A Premier League é o melhor campeonato do mundo, mas é raro as equipas encontrarem desafios táticos como o que o Arsenal encontrou no Dragão. Normalmente, quando acontece é porque estão a defrontar treinadores estrangeiros. O Marco Silva consegue sacar bons resultados contra o top 5 de Inglaterra. O NES nos Wolves também de vez em quando fazia uma gracinha.
Vai ser obviamente um jogo muito complicado no Emirates e a nossa vantagem é muito curta. Mas será um jogo diferente de Liga dos Campeões, é outro estímulo competitivo a que os jogadores do Arsenal não estão muito habituados. Jogar sem pressão pode ser um ponto a nosso favor até porque a nossa meta na Champions já está cumprida e a pressão está toda do lado dos ingleses. Nunca ganhamos em Inglaterra, mas já sacamos alguns empates muito importantes.
A estratégia terá de ser muito idêntica à do Dragão. Muita organização, retirar profundidade a Martinelli, controlar bem os movimentos interiores do Saka, pressionar Odegaard e impedir que fique de frente para o jogo nos últimos 30 metros. E claro, estar muito bem preparados para as bolas paradas.
O ideal seria não sofrermos no ímpeto inicial do Arsenal. Se conseguirmos manter o 0-0 nos primeiros 20/30 minutos os adeptos vão ficar a começar nervosos e isso vai passar para a equipa. Depois é aproveitarmos a velocidade do Galeno, do Pepê e do Chico e esperar que conseguiam ter uma eficácia acima do habitual.
Independentemente de tudo, é ir sem pressão.