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Apesar de ter iniciado a sua actividade no clube em 1955, o Hóquei em Patins do FC Porto só celebrou a conquista do seu primeiro troféu nacional em 1982/83. Foi por essa altura que se assistiu ao «boom» do Hóquei em Patins do FC Porto, com a conquista dos primeiros títulos a trazer ainda maior entusiasmo em torno da modalidade.
O Pavilhão Américo de Sá estava quase sempre lotado em dias de jogo e os adeptos acompanhavam com grande entusiasmo os relatos da rádio, principalmente dos jogos das competições europeias. Embalada pela conquista da Taça das Taças da época anterior (o primeiro título internacional da história do FC Porto), a equipa de Hóquei em Patins começava aí a sua saga de conquista de títulos nacionais e internacionais. Depois de eliminar o Sporting nas meias-finais da prova, o FC Porto necessitava de derrotar o seu outro eterno rival, o Benfica, para conquistar a edição de 1982/83 da Taça de Portugal. A primeira mão disputou-se num lotadíssimo Pavilhão Américo de Sá e o FC Porto não começou nada bem porque aos 5 minutos já perdia por 2-0. Apesar de logo ter reduzido a diferença, uma entrada em jogo demasiado ansiosa levou o FC Porto a ir para o intervalo a perder 2-1. Contudo, uma segunda parte fantástica, com grandes exibições de António Vale e Vítor Hugo, permitiu ao FC Porto, além da reviravolta no marcador, estabelecer uma diferença de golos condizente com a expectativa e entusiasmo com que os adeptos seguiram a partida no pavilhão das Antas. Apesar de a meio da segunda parte o Benfica ainda ter reduzido para 5-3, o FC Porto fez uma ponta final fabulosa e marcou por mais três vezes.
No final, cinco golos de diferença (8-3) davam grande confiança e margem suficiente para encarar a visita à Luz com optimismo.
1ª mão: FC Porto - 8, Benfica - 3
FC Porto: Domingos, Fanan, Alves, Vítor Hugo (3), Vítor Bruno (3), António Vale (2), David Reis e Rui Coelho;
Benfica: António Fernandes, Fernando Pereira, José Carlos, Piruças, Picas (2), Leste (1) e Cristiano;
Na 2ª mão, e apesar de o Benfica na altura também ser muito forte em sua casa, uma derrota por 7-4 não impediu o FC Porto de conquistar a primeira Taça de Portugal do seu historial. No jogo da Luz, o Benfica foi para o intervalo a vencer por apenas 3-2, o que não fazia prever uma segunda parte dramática para o FC Porto. O nervosismo e, consequentemente, algumas perdas de bola deram a possibilidade ao Benfica de se colocar a vencer por 6-2, ou seja, os encarnados ficavam a apenas um golo de reduzir a desvantagem trazida das Antas. Apesar de Fanan, num livre directo, ainda ter reduzido para 6-3, o Benfica voltaria a marcar e a colocar grande incerteza no resultado quando faltavam apenas 3 minutos para o jogo terminar. Um golo separava o FC Porto do seu primeiro título nacional. Foi a altura perfeita para convocar o génio de Vítor Hugo. O hoquista do FC Porto, depois de um fantástico «slalom», colocou o resultado em 7-4 e acabou com o sofrimento desses intermináveis 3 minutos de jogo. O FC Porto acabaria por vencer por dois golos de diferença (12-10) o conjunto das duas mãos da final.
Uma vitória celebradíssima que levou uma pequena multidão (na foto) a esperar pela equipa em Campanhã. A chegada da comitiva do FC Porto instalou a confusão na gare, com os sócios e adeptos a felicitarem os jogadores pela conquista da primeira Taça de Portugal de Hóquei em Patins da história do clube. Depois desse primeiro troféu, seguiram-se mais 11 Taças de Portugal (a última foi conquistada na época anterior).
2ª mão: Benfica - 7, FC Porto - 4
Benfica: António Fernandes, Fernando Pereira (2), José Carlos, Picas (4), Piruças, Leste (1), Cristiano e Oliveira;
FC Porto: Domingos, Fanan (1), Alves, Vítor Hugo (2), Vítor Bruno, António Vale (1), David Reis e Rui Coelho;
Fonte: paixaopeloporto.blogspot
O Pavilhão Américo de Sá estava quase sempre lotado em dias de jogo e os adeptos acompanhavam com grande entusiasmo os relatos da rádio, principalmente dos jogos das competições europeias. Embalada pela conquista da Taça das Taças da época anterior (o primeiro título internacional da história do FC Porto), a equipa de Hóquei em Patins começava aí a sua saga de conquista de títulos nacionais e internacionais. Depois de eliminar o Sporting nas meias-finais da prova, o FC Porto necessitava de derrotar o seu outro eterno rival, o Benfica, para conquistar a edição de 1982/83 da Taça de Portugal. A primeira mão disputou-se num lotadíssimo Pavilhão Américo de Sá e o FC Porto não começou nada bem porque aos 5 minutos já perdia por 2-0. Apesar de logo ter reduzido a diferença, uma entrada em jogo demasiado ansiosa levou o FC Porto a ir para o intervalo a perder 2-1. Contudo, uma segunda parte fantástica, com grandes exibições de António Vale e Vítor Hugo, permitiu ao FC Porto, além da reviravolta no marcador, estabelecer uma diferença de golos condizente com a expectativa e entusiasmo com que os adeptos seguiram a partida no pavilhão das Antas. Apesar de a meio da segunda parte o Benfica ainda ter reduzido para 5-3, o FC Porto fez uma ponta final fabulosa e marcou por mais três vezes.
No final, cinco golos de diferença (8-3) davam grande confiança e margem suficiente para encarar a visita à Luz com optimismo.
1ª mão: FC Porto - 8, Benfica - 3
FC Porto: Domingos, Fanan, Alves, Vítor Hugo (3), Vítor Bruno (3), António Vale (2), David Reis e Rui Coelho;
Benfica: António Fernandes, Fernando Pereira, José Carlos, Piruças, Picas (2), Leste (1) e Cristiano;
Na 2ª mão, e apesar de o Benfica na altura também ser muito forte em sua casa, uma derrota por 7-4 não impediu o FC Porto de conquistar a primeira Taça de Portugal do seu historial. No jogo da Luz, o Benfica foi para o intervalo a vencer por apenas 3-2, o que não fazia prever uma segunda parte dramática para o FC Porto. O nervosismo e, consequentemente, algumas perdas de bola deram a possibilidade ao Benfica de se colocar a vencer por 6-2, ou seja, os encarnados ficavam a apenas um golo de reduzir a desvantagem trazida das Antas. Apesar de Fanan, num livre directo, ainda ter reduzido para 6-3, o Benfica voltaria a marcar e a colocar grande incerteza no resultado quando faltavam apenas 3 minutos para o jogo terminar. Um golo separava o FC Porto do seu primeiro título nacional. Foi a altura perfeita para convocar o génio de Vítor Hugo. O hoquista do FC Porto, depois de um fantástico «slalom», colocou o resultado em 7-4 e acabou com o sofrimento desses intermináveis 3 minutos de jogo. O FC Porto acabaria por vencer por dois golos de diferença (12-10) o conjunto das duas mãos da final.
Uma vitória celebradíssima que levou uma pequena multidão (na foto) a esperar pela equipa em Campanhã. A chegada da comitiva do FC Porto instalou a confusão na gare, com os sócios e adeptos a felicitarem os jogadores pela conquista da primeira Taça de Portugal de Hóquei em Patins da história do clube. Depois desse primeiro troféu, seguiram-se mais 11 Taças de Portugal (a última foi conquistada na época anterior).
2ª mão: Benfica - 7, FC Porto - 4
Benfica: António Fernandes, Fernando Pereira (2), José Carlos, Picas (4), Piruças, Leste (1), Cristiano e Oliveira;
FC Porto: Domingos, Fanan (1), Alves, Vítor Hugo (2), Vítor Bruno, António Vale (1), David Reis e Rui Coelho;
Fonte: paixaopeloporto.blogspot