Pá, por muito incompetentes que sejam, a metade de terreno que vai a hasta pública é a metade fácil de adquirir.
O pior é a outra metade.
Como pessoa que tem algum conhecimento em processos de expropriação, sei o quão difícil pode ser.
São 11 hectares que estão na mão de particulares. Segundo a CM Maia, vários particulares. Agora é preciso perceber exatamente quantos e quem são, porque muitas vezes os terrenos ainda estão registados na Conservatória ou nas Finanças no nome dos avós ou bisavós dos atuais donos. Perceber quantos são e qual a parcela de terreno de cada um. Tentar chegar à fala com todos eles e depois então negociar, um a um. Há sempre um velhote da velha guarda que prefere ter o terreno a monte do que vender...
Se as expropriações a favor do Estado são demoradas, então imagine-se a favor de uma entidade privada...