Jaburu

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hast

Guest
Jaburu, de nome verdadeiro Jorge de Sousa Mattos, era natural do Rio de Janeiro, onde nasceu a 19 de Abril de 1933. No Brasil passou por clubes como o Olarias, o Fluminense e o América. Jaburu era um excelente avançado que se destacou no FC Porto dos anos 50. Na altura, fez uma excelente dupla com António Teixeira e foi importantíssimo no título de 1955/56 depois de um longo jejum do FC Porto. Nessa época, marcou 21 dos 77 golos do FC Porto nesse campeonato.
Equipa tipo do FC Porto (de Dorival Yustrich) nessa época:
Pinho; Virgílio, Miguel Arcanjo, Osvaldo Cambalacho; Pedroto, Monteiro da Costa, Hernâni, Gastão; Jaburu, António Teixeira e Perdigão.
No dia 25 de Setembro de 1955 uma verdadeira multidão acorreu às Antas para assistir à estreia de Jaburu, o \"flecha negra\", contra o Belenenses. A partida terminou empatada a um golo.
 

Kelvin87

Tribuna Presidencial
7 Maio 2007
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870
Grande jogador, um craque, um figura daquela época do Porto, mais outro que ficará na história azul e branca, Tiago grande fotografia.
 

fcporto56

Tribuna Presidencial
26 Julho 2006
7,173
0
Sacramento
So jogou uma epoca pelo FCPorto,mas foi muito influente nessa epoca.Saiu no fim da epoca,nao sei bem porque,embora dizia-se que era indisciplinado.
 

jsm

Tribuna
29 Abril 2007
3,319
16
O Jaburu foi de facto um verdadeiro craque que passou pelas nossas cores!Pena foi que só tivesse sido por uma época...Ao ver as duas fotografias revi dois guarda-redes de quem pouco se fala hoje em dia, o Pinho e o Acúrcio Carrelo!O primeiro morreu há cerca de dois anos penso eu e quase não se falou nisso...é pena. É sempre bom lembramos os nossos campeões e eu tenho um ternura muito especial pelos campeões da década de 50, já que quebraram um longo jejum sem títulos tal a roubalheira do BSB (o sistema Benfica, Sporting, Belenenses), depois porque ganhar um campeonato nesse tempo equivalia a ganhar três ou quatro agora...Obrigado hast e tiago soares pelas gratas recordações...
 
H

hast

Guest
Chegou ao Porto, por firme desejo de Yustrich, Jaburu, o «flecha negra», que ele próprio lançara, e que se chamava assim, como contaria o pujante avançado, porque «Jaburu era um pássaro sorumbático, todo branco e com cabeça e bico negros. Um bico compridíssimo. É uma ave que se move com atitudes descon-traídas e um tanto melancolicamente — como eu...»
Por falta de pequenos pormenores de documentação, Jaburu não pôde alinhar no primeiro jogo do Campeonato, com o Covilhã, na Guarda, por os «leões da serra» terem o seu campo interditado desde a época anterior. Assistiu ao jogo, saldado por empate a um golo, marcando pelos portistas o seu compatriota Gastão e logo no regresso ao Porto mostrou-se impressionado com a dureza dos campos.
Estreou-se a 25 de Setembro, com o Belenenses, arrastando às Antas verdadeira multidão. Era o homem do momento, sobre ele corriam já rumores e anedotas várias, mas certo, certíssimo, era que seu pai era o famosíssimo Ary, jogador dos mais famosos do Brasil, nos anos 30, que o seu prazer era andar de táxi e comprar utensílios domésticos para oferecer à mulher. O Belenenses manteve a tradição de não perder nas Antas, empatou a um golo e Jaburu foi apontado como o possível... novo Matateu.