Golfe

jardel

Tribuna Presidencial
10 Outubro 2012
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Depois de vários torneios em que deu muita luta aos melhores da actualidade acho que o Tiger Woods escolheu o sitio certo para voltar a ganhar. Lidera o PGA Championship USA com 4 tacadas. Vamos a meio do 3º dia.
 

n.vasco

Bancada central
9 Dezembro 2013
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Foi uma agradável surpresa ter visto aqui o tópico "Golfe", faço votos para que se mantenha ativo por muito tempo!
Parabéns.
 

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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Tomás Bessa 7.º em Lagos com hole-in-one
Tomás Bessa foi o melhor português no 4.º Palmares Classic, o torneio de 10 mil euros em prémios monetários que inaugurou o 4.º Swing do Portugal Pro Golf Tour de 2018/2019, numa prova em que fez o primeiro “hole-in-one” da sua carreira e arrancou um bom 7.º lugar.

O jogador de Paredes, que vinha de uma recente vitória no Penina, mudou desta vez de ares e mostrou que também pode ter bons resultados num campo completamente diferente, o bem mais aberto e sujeito aos ventos Onyria Palmares Beach & Golf Resort, com deslumbrantes vistas sobre as praias de Lagos.

«O campo estava em ótimas condições, talvez um ou outro green não tão bom mas de modo geral estava muito bom. E estiveram dois dias de sol, mas muito ventosos, em especial o primeiro dia», disse Tomás Bessa à Tee Times Golf, em exclusivo para Record.

Essas condições de jogo mais complicadas fizeram com que os resultados fossem mais baixos do que nas três vezes anteriores em que este circuito passou por este campo desde novembro, à exceção, obviamente, de um certo norte-irlandês que está habituado a jogar nestas condições…

…Falamos de Michael Hoey, “apenas” o campeão do Open de Portugal de 2009 no ventoso Oitavos Dunes em Cascais, vencedor do Alfred Dunhill Links Championship em campos “links” escoceses, onde o raro é não “ventar”, e primeiro classificado no Madeira Islands Open de 2011 no Porto Santo Golf, outro percurso caracterizado pelo vento.

Michael Hoey, com cinco torneios do European Tour, é a prova de que o Portugal Pro Golf Tour tem vindo a ganhar prestígio internacional, sendo encarado como uma excelente preparação para os circuitos principais, numa altura em que não é fácil jogar na Europa por razões meteorológicas.

«Sim, neste torneio a lista de inscritos, para além de ter sido maior (77 participantes) estava mais forte do que nos anteriores. Contou com a presença de antigos vencedores no European Tour, membros do European e do Challenge Tour, assim como muitos outros com bastante qualidade que competem em circuitos satélite como o Alps Tour, o PGA EuroPro Tour e o Pro Golf Tour», confirmou Tomás Bessa.

Mas mesmo num torneio tão “rico” de valores, só mesmo Michael Hoey pareceu não sentir o vento e venceu à vontade com 134 pancadas, 10 abaixo do Par dos percursos Praia e Alvor, após voltas de 70 e 64, para garantir o prémio de 2 mil euros.

Ganhou com uma vantagem clara de 5 pancadas sobre Paul McBride (71+68), o vencedor do anterior torneio do Portugal Pro Golf Tour e o melhor jogador deste circuito no mês de janeiro, que embolsou 1.300 euros.

Mas a presença de craques não intimidou Tomás Bessa, que sente-se confiante. «Mesmo com um “field” assim, o objetivo é claramente ganhar. E embora tenha terminado no 7.° lugar, fiquei bastante satisfeito, pois consegui recuperar e subir várias posições com o resultado do segundo dia», declarou o jogador da Cigala, após voltas de 74 e 67, para um agregado de 141 (-3), que lhe assegurou 500 euros.

Tal como Michael Hoey, o “Brooks Koepka português” veio de trás, pois terminara a primeira volta no 27.º lugar, galgando dez posições em apenas 18 buracos.

Será que necessitou de tempo para adaptar-se ao seu novo taco preferido, dado que tinha partido o “driver” no torneio anterior em que foi 2.º classificado?

