.
Sejamos realistas. O Francisco se ficasse até iria tentar dar o seu melhor, nao tenho dúvidas, mas o confronto e o lidar diariamente com o atual treinador iria desmotiva-lo naturalmente.