Magnus Andersson - Treinador
- Iniciador de Tópicos otilious
- Data de início
Nome grande do andebol mundial.
Não conheço em profundidade o seu trabalho, mas o CV é de qualidade. Favorito ou não, limpou duas EHF. Se era favorito, não falhou.
Fico sempre algo receoso com a chegada de treinadores de mundos tão diferentes do nosso, mas estou com bom feeling em relação ao Magnus. Até porque me pareceu muito sensato trazer o Martingo a meio da temporada para fazer a transição para o papel de adjunto. Será fundamental na passagem de informação sobre o plantel ao novo treinador.
Bem-vindo ao clube e que nos dê muitas alegrias.
Não conheço em profundidade o seu trabalho, mas o CV é de qualidade. Favorito ou não, limpou duas EHF. Se era favorito, não falhou.
Fico sempre algo receoso com a chegada de treinadores de mundos tão diferentes do nosso, mas estou com bom feeling em relação ao Magnus. Até porque me pareceu muito sensato trazer o Martingo a meio da temporada para fazer a transição para o papel de adjunto. Será fundamental na passagem de informação sobre o plantel ao novo treinador.
Bem-vindo ao clube e que nos dê muitas alegrias.
http://www.fcporto.pt/pt/Pages/fc-porto.aspx
"QUEREMOS DIVERTIR-NOS, MAS TEMOS DE TRABALHAR DURO"
Magnus Andersson falou sobre a nova temporada no primeiro dia de trabalho
A equipa de andebol do FC Porto versão 2018/19 já trabalha no Dragão Caixa, palco do primeiro treino da época que aí vem. O sueco Magnus Andersson, que no passado mês de abril assumiu o comando técnico dos azuis e brancos, reconheceu que há um trabalho muito duro pela frente, mas manifestou confiança na qualidade do grupo que comanda. O objetivo, garantiu, é ganhar todos os jogos.
Trabalho e diversão
Temos um trabalho muito duro pela frente e espero que cada jogador seja profissional. Temos de começar pelo início, pois temos um treinador novo e alguns jogadores novos. Queremos divertir-nos, mas temos de trabalhar duro e sabemos que temos uma boa equipa. Podemos jogar melhor do que no ano passado, mas temos de trabalhar duro.
Ganhar, ganhar e ganhar
O meu objetivo e o do clube é ganhar todos os jogos. Vamos atrás do campeonato, sabendo que há outras equipas com bons jogadores. É importante começarmos bem e sermos profissionais em cada treino. Sabemos que temos uma boa equipa e que podemos bater o Benfica e o Sporting, mas temos de treinar duro e ser muito disciplinados.
"QUEREMOS DIVERTIR-NOS, MAS TEMOS DE TRABALHAR DURO"
Magnus Andersson falou sobre a nova temporada no primeiro dia de trabalho
A equipa de andebol do FC Porto versão 2018/19 já trabalha no Dragão Caixa, palco do primeiro treino da época que aí vem. O sueco Magnus Andersson, que no passado mês de abril assumiu o comando técnico dos azuis e brancos, reconheceu que há um trabalho muito duro pela frente, mas manifestou confiança na qualidade do grupo que comanda. O objetivo, garantiu, é ganhar todos os jogos.
Trabalho e diversão
Temos um trabalho muito duro pela frente e espero que cada jogador seja profissional. Temos de começar pelo início, pois temos um treinador novo e alguns jogadores novos. Queremos divertir-nos, mas temos de trabalhar duro e sabemos que temos uma boa equipa. Podemos jogar melhor do que no ano passado, mas temos de trabalhar duro.
Ganhar, ganhar e ganhar
O meu objetivo e o do clube é ganhar todos os jogos. Vamos atrás do campeonato, sabendo que há outras equipas com bons jogadores. É importante começarmos bem e sermos profissionais em cada treino. Sabemos que temos uma boa equipa e que podemos bater o Benfica e o Sporting, mas temos de treinar duro e ser muito disciplinados.
Não gostei de o ouvir dizer no final do jogo que até hoje tínhamos jogado com equipas fáceis.
Percebe-se a ideia, mas é preciso ter mais atenção ao discurso e ao respeito pelos adversários. Essas "equipas fáceis" ainda vão voltar a jogar connosco, e é desnecessário estar a motiva-los.
Percebe-se a ideia, mas é preciso ter mais atenção ao discurso e ao respeito pelos adversários. Essas "equipas fáceis" ainda vão voltar a jogar connosco, e é desnecessário estar a motiva-los.
No primeiro teste de fogo, desiludiu.
Oxalá corrija já na eliminatória da EHF...
Oxalá corrija já na eliminatória da EHF...
https://www.fcporto.pt/pt
"NÃO SERIA ADJUNTO DE UM TREINADOR QUALQUER"
Carlos Martingo regressou ao FC Porto e integra a equipa técnica liderada por Magnus Andersson
Depois de ter sido eleito Treinador do Ano, Carlos Martingo poderia aproveitar o balanço da distinção, mas, em vez disso, prescindiu do papel principal para reassumir a condição de ajunto. Fê-lo pelo FC Porto e por ele também. Não deteta na troca qualquer retrocesso, está disposto a aproveitar a experiência ao máximo e já vai avisando que a equipa que ajuda Magnus Andersson a dirigir revela uma enorme margem de progressão
Se o Carlos Martingo não fosse o Carlos Martingo, teria votado no Carlos Martingo para treinador do ano de 2017/18?
Bom, na verdade, pude votar em mim e foi o que fiz, porque este ano mudaram um pouco o formato da eleição dos melhores em cada área. Fomos escolhidos pelos treinadores e pelos capitães, por quem percebe verdadeiramente do fenómeno. Fizemos um excelente trabalho em Avanca e pelo menos no top 3 teria que estar.
E quais foram os segredos para uma época tão bem sucedida no Avanca, que não é um clube de primeira linha do andebol português e conseguiu uma qualificação inédita para a fase de atribuição do título?
O primeiro de todos eles foi formar uma equipa com um lote de bons jogadores e alguns até excelentes, que foram para bons clubes estrangeiros. Isso é o mais importante. Depois, a disciplina e o rigor com que trabalhámos durante toda a época foram fundamentais. Esses foram os ingredientes que nos permitiram ter êxito.
E o que leva um treinador, que estava a fazer a melhor época de sempre do Avanca, a sair na fase final da época para uma equipa que não estava a atravessar uma boa fase, que não foi escolhida por si e que até poderia ter um estilo de jogo que não aquele que defende?
Primeiro, porque esta é a minha casa e sempre ambicionei regressar. Sabia perfeitamente o que ia encontrar, as dificuldades que íamos ter, mas não podia dizer que não a um pedido que o clube me fez para ajudar naquela fase da época complicada. Foi um grande desafio para mim, que não foi cumprido na plenitude, mas estaria sempre disponível para voltar, como é óbvio.
O que o fez assumir de novo o cargo de adjunto quando já tinha uma carreira em ascensão como treinador principal?
Embora já tenha três anos de experiência como treinador principal, sei que sou um treinador ainda em fase de formação e, tendo a oportunidade de trabalhar com um treinador com esta experiência e com esta qualidade, não hesitei minimamente, nem creio que se trate de um retrocesso na minha carreira. Vejo este momento como um processo de continuidade da minha formação e uma ocasião para aproveitar ao máximo esta experiência, que está a correr muito bem e que me poderá ser bastante útil no futuro.
O facto de o treinador ser o Maguns Andersson também pesou na decisão?
Claro que sim. Obviamente, não aceitaria ser adjunto de um treinador qualquer. O Magnus é uma figura do andebol mundial, quer como treinador, quer como jogador, e será até o treinador com mais currículo que alguma vez passou por Portugal. É uma mais-valia para o clube e uma mais-valia para mim.
Identifica-se com o estilo de jogo e com as ideias do Magnus Andersson?
Vejo o andebol de uma maneira muito parecida com a dele, em especial o sistema defensivo, e temos muitos pontos de vista em comum sobre a modalidade.
Também foi adjunto do Ljubomir Obradovic, antes de sair para o Avanca, e há quem diga que há muitas semelhanças entre o Magnus Andersson e o Obradovic. Concorda?
As personalidades são um pouco distintas, um é nórdico e o outro é balcânico, o que desde logo impõe algumas diferenças até na forma de encarar o dia-a-dia, mas em termos andebolísticos têm bastantes semelhanças, na maneira de ver o jogo, do sistema defensivo e na preocupação em lançar jogadores jovens e fazer melhores e mais jogadores.
Com o Magnus Andersson, acha que o FC Porto fica mais perto de regressar aos títulos?
O FC Porto tem de regressar aos títulos e o Magnus está aqui para nos ajudar e para ajudar o clube a reencontrar o trilho das vitórias, e tenho a certeza de que este ano vamos ser muito fortes e vamos reconquistar o título de campeão. A equipa já está próxima daquilo que esperam dela? Ainda não estamos completos, ainda faltam dois jogadores e esta equipa tem uma enorme margem de progressão. Além de serem muito jovens e alguns deles ainda não terem jogado juntos durante muito tempo, esta equipa poderá conseguir coisas muito boas.
Jogador ou treinador: qual é o papel mais difícil de desempenhar?
O mais difícil é ser treinador, não há dúvida, mas, curiosamente, não tenho grandes saudades dos meus tempos de jogador e, já nessa altura, sonhava ser treinador, atividade que me realiza completamente, mesmo tendo noção que este trabalho é muito mais abrangente e bem mais complicado, obrigando-nos, entre outras coisas, a manter sob controlo o ego e a forma de cada um dos jogadores.
Esta entrevista foi publicada na edição nº 381 da revista Dragões
"NÃO SERIA ADJUNTO DE UM TREINADOR QUALQUER"
Carlos Martingo regressou ao FC Porto e integra a equipa técnica liderada por Magnus Andersson
Depois de ter sido eleito Treinador do Ano, Carlos Martingo poderia aproveitar o balanço da distinção, mas, em vez disso, prescindiu do papel principal para reassumir a condição de ajunto. Fê-lo pelo FC Porto e por ele também. Não deteta na troca qualquer retrocesso, está disposto a aproveitar a experiência ao máximo e já vai avisando que a equipa que ajuda Magnus Andersson a dirigir revela uma enorme margem de progressão
Se o Carlos Martingo não fosse o Carlos Martingo, teria votado no Carlos Martingo para treinador do ano de 2017/18?
Bom, na verdade, pude votar em mim e foi o que fiz, porque este ano mudaram um pouco o formato da eleição dos melhores em cada área. Fomos escolhidos pelos treinadores e pelos capitães, por quem percebe verdadeiramente do fenómeno. Fizemos um excelente trabalho em Avanca e pelo menos no top 3 teria que estar.
E quais foram os segredos para uma época tão bem sucedida no Avanca, que não é um clube de primeira linha do andebol português e conseguiu uma qualificação inédita para a fase de atribuição do título?
O primeiro de todos eles foi formar uma equipa com um lote de bons jogadores e alguns até excelentes, que foram para bons clubes estrangeiros. Isso é o mais importante. Depois, a disciplina e o rigor com que trabalhámos durante toda a época foram fundamentais. Esses foram os ingredientes que nos permitiram ter êxito.
E o que leva um treinador, que estava a fazer a melhor época de sempre do Avanca, a sair na fase final da época para uma equipa que não estava a atravessar uma boa fase, que não foi escolhida por si e que até poderia ter um estilo de jogo que não aquele que defende?
Primeiro, porque esta é a minha casa e sempre ambicionei regressar. Sabia perfeitamente o que ia encontrar, as dificuldades que íamos ter, mas não podia dizer que não a um pedido que o clube me fez para ajudar naquela fase da época complicada. Foi um grande desafio para mim, que não foi cumprido na plenitude, mas estaria sempre disponível para voltar, como é óbvio.
O que o fez assumir de novo o cargo de adjunto quando já tinha uma carreira em ascensão como treinador principal?
Embora já tenha três anos de experiência como treinador principal, sei que sou um treinador ainda em fase de formação e, tendo a oportunidade de trabalhar com um treinador com esta experiência e com esta qualidade, não hesitei minimamente, nem creio que se trate de um retrocesso na minha carreira. Vejo este momento como um processo de continuidade da minha formação e uma ocasião para aproveitar ao máximo esta experiência, que está a correr muito bem e que me poderá ser bastante útil no futuro.
O facto de o treinador ser o Maguns Andersson também pesou na decisão?
Claro que sim. Obviamente, não aceitaria ser adjunto de um treinador qualquer. O Magnus é uma figura do andebol mundial, quer como treinador, quer como jogador, e será até o treinador com mais currículo que alguma vez passou por Portugal. É uma mais-valia para o clube e uma mais-valia para mim.
Identifica-se com o estilo de jogo e com as ideias do Magnus Andersson?
Vejo o andebol de uma maneira muito parecida com a dele, em especial o sistema defensivo, e temos muitos pontos de vista em comum sobre a modalidade.
Também foi adjunto do Ljubomir Obradovic, antes de sair para o Avanca, e há quem diga que há muitas semelhanças entre o Magnus Andersson e o Obradovic. Concorda?
As personalidades são um pouco distintas, um é nórdico e o outro é balcânico, o que desde logo impõe algumas diferenças até na forma de encarar o dia-a-dia, mas em termos andebolísticos têm bastantes semelhanças, na maneira de ver o jogo, do sistema defensivo e na preocupação em lançar jogadores jovens e fazer melhores e mais jogadores.
Com o Magnus Andersson, acha que o FC Porto fica mais perto de regressar aos títulos?
O FC Porto tem de regressar aos títulos e o Magnus está aqui para nos ajudar e para ajudar o clube a reencontrar o trilho das vitórias, e tenho a certeza de que este ano vamos ser muito fortes e vamos reconquistar o título de campeão. A equipa já está próxima daquilo que esperam dela? Ainda não estamos completos, ainda faltam dois jogadores e esta equipa tem uma enorme margem de progressão. Além de serem muito jovens e alguns deles ainda não terem jogado juntos durante muito tempo, esta equipa poderá conseguir coisas muito boas.
Jogador ou treinador: qual é o papel mais difícil de desempenhar?
O mais difícil é ser treinador, não há dúvida, mas, curiosamente, não tenho grandes saudades dos meus tempos de jogador e, já nessa altura, sonhava ser treinador, atividade que me realiza completamente, mesmo tendo noção que este trabalho é muito mais abrangente e bem mais complicado, obrigando-nos, entre outras coisas, a manter sob controlo o ego e a forma de cada um dos jogadores.
Esta entrevista foi publicada na edição nº 381 da revista Dragões
Será que voltamos a ter um treinador de excelência depois de Obradovic? Os sinais são encorajadores! Que hoje tenha sido o início de mais uma página brilhante na história da secção.
Está a fazer um excelente trabalho. Apesar dos meus receios iniciais, já tenho pouco que duvidar.
Era importante conseguirmos ganhar o campeonato este ano e jogar a Champions no próximo.
Porque se esta superioridade dos lagartos continuar temo que a qualidade do nosso plantel possa começar a cair nas próximas temporadas.
Porque se esta superioridade dos lagartos continuar temo que a qualidade do nosso plantel possa começar a cair nas próximas temporadas.
Melhorou muito a nossa equipa! Defensivamente estamos muito fortes e o 7X6 que implementou a atacar tem estado irrepreensível!
Começou a apalpar terreno, sobretudo com o L.Semedo a quem deu na minha opinião demasiado tempo de jogo no inicio, já o M.Martins tem estado para 2º plano, mas são opções e quem manda é ele!
Que este trabalho seja para continuar!
Começou a apalpar terreno, sobretudo com o L.Semedo a quem deu na minha opinião demasiado tempo de jogo no inicio, já o M.Martins tem estado para 2º plano, mas são opções e quem manda é ele!
Que este trabalho seja para continuar!
Eu como não acompanho a Liga alema de andebol como treinador o desconhecia e agora vou vendo seus passos.Como tem minha idade lembro-me dele como central dos tempos aureoas da Suecia onde ele era o cerebro um enorme jogador dos melhores que ja vi na posição.Geralmente diz-se que grandes jogadores não são bons treinadores pelo que tenho visto este contraria essa maxima.
https://www.fcporto.pt/pt
MAGNUS ANDERSSON: "TEMOS UMA BOA HIPÓTESE DE PASSAR"
FC Porto recebe o Cuenca na primeira jornada do Grupo C da Taça EHF
O FC Porto Sofarma integra o Grupo C da Taça EHF, a par de Cuenca (Espanha), Constanta (Roménia) e Holstebro (Dinamarca). A formação portista recebe este sábado (18h00, Porto Canal) a equipa espanhola, em encontro referente à primeira jornada.
Em entrevista à revista Dragões, Magnus Andersson falou sobre as aspirações europeias do FC Porto, considerando que a equipa tem boas perspetivas de apuramento para a fase seguinte da competição.
Como avalia os adversários do FC Porto no Grupo C da Taça EHF?
O Cuenca é uma típica equipa espanhola, tem alguns jogadores argentinos, mas temos uma boa hipótese de vencer. O Constanta é uma equipa romena com muitos jogadores bálticos, já tive oportunidade de ver um dos seus jogos da terceira ronda e já recolhemos bastante informação sobre eles. Depois, a equipa dinamarquesa, Holstebro, que é talvez a equipa mais forte deste grupo, depois do FC Porto [risos]. Joguei muitos anos na Dinamarca, conheço muito bem a equipa, quando estava na Alemanha também joguei contra eles. É difícil determinar quem é a equipa mais forte ou a mais fraca do grupo. Sabemos que temos uma boa hipótese de passar se jogarmos bem.
Quais são as aspirações do FC Porto na competição?
O nosso objetivo é passar para a próxima ronda. O meu sonho é chegar a essa fase, depois temos de ver que adversário nos sai. Temos muito respeito por todos e ganhámos respeito depois da vitória frente ao Magdeburgo. Acredito que podemos vencer qualquer equipa se fizermos o nosso trabalho.
É realista pensar numa presença na Final Four da Taça EHF?
Podemos sonhar, certo? Claro que temos hipóteses, mas talvez não seja realista pensar que vamos ganhar a Final Four. Teríamos que passar pelo THW Kiel em casa deles, mas espero que a equipa consiga chegar lá. Para mim, Kiel é a Meca do andebol e só temos de fazer lá um jogo para entender o quão grande o andebol é na Alemanha.
Leia a entrevista completa a Magnus Andersson na edição n.º 386 da revista Dragões, cuja versão digital pode consultar gratuitamente em www.fcporto.pt/pt/revista
MAGNUS ANDERSSON: "TEMOS UMA BOA HIPÓTESE DE PASSAR"
FC Porto recebe o Cuenca na primeira jornada do Grupo C da Taça EHF
O FC Porto Sofarma integra o Grupo C da Taça EHF, a par de Cuenca (Espanha), Constanta (Roménia) e Holstebro (Dinamarca). A formação portista recebe este sábado (18h00, Porto Canal) a equipa espanhola, em encontro referente à primeira jornada.
Em entrevista à revista Dragões, Magnus Andersson falou sobre as aspirações europeias do FC Porto, considerando que a equipa tem boas perspetivas de apuramento para a fase seguinte da competição.
Como avalia os adversários do FC Porto no Grupo C da Taça EHF?
O Cuenca é uma típica equipa espanhola, tem alguns jogadores argentinos, mas temos uma boa hipótese de vencer. O Constanta é uma equipa romena com muitos jogadores bálticos, já tive oportunidade de ver um dos seus jogos da terceira ronda e já recolhemos bastante informação sobre eles. Depois, a equipa dinamarquesa, Holstebro, que é talvez a equipa mais forte deste grupo, depois do FC Porto [risos]. Joguei muitos anos na Dinamarca, conheço muito bem a equipa, quando estava na Alemanha também joguei contra eles. É difícil determinar quem é a equipa mais forte ou a mais fraca do grupo. Sabemos que temos uma boa hipótese de passar se jogarmos bem.
Quais são as aspirações do FC Porto na competição?
O nosso objetivo é passar para a próxima ronda. O meu sonho é chegar a essa fase, depois temos de ver que adversário nos sai. Temos muito respeito por todos e ganhámos respeito depois da vitória frente ao Magdeburgo. Acredito que podemos vencer qualquer equipa se fizermos o nosso trabalho.
É realista pensar numa presença na Final Four da Taça EHF?
Podemos sonhar, certo? Claro que temos hipóteses, mas talvez não seja realista pensar que vamos ganhar a Final Four. Teríamos que passar pelo THW Kiel em casa deles, mas espero que a equipa consiga chegar lá. Para mim, Kiel é a Meca do andebol e só temos de fazer lá um jogo para entender o quão grande o andebol é na Alemanha.
Leia a entrevista completa a Magnus Andersson na edição n.º 386 da revista Dragões, cuja versão digital pode consultar gratuitamente em www.fcporto.pt/pt/revista
Uma palavra para o Magnus: grande, grande treinador.
A titulo de exemplo, e ainda que ambos sejam nordicos, nada a ver com o Lars (em abono da verdade e para nao ser totalmente injusto, o plantel deste ano e' bem melhor - mas tb nisso ha merito do treinador).
Mas creio q mesmo comparando com o grande Obradovic, esta' um degrau acima.
Uma das coisas pelas quais digo isto e' pq penso q nem o Obradovic ganharia ou mm lutaria ate ao ultimo instante com o scp. 6x6 eles sao um pouco melhores. E e' ai' q esta' o segredo do Magnus (para alem do trabalho, claro esta').
Um treinador rigido e sem capacidade para aplicar inovacoes tecnicas e tacticas dificilmente teria sucesso.
O Magnus com a variante 7x6 (trabalhada 'a exaustao, pq se fosse assim tao facil tds a usariam) coloca-nos ao nivel de equipas q em condicoes normais estariam bem acima de nos. E para mim isso e' um treinador, nao os discursos bonitos ou poses de mauzao. E' o saber identificar as fraquezas, inovar e trabalhar essa mm inovacao 'a exaustao (e tudo sem demasiada gritaria).
Ao contrario de mts, nao acho q se deva levar a mal as palavras do paulo faria. se os nossos adversarios jogassem 7x6 tb teriamos comentarios a fazer (a esse proposito basta lembrar o mal q o ricardo costa reagiu qd ha 2 epocas o aguas santas fez isso no dragao, atirando-se ao treinador contrario na flash interview).
Mas nao e' ilegal, sao as regras. E ou se acompanha a inovacao ou se estagna no tempo.
Para mim o 7x6 torna o jogo mto mais interessante e da uma outra seguranca 'a equipa. longe vao os tempos em q especialmente nos jogos fora e dp de um grande jogo sp na frente mm q por uns bons 5 golos, os ultimos 10 minutos se tornavam num pesadelo e a vantagem se esfumava devido 'a pressao do publico e a arbitragens sem personalidd (isso sim roca o ilegal).
O Magnus mostra q esta' ca para ajudar o nosso andebol a crescer, e se possivel ganhar, sem medo de ir contra o status quo, sem se preocupar em parecer bem junto dos seus pares (leia-se: treinadores, sejam eles portugueses ou estrangeiros), de ser politicamente correcto num ambiente de estagnacao. A maioria no lugar dele nao estaria para se chatear, salario garantido no final do mes, vamos la para o campo 6x6 tentar fazer qq coisa e logo se ve. Se perdermos, paciencia, queixo-me dos arbitros e tal mas acima de tudo: dinheiro no banco, ate 'a proxima.
Ter o Magnus em portugal e' ter uma oportunidd de se perceber o nivel do andebol no melhor campeonato do mundo (alemanha) e de como por la se trabalha. ainda q como e' obvio isso nao agrade a mts.
Espero em breve ver um Magnus 'a frente da selecao nacional pois