«Não, a Ping enviou-me um driver novo, tal e qual o meu, em apenas 48 horas. Foram impecáveis e super profissionais comigo. Estou-lhes muito grato por tudo o que tem feito por mim e pela maneira como me têm tratado», respondeu. A razão prendeu-se mais com as condições de jogo. Para um jogador que bate longe e tem um voo de bola alto, o vento afeta-o mais.

«O jogo esteve bem, tanto no primeiro dia, como no segundo, embora tenha havido uma discrepância grande de resultado. Acontece que no primeiro dia esteve mesmo muito vento, com rajadas a passar os 60 km/h, o que dificultou-me muito o controlo de distância e os putts curtos. Senti que não joguei mal mas falhei em momentos chave. No segundo dia também esteve ventoso, mas bem menos do que no primeiro, e tive a felicidade de fazer o meu primeiro “hole in one” no terceiro buraco (de 140 metros). E estive mentalmente forte nos putts curtos. Foi um dia muito bem conseguido, fiz apenas dois bogeys em dois buracos de Par-5 por más opções de segundo shot. Faz parte e são aprendizagens que ficam registadas para futuramente não cometer os mesmos erros», analisou o jogador de 22 anos.

E é também para estas aprendizagens que serve o Portugal Pro Golf Tour. Seguramente quando em fevereiro for competir no Alps Tour, uma das terceiras divisões europeias, para o qual conseguiu aceder como membro, via Escola de Qualificação, Tomás Bessa irá muito mais rodado e experiente.

O 4.º Palmares Classic contou com 10 portugueses e as suas classificações e resultados foram as/os seguintes, com destaque para o bom 11.º lugar de Miguel Gaspar que ainda ficou abaixo do Par:

7.º Tomas Bessa, 141 (74+67), -3, €500
11.º Miguel Gaspar, 143 (76+67), -1, €400
15.º (empatado) Ricardo Santos, 145 (76+69), +1, €75
15.º (empatado) João Ramos, 145 (71+74), +1, €75
24.º (empatado) Tiago Rodrigues, 147 (73+74), +3
30.º (empatado) Hugo Santos, 148 (77+71), +4
41.º (empatado) Alexandre Abreu, 152 (73+79), +8
50.º (empatado) Rogério Brandão, 154 (75+79), +10
60.º António Sobrinho, 160 (79+81), +16
67.º (empatado) Mickael Carvalho, 170 (89+81), +26
 

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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Tour Championship em Troia – DALE WHITNELL REPETE HISTÓRIA TIAGO CRUZ O MELHOR PORTUGUÊS
O INGLÊS DALE WHITNELL É O CAMPEÃO DO THE TOUR CHAMPIONSHIP EM CONDIÇÕES IDÊNTICAS À VITÓRIA NO CAMPEONATO INTERNACIONAL AMADOR MASCULINO DE PORTUGAL EM 2009. TIAGO CRUZ FOI 3.º A APENAS 1 PANCADA DO PLAY-OFF

Tiago Cruz e os ingleses Dale Whitnell e Matt Ford partiram empatados na frente para o último dia do The Tour Championship e no final da volta decisiva foi Whitnell a embolsar os cinco mil euros destinados ao campeão, do total de 25 mil que estiveram em jogo nesta etapa final do Portugal Pro Golf Tour (PPGT) de 2018 / 2019.

O inglês de 30 anos somou o seu terceiro título (o segundo consecutivo) nesta temporada no PPGT, mas o êxito de hoje (Domingo), no Troia Golf, remeteu-o sobretudo para algo que tinha feito há dez anos neste mesmo palco.

«Isto traz-me memórias do que vivi aqui em Troia há dez anos, quando ganhei o Campeonato Internacional Amador Masculino de Portugal de forma muito idêntica. Os 2 birdies nos dois últimos buracos, depois de ter perdido 1 pancada no buraco 16 foram muito importantes. E depois, no play-off fiz um grande drive, seguido de um bom ferro-8 para ficar a 4,5 metros da bandeira, o George não conseguiu fazer birdie e foi suficiente para eu ganhar», disse Dale Whitnell à SportTV.

É realmente incrível que em 2009, também no Troia Golf, Dale Whitnell tenha ganho o Campeonato Internacional Amador Masculino de Portugal num play-off para bater Jamie Abott. A história às vezes repete-se e o inglês, em declarações ao Gabinete de Imprensa da PGA de Portugal, assegura que «nem em Inglaterra» tem colecionado «tantos títulos profissionais».

