Impacto económico do Covid-19

Branco

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MiguelDeco disse:
Claro que é normal. Como o Branco disse num mítico dia, é uma questão de "cultura".
Eles estão habituados e não há forma de tirar um brinquedo a estes meninos..
Para eles é um direito fundamental, e se a sociedade deles (que é democrática) entende a porte de armas como tal, não vou ser eu a criticar (já que nem americano sou e em nada sou prejudicado por isso), eles vivem como entendem que devem viver.
 

MiguelDeco

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Branco disse:
Para eles é um direito fundamental, e se a sociedade deles (que é democrática) entende a porte de armas como tal, não vou ser eu a criticar (já que nem americano sou e em nada sou prejudicado por isso), eles vivem como entendem que devem viver.
Verdade. Já me tinhas dito isso.
Só te falta agora aplicar o teu próprio critério a outras culturas e outros hábitos culturais. Já não falta tudo.
 

Branco

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MiguelDeco disse:
Verdade. Já me tinhas dito isso.
Só te falta agora aplicar o teu próprio critério a outras culturas e outros hábitos culturais. Já não falta tudo.
Como assim ?

Com que outras culturas é que achas que estou a ser injusto ?
 

MiguelDeco

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Branco disse:
Como assim ?

Com que outras culturas é que achas que estou a ser injusto ?
Já te disse no outro dia, quem sabe talvez possas responder-me ao que escrevi nessa altura.
 

Branco

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MiguelDeco disse:
Já te disse no outro dia, quem sabe talvez possas responder-me ao que escrevi nessa altura.
Eu recordo-me de termos tido uma conversa sobre obesidade e tabagismo, em como tu achavas que eram comparáveis com a pandemia, não me recordo de termos falado sobre outras culturas que não a americana.
 

sirmister

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Branco disse:
Esta questão de quando abrir a economia é uma questão complicada, eu acho que no caso americano e dado o funcionamento normal do país deles é uma questão que diz respeito a cada estado, no entanto isso não invalida que a mesma possa ser mal tomada pelo governador em causa, seja num sentido ou no outro.

Já no que se refere ao Trump, é normal que como presidente ele queira a economia aberta o mais cedo possivel, no entanto ele legalmente não pode obrigar nenhum dos governadores a abrir o seu estado, como tal o único recurso que tem é fazer pressão pública.

Obviamente que isto tudo nada tem a ver com o mais importante, que é se eles realmente estão em condições de abrir a economia dentro de uma perspectiva de saúde pública, sendo que a dado momento mesmo isso torna-se secundário se as consequências de uma crise económica já se perspectivam piores que manter a quarentena.

Eu diria que pelo que conheço dos EUA era de abrir os estados e manter os clusters tipo NY fechados mais tempo, porque fora alguns centros populacionais de grande densidade, a maioria da população americana vive dispersa, assim sendo e com medidas tipo uso obrigatório de máscara e continuar os testes em massa, não me parece que eles (ou nós) tenhamos grande alternativa.
Os estados têm grande autonomia, e é logico que uns abram mais cedo que outros, há estados com muito poucos casos. NY e NJ são um caso há parte do resto.
 

Devenish

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Um exemplo do que poderá vir a ser o futuro próximo ou seja o feitiço virar-se contra o feiticeiro - apesar de algumas críticas à China serem falaciosas outras são verdadeiras tal como esta; foram lestos a fechar Hubei do resto da China mas não foram lestos a informar o mundo do que se passava e o caos mundial vai obrigar a uma reformulação económica da qual a China poderá ser vítima maior num futuro ainda não próximo mas que poderá acontecer.

Este é o link, os comentários acima são da minha responsabilidade.


https://www.jornaldenegocios.pt/economia/coronavirus/detalhe/covid-19-japao-paga-as-empresas-para-retirarem-producao-da-china-em-resposta-a-pandemia?ref=DET_maislidas
 

Morais

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Devenish disse:
Um exemplo do que poderá vir a ser o futuro próximo ou seja o feitiço virar-se contra o feiticeiro - apesar de algumas críticas à China serem falaciosas outras são verdadeiras tal como esta; foram lestos a fechar Hubei do resto da China mas não foram lestos a informar o mundo do que se passava e o caos mundial vai obrigar a uma reformulação económica da qual a China poderá ser vítima maior num futuro ainda não próximo mas que poderá acontecer.

