Este jogo foi mais dificil de gerir, porque na realidade a Oliveirense esteve sempre muito mais em jogo do que o Sporting no jogo anterior.
De qualquer forma, continuo com bastantes dificuldades em entender como uma equipa como a nossa apresenta 3 jogadores com 36+ minutos (o Kloof também para la iria se não é excluído), sendo que um deles no ultimo jogo tinha feito 40. Ha 3 dias.
Isto paga-se normalmente no final das partidas e/ou mais à frente na competição.
Posto isto, realçar a entrega da equipa, num jogo muito físico, muito mal apitado e muito disputado.
O desempenho desastroso do Nuno Sá condicionou e encurtou ainda mais a nossa rotação, pelo que chegamos ao final da partida com um cansaço ainda maior do que na partida anterior. Harrison que pouco acrescenta além dos pontos, defensivamente estava inexistente, e valeu muitas vezes a energia e a disponibilidade do Fayne.
É importante ter coração, mas também cabeça. Mais uma vez (curiosamente na mesma posição) Melvin toma uma decisão errada e irrefletida (novamente a denotar cansaço) e lança uma bola que não deveria lançar. Felizmente entrou, mas na realidade foi muito mal jogado.
Com o jogo empatado, e cerca de 10 segundos para jogar, só tinha de segurar a bola para podermos atacar no ultimo segundo. Perder já não íamos perder, e podíamos ganhar. São este tipo de decisões que me fazem ter algum receio das competições a eliminar e dos PO. Foi atirar uma moeda ao ar.. caiu, ótimo, não caiu e acabávamos com as calças na mão.
Melvin que apesar de ser um excelente atirador, vinha (no conjunto destes 2 jogos), e antes deste triplo, com 5 convertidos em 21 tentados.
Obviamente não deveria ter lançado aquela bola.
Mas no fim o que conta é a liderança isolada. Trabalhar para melhorar, corrigir e tomar melhores decisões. Com o perfil rebelde dos nossos jogadores, não será fácil.