O campeão tinha empatado no final das três voltas regulamentares com o seu compatriota George Bloor, com 207 pancadas, 9 abaixo do Par; Whitnell com voltas de 67, 71 e 69; Bloor com rondas de 72, 68 e 67. No play-off Whitnell sacou o seu terceiro birdie seguido para se impor.

Dale Whitnell tinha ganho em fevereiro o 6.º Palmares Classic e na semana passada o 2.º Amendoeira O’Connor Classic, sendo espantoso ser bem-sucedido em três percursos de características diferentes.

«Eu próprio fiquei surpreendido com a vitória no O’Connor porque não é um campo onde eu pensaria sair-me bem, mas o meu jogo está em forma, estou a drivar bem, os meus ferros estão bons e o meu jogo curto tem estado fantástico», acrescentou o inglês que se juntou ao holandês Lars Van Meijel e ao luso-suíço Raphael de Sousa como os únicos a terem conquistado três títulos no PPGT de 2018 / 2019.

Quem ficou esta época “em branco” foi Tiago Cruz, pois o seu último título remonta a janeiro de 2018, ou seja, referente à temporada de 2017 / 2018. Mas o antigo bicampeão nacional lutou bastante pelos 5 mil euros e pelos cinco convites para o Challenge Tour de 2019 do campeão.

O profissional do Club de Golf do Estoril integrou o grupo dos 3.º classificados, com 208 pancadas, 8 abaixo do Par, ficando a apenas 1 de ir a play-off.

O seu calcanhar de Aquiles foi 1 triplo-bogey no buraco 9: «Saí de ferro-2 mas dei-lhe uma rosca e foi parar ao campo de treino. Na bola provisória abri um bocadinho e fui parar à areia numa moita e tive de dropar, e só depois fiz o shot ao green e 2 putts».

Noutras alturas o jogador do BiG poderia ter baixado os braços, mas apesar de admitir que foi um rude golpe, conseguiu recompor-se e terminou em grande estilo: «Não consegui o objetivo que era o 1.º lugar mas joguei bem. Fiz um erro bastante grave no buraco 9 e a este nível não se pode cometer erros destes. Mas depois ainda fiz 3 birdies nos últimos três buracos para tentar chegar à liderança. Em termos globais, estou satisfeito com este torneio».

Tiago Cruz assinou cartões de 70, 68 e 70, e empatou com o irlandês John-Ross Galbraith (69+70+69), o inglês Matt Ford (69+69+70), o holandês Lars Van Meijel (68+72+68) e o sueco Hannes Ronneblad (74+69+65). Cada um recebeu 1.500 euros.

Esta última volta de 65 (-7) do escandinavo passou a ser o novo recorde do campo do Troia Golf, superando as 66 (-6) da primeira volta de Tomás Silva e Richard Mansell.

Entre os 54 participantes, 13 eram portugueses e para além de Tiago Cruz, também Tomás Bessa terminou no top-10, no 8.º lugar, com 210 pancadas, 6 abaixo do Par, juntando rondas de 71,71 e 68, para um cheque de 800 euros.

O campeão nacional Tomás Silva, que liderava no final da primeira volta, tombou para o 14.º lugar, mas ainda logrou ficar abaixo do Par, com 215 (66+74+75), -1, que lhe valeu um prémio de 437,5 euros.

O The Tour Championship encerrou o circuito sancionado pela PGA de Portugal, Federação Portuguesa de Golfe e pelo britânico Jamega Pro Golf Tour. Os dois promotores, José Correia e Gary Harris, prometeram que o PPGT irá regressar em novembro para a temporada de 2019 /2020. «Contamos apresentar muitas novidades», afirmou José Correia, igualmente presidente da PGA de Portugal.

Alexandre Barroso, diretor do Troia Golf, na cerimónia de entrega de prémios, agradeceu aos jogadores a qualidade que apresentaram: «-9 é um bom resultado. Quando o Open de Portugal do European Tour foi aqui jogado o campo ganhou a fama de monstro. Obrigado por terem provado o contrário».