Este é o link, os comentários acima são da minha responsabilidade.


https://www.jornaldenegocios.pt/economia/coronavirus/detalhe/covid-19-japao-paga-as-empresas-para-retirarem-producao-da-china-em-resposta-a-pandemia?ref=DET_maislidas
Muito interessante esse artigo e deslocaliza a triangulação China-EUA-Europa pois quase só fala disso muito pouco de reflexos de paragens.
Sinceramente não sei dizer o que vai ocorrer mas que algo acontecerá não tenho dúvidas,o Mundo vai mudar bastante é apenas uma previsão nada além disso,ainda vivemos o momento e as coisas não estão muito claras.
 

Morais

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Aliás complementando é bom relembramos que no início do ano passado celebramos digo UE um tremendo acordo comercial com o Japão e com eliminações tarifárias graduais.Nós que por vezes e com razão reclamamos de bastante inércia por parte da UE em dar respostas nessa tiveram bem até em virtude da saída do Reino Unido.
Tomara que a UE saiba aproveitar o momento e avançar mais nesse acordo que me parece vantajoso para a UE e também para o Japão.
Embora pelo que tenho visto aliás não visto é que para o cargo da ex Secretária Geral de Política Interna a Federica Mogherini ,entrou um catalão que sinceramente pouca gente o deve ter visto ,o homem é invisível.mudo,inodoro um tal que dizem apelidar de Josef Borrell (caro distinto senhor seu mandato já começou).

Relembrando:

https://exame.abril.com.br/economia/ue-e-japao-entra-em-vigor-acordo-que-cria-maior-zona-comercial-do-mundo/
 

sirmister

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Cheue disse:
https://i.imgur.com/JaZ14Ln.png
'Armed conservative protesters rally at the state capitol in Lansing, Michigan on April 15, 2020'
---
Protestos 'contra' o lockdown.
genial.
tudo normal btw...
Os russos é que estão a organizar isso


https://twitter.com/aaronjmate/status/1251298528531537920
 

MiguelDeco

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Branco disse:
Eu recordo-me de termos tido uma conversa sobre obesidade e tabagismo, em como tu achavas que eram comparáveis com a pandemia, não me recordo de termos falado sobre outras culturas que não a americana.
MiguelDeco disse:
Vou ser sincero, de todas as respostas que pudesses dar, não contava que viesses com o argumento da cultura. Deixa-me fazer-te uma pequena provocação. Ainda bem que não fazias parte da equipa de aconselhamento do Abraham Lincoln. É que a escravidão também fazia parte da cultura de alguns países, principalmente nos E.U.A. Como por exemplo a corrupção tem o seu quê de cultural no nosso país. Assim como a mutilação genital feminina em alguns países africanos, assim como a subjugação da mulher no islamismo. E por aí fora..

Portanto, colocando-te uma questão simples, concordas com isto tudo que mencionei ou aí o aspecto cultural, e a desculpa do "se a nós não nos incomoda é porque não importa", também se aplica? Ou será que a sociedade está em permanente evolução e como tal temos que combater estes comportamentos abjectos na sua totalidade?

A segunda parte. Referes que ninguém apontou uma arma à cabeça das pessoas para fumarem ou alimentar-se mal. Mas a questão não está na liberdade individual. Nem tão pouco na publicidade enganosa. O problema está que um setor (foi o tabagista, mas amanhã poderá muito bem ser o alimentar) ocultaram deliberadamente que o uso e consumo dessas substâncias tinha um efeito mortal. Isso não é publicidade enganosa meu caro. Isso é um crime. Um crime pelo qual nunca ninguém foi preso e que originou o n.º de mortes que infelizmente todos sabemos que aconteceram e acontecerão. E deixa-me uma última provocação, ainda bem que não fazias parte dos juízes que julgaram estes fulanos das indústrias do tabaco. Senão nem as indemnizações tinham pago. Afinal, ninguém os mandou fumar. E falar em legislação nacional contra interesses de grandes corporações capitalistas é de rir.. Queres um exemplo? Vê o caso da tentativa de legislação da U.E contra o plástico. Vê o que anda a fazer a coca cola por exemplo.

Novamente, deixa-me colocar-te uma questão simples.
Se daqui a uns anos, se descobrir que o uso abusivo de pesticidas ou do aspartame provoca cancro, e no cenário possível de ter sido encoberto por uma multinacional, de quem terá sido a culpa? De quem escondeu essa informação, do estado ou de quem comeu?

Por fim, tu que és uma das pessoas mais sensatas que durante bastante tempo eu aqui li, acreditas mesmo nisto que escreveste?

"A mortalidade dessas duas vertentes nesse país, a obesidade e o tabagismo, são problemas que só os cidadãos do mesmo podem avaliar, se não acharem relevante, não faz sentido que nós os obriguemos a achar porque em nada isso nos prejudica."

Duas das maiores causas de morte mundial e tu achas que são problemas que têm que ser validados pelo povo? Se o povo não validar é porque não é relevante? Então onde está a coerência e a defesa do valor da vida humana neste caso? Então a saúde pública é algo que se entrega ao sabor da opinião pública? Desculpa mas isto que disseste é uma absoluta barbaridade. E que apenas demonstra que a barragem ideológica não existe apenas do lado comunista.
 

Branco

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Ok, mas continuo a defender o mesmo e a não perceber a tua argumentação, acho que tudo o que apontas aí nada tem a ver com a questão da legalidade do porte de armas, que de forma democrática é lei nos EUA.

Enquanto a maioria dos americanos defender esse direito não faz sentido reclamar do mesmo sendo estrangeiro (e por isso mesmo sem ter impacto na sua vida), que a minoria americana que não gosta reclame até mudar isso acho normal, mas continuo sem perceber porque achas que a opinião de um não americano é relevante nesse particular e porque isso te causa comichão.

E de lembrar que a nossa discussão começou porque comparaste a pandemia com questões como a obesidade e o tabagismo, que novamente e vou repetir, são resultado de decisões democráticas dos americanos e com consequências apenas para os seus cidadão, ou seja em nada são comparáveis a uma pandemia à qual ninguém aderiu voluntariamente.
 

MiguelDeco

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Branco disse:
Ok, mas continuo a defender o mesmo e a não perceber a tua argumentação, acho que tudo o que apontas aí nada tem a ver com a questão da legalidade do porte de armas, que de forma democrática é lei nos EUA.

Enquanto a maioria dos americanos defender esse direito não faz sentido reclamar do mesmo sendo estrangeiro (e por isso mesmo sem ter impacto na sua vida), que a minoria americana que não gosta reclame até mudar isso acho normal, mas continuo sem perceber porque achas que a opinião de um não americano é relevante nesse particular e porque isso te causa comichão.

E de lembrar que a nossa discussão começou porque comparaste a pandemia com questões como a obesidade e o tabagismo, que novamente e vou repetir, são resultado de decisões democráticas dos americanos e com consequências apenas para os seus cidadão, ou seja em nada são comparáveis a uma pandemia à qual ninguém aderiu voluntariamente.
Não vais poder continuar a ficar sem responder eternamente.

És contra a mutilação genital feminina? Sim ou não? É um hábito de cultura aceitável segundo essa tua lógica de que se não nos incomoda não tem problema nenhum? Quero entender a tua coerência de aceitação de diversos hábitos culturais. Já sei que os americanos tu entendes, quero é tentar entender o resto do teu critério.
Aliás, como tu sabes, a escravatura também foi lei nos EUA. E que mudou (da forma que sabemos como) porque graças à razão, lógica e bom senso existiram pessoas que combateram essa anormalidade. O combate permanece nestas mesmas eras, e cada um escolhe o seu lado da barricada.

Quanto ao resto, não vou esperar mais honestidade intelectual da tua parte quando tu dizes que as consequências do capitalismo selvagem apenas se aplicam aos americanos. Como se a destruição da saúde pública e do ambiente provocada por parte das grandes corporações americanas não tivesse tido influência no Mundo inteiro. Aliás, mantendo o teu registo de coerência de afirmar que a questão das armas não tem influência no mundo. Quando te esqueces, ou fazes de esquecido, para não recordar que algumas guerras começaram com falsos pretextos exactamente para responder ás necessidades de um sector que depende de...
venda de armamento
Será que a mentalidade belicista que é lei neste país teve alguma influência nisto? A esta não precisas responder que eu já sei a resposta.
 

Branco

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MiguelDeco disse:
Não vais poder continuar a ficar sem responder eternamente.

És contra a mutilação genital feminina? Sim ou não? É um hábito de cultura aceitável segundo essa tua lógica de que se não nos incomoda não tem problema nenhum? Quero entender a tua coerência de aceitação de diversos hábitos culturais. Já sei que os americanos tu entendes, quero é tentar entender o resto do teu critério.
Aliás, como tu sabes, a escravatura também foi lei nos EUA. E que mudou (da forma que sabemos como) porque graças à razão, lógica e bom senso existiram pessoas que combateram essa anormalidade. O combate permanece nestas mesmas eras, e cada um escolhe o seu lado da barricada.

Quanto ao resto, não vou esperar mais honestidade intelectual da tua parte quando tu dizes que as consequências do capitalismo selvagem apenas se aplicam aos americanos. Como se a destruição da saúde pública e do ambiente provocada por parte das grandes corporações americanas não tivesse tido influência no Mundo inteiro. Aliás, mantendo o teu registo de coerência de afirmar que a questão das armas não tem influência no mundo. Quando te esqueces, ou fazes de esquecido, para não recordar que algumas guerras começaram com falsos pretextos exactamente para responder ás necessidades de um sector que depende de...
venda de armamento
Será que a mentalidade belicista que é lei neste país teve alguma influência nisto? A esta não precisas responder que eu já sei a resposta.

Tu misturas coisas que em nada são equivalentes, nada do que referes faz sentido.

A mutilação genital feminina é praticada em paises não democráticos e ilegal em todos os outros, e logicamente que não sou a favor.

A escravatura foi legal nos EUA quando mulheres e minorias étnicas não podiam votar, não existia democracia na plenitude.

E em ambos os casos que atrás apontei para além do défice democrático há também uma questão da falsa equivalência moral, em momento algum a legalidade do porte de armas representa uma restrição de direitos de terceiros, ao contrário dos dois casos que apontas.

E a questão das corporações americanas também não percebo porque a metes no meio disto, isto começou por ser uma discussão sobre a pandemia e depois tu comparaste isso com o tabagismo e a obesidade, agora já vai no comportamento das multinacionais americanas, é uma confusão.

Para simplificar isto, a pandemia é uma situação que a ser responsabilidade de alguém certamente não será dos americanos, a questão do uso do porte de armas é uma questão que só diz respeito aos cidadãos americanos por muito bizarra que seja para nós, e o resto, bem o resto podem até ser coisas que tu não gostas na sociedade americana, mas são coisas que não possuem qualquer relação com a pandemia ou com o porte legal de armas.
 

MiguelDeco

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Branco disse:
Tu misturas coisas que em nada são equivalentes, nada do que referes faz sentido.

A mutilação genital feminina é praticada em paises não democráticos e ilegal em todos os outros, e logicamente que não sou a favor.

A escravatura foi legal nos EUA quando mulheres e minorias étnicas não podiam votar, não existia democracia na plenitude.

E em ambos os casos que atrás apontei para além do défice democrático há também uma questão da falsa equivalência moral, em momento algum a legalidade do porte de armas representa uma restrição de direitos de terceiros, ao contrário dos dois casos que apontas.

E a questão das corporações americanas também não percebo porque a metes no meio disto, isto começou por ser uma discussão sobre a pandemia e depois tu comparaste isso com o tabagismo e a obesidade, agora já vai no comportamento das multinacionais americanas, é uma confusão.

Para simplificar isto, a pandemia é uma situação que a ser responsabilidade de alguém certamente não será dos americanos, a questão do uso do porte de armas é uma questão que só diz respeito aos cidadãos americanos por muito bizarra que seja para nós, e o resto, bem o resto podem até ser coisas que tu não gostas na sociedade americana, mas são coisas que não possuem qualquer relação com a pandemia ou com o porte legal de armas.
Agora fizeste-me rir. Então os fulanos que são abatidos nas escolas resultantes desta lei absurda não têm nenhum direito restringido? Aqui concordo contigo, tirando o direito à vida não têm mais nenhum direito restringido. E futuramente não têm mais nenhum certamente.

Quanto à mgf, ela acontece em países como a Índia, por exemplo. Mas isso não importa. O que importa é o teu argumento de que é um hábito cultural que se não afecta estranhos, então é porque está correto. O assunto político não é relevante.

Quanto ao resto, não é nada uma confusão, é apenas uma demonstração da tua incoerência. Se por um lado farás coro com esta malta que agora pedirá que os chineses paguem por estes danos que aconteceram, por outro lado farás parte do mesmo coro que assobiará para  o lado na intervenção dos americanos numa realidade de mortalidade que comparada com o corona vírus só mesmo em brincadeira. Mas não se pense que somos todos tolinhos e que não existe memória histórica.
 

Morais

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Conselho Europeu discute a 23 de abril pacote de apoio aprovado pelo Eurogrupo

Ânia Ataíde 10 Abril 2020, 13:47

Na agenda da reunião dos Chefes de Estado e de Governo da União Europeia estará o pacote de apoio de 540 mil milhões de euros acordado pelo Eurogrupo, mas também a criação de um “fundo de recuperação”, cujos mecanismos legais e de financiamento, os ministros das Finanças deixaram nas mãos dos líderes europeus. Alguns países voltam a defender o financiamento através de emissão de dívida comum, outros de novas formas de financiamento.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, convocou uma videoconferência entre os Chefes de Estado e Governos para o dia 23 de abril para discutir o pacote de apoio económico e social no valor de 540 mil milhões de euros aprovado na quinta-feira pelos ministros das Finanças europeus.


“É o momento de preparar o terreno para uma recuperação económica robusta. Este plano deve relançar as nossas economias enquanto promove a convergência económica da União Europeia. O orçamento da União Europeia terá que desempenhar um papel significativo aqui”, disse Charles Michel, numa declaração divulgada esta sexta-feira.

O líder do Conselho Europeu explica que está a trabalhar com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para um “quadro de referência e pano de ação” que permita “garantir o bem-estar de todos os europeus e trazer de volta a União Europeia a um crescimento forte, sustentável e inclusivo, com base numa estratégia verde e digital”.

Na agenda da reunião do Conselho Europeu estará a linha de financiamento do Mecanismo Europeu de Estabilidade, livre de condicionalidades desde que seja destinado “direta ou indiretamente de cuidados de saúde, tratamentos e prevenção” relacionadas com a Covid-19. O montante disponível será de 2% do PIB de cada país no final de 2019 e ficará disponível dentro de duas semanas.

Charles Michel recorda também que o Eurogrupo acordou ainda sobre o programa SURE proposto pela Comissão Europeia, de cerca de 100 mil milhões de euros, para a apoiar o emprego, assim como o fundo de garantia pan-europeu de 25 mil milhões de euros, através do Banco Europeu de Investimento reuniu consenso, permitindo o apoio de 200 mil milhões de euros de financiamento para pequenas e médias empresas.

O acordo de princípio do Eurogrupo abriu ainda caminho à criação de uma “fundo de recuperação” para “garantir uma recuperação económica europeia robusta em todos os Estados-Membros”, assinala Charles Michel.

Porém, os ministros das Finanças deixaram à consideração dos Chefes de Estado e Governo, a forma de financiamento deste fundo, que funcionaria temporariamente, sendo “direcionado e proporcional” às despesas extraordinárias provocadas pelo novo coronavírus.

Durante a conferência de imprensa, após a reunião de ontem, o presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, que frisou que “o próximo orçamento da União Europeia será uma componente essencial desta tragédia”, salientou que caberá aos líderes europeus a decisão sobre “os aspectos legais, práticos e financeiros”.

“Alguns Estados-Membros expressaram a opinião de que deve ser alcançado através da emissão de dívida comum, outros Estados-Membros disseram que deveriam ser encontradas formas alternativas”, realçou.

Esta semana, o Comissário europeu para Orçamento, Johannes Hahn, sinalizou que a Comissão Europeia está a estudar a possibilidade de aumentar temporariamente o teto máximo dos montantes anuais das dotações para pagamentos do Orçamento da União Europeia, com o objetivo de libertar mais 1,5 mil milhões de euros para investimento durante os primeiros três anos do Quadro Financeiro Plurianual.

O Orçamento da União Europeia é financiado em 98% por recursos próprios e o montante total tem que cobrir os pagamentos anuais, não podendo as dotações exceder 1,2% do RNB da União Europeia, mas segundo esta proposta o teto máximo passaria a ser temporariamente de 2%.

Fonte:Jornal Económico

 

Hulk27

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Morais disse:
Conselho Europeu discute a 23 de abril pacote de apoio aprovado pelo Eurogrupo

Ânia Ataíde 10 Abril 2020, 13:47

Na agenda da reunião dos Chefes de Estado e de Governo da União Europeia estará o pacote de apoio de 540 mil milhões de euros acordado pelo Eurogrupo, mas também a criação de um “fundo de recuperação”, cujos mecanismos legais e de financiamento, os ministros das Finanças deixaram nas mãos dos líderes europeus. Alguns países voltam a defender o financiamento através de emissão de dívida comum, outros de novas formas de financiamento.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, convocou uma videoconferência entre os Chefes de Estado e Governos para o dia 23 de abril para discutir o pacote de apoio económico e social no valor de 540 mil milhões de euros aprovado na quinta-feira pelos ministros das Finanças europeus.


“É o momento de preparar o terreno para uma recuperação económica robusta. Este plano deve relançar as nossas economias enquanto promove a convergência económica da União Europeia. O orçamento da União Europeia terá que desempenhar um papel significativo aqui”, disse Charles Michel, numa declaração divulgada esta sexta-feira.

O líder do Conselho Europeu explica que está a trabalhar com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para um “quadro de referência e pano de ação” que permita “garantir o bem-estar de todos os europeus e trazer de volta a União Europeia a um crescimento forte, sustentável e inclusivo, com base numa estratégia verde e digital”.

Na agenda da reunião do Conselho Europeu estará a linha de financiamento do Mecanismo Europeu de Estabilidade, livre de condicionalidades desde que seja destinado “direta ou indiretamente de cuidados de saúde, tratamentos e prevenção” relacionadas com a Covid-19. O montante disponível será de 2% do PIB de cada país no final de 2019 e ficará disponível dentro de duas semanas.

Charles Michel recorda também que o Eurogrupo acordou ainda sobre o programa SURE proposto pela Comissão Europeia, de cerca de 100 mil milhões de euros, para a apoiar o emprego, assim como o fundo de garantia pan-europeu de 25 mil milhões de euros, através do Banco Europeu de Investimento reuniu consenso, permitindo o apoio de 200 mil milhões de euros de financiamento para pequenas e médias empresas.

O acordo de princípio do Eurogrupo abriu ainda caminho à criação de uma “fundo de recuperação” para “garantir uma recuperação económica europeia robusta em todos os Estados-Membros”, assinala Charles Michel.

Porém, os ministros das Finanças deixaram à consideração dos Chefes de Estado e Governo, a forma de financiamento deste fundo, que funcionaria temporariamente, sendo “direcionado e proporcional” às despesas extraordinárias provocadas pelo novo coronavírus.

Durante a conferência de imprensa, após a reunião de ontem, o presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, que frisou que “o próximo orçamento da União Europeia será uma componente essencial desta tragédia”, salientou que caberá aos líderes europeus a decisão sobre “os aspectos legais, práticos e financeiros”.

“Alguns Estados-Membros expressaram a opinião de que deve ser alcançado através da emissão de dívida comum, outros Estados-Membros disseram que deveriam ser encontradas formas alternativas”, realçou.

Esta semana, o Comissário europeu para Orçamento, Johannes Hahn, sinalizou que a Comissão Europeia está a estudar a possibilidade de aumentar temporariamente o teto máximo dos montantes anuais das dotações para pagamentos do Orçamento da União Europeia, com o objetivo de libertar mais 1,5 mil milhões de euros para investimento durante os primeiros três anos do Quadro Financeiro Plurianual.

O Orçamento da União Europeia é financiado em 98% por recursos próprios e o montante total tem que cobrir os pagamentos anuais, não podendo as dotações exceder 1,2% do RNB da União Europeia, mas segundo esta proposta o teto máximo passaria a ser temporariamente de 2%.

Fonte:Jornal Económico
É o que ja tinhamos aqui discutido. Emprêstimo e com taxas de juros de dinheiro que foi gasto como é caso do MES e do SURE pelos estados membros/contribuintes liquidos. Agora como não foi aqui falado mais uma decisão engraçada da UE.

https://www.marianne.net/economie/l-ue-choisit-comme-conseiller-sur-l-environnement-blackrock-investisseur-dans-le-petrole

Escolheram a Blackrock como consultora ambiental da organização. É como se fosse escolhido o orelhas para lutar contra a corrupção no futebol português.