http://www.fcporto.pt/pt/Pages/fc-porto.aspx
PINTO DA COSTA: O FC PORTO ESTÁ NUMA LUTA SEM FIM
Presidente encerrou gala dos Dragões de Ouro com discurso a apelar ao sucesso, mas a lembrar também vários ausentes
Com a qualidade dos galardoados na 30.ª edição dos Dragões de Ouro, que decorreu na noite desta quarta-feira no Dragão Caixa, o FC Porto tem de pensar que tem de ter sucesso. Esta foi uma das ideias fortes do discurso de encerramento de Jorge Nuno Pinto da Costa, no qual considerou que o clube está numa luta sem fim, numa corrida que não termina nunca porque corre para o infinito. Ficou uma garantia: competência, rigor, ambição e paixão continuarão a ser os quatro pilares da sua direção.
Porém, o percurso terá de ser feito com os pés bem assentes no chão e sabendo das dificuldades que estão pela frente, motivo pelo qual o presidente também terá evocado vários ausentes: os falecidos D. António Francisco dos Santos, antigo Dragão de Honra, Walter Morais e Emílio Macedo, antigos Dragões de Ouro, e ainda Álvaro Pinto e Reinaldo Teles, dirigentes que, por motivos de saúde, não estiveram no Dragão Caixa.
Para além disso, o líder azul e branco falou dos vários galardoados na cerimónia, de improviso mas com palavras sentidas para cada um deles. Sobre o Futebolista do Ano, Brahimi, disse ser alguém que herdou a magia argelina de Madjer, do qual é digno sucessor e que agora, como nunca põe a sua magia ao serviço do coletivo. O jovem Dalot é já uma realidade, enquanto, ainda no futebol, o enfermeiro José Mario faz milagres mas nunca se pôs em bicos de pé.
A atribuição desse Dragão de Ouro comoveu-o particularmente, assim como o prémio Recordação a Américo Lopes. Foi um dos meus primeiros ídolos de criança e habituei-me a vê-lo nos campos a brilhar, mas depois de terminar a carreira continuou a ser um portista de eleição, notou.
Francisco J. Marques mereceu uma menção bem-humorada: É um exemplo de dedicação, pela grande luta que tem pela verdade, contra os que não querem que o futebol e o desporto sejam uma escola de virtudes. Fiquei muito feliz, porque foi por unanimidade que o prémio lhe foi atribuído e foi com muita pena que não lhe dei logo os parabéns por e-mail, mas não tenho.
Por último, Artur Santos Silva: Conheço-o há muitos anos porque trabalhei no mesmo grande banco, que era o Banco Português do Atlântico, de um tempo em que ainda havia banqueiros. Todos os que por lá passaram seguiram carreira e atingiram o topo nas suas atividades. Tem uma vida de sucesso mas sempre o FC Porto no coração, sempre se proclamou como adepto em todos as circunstâncias. Quero agradecer nestes anos difíceis a sua palavra e conselhos, que foram sempre muito importantes para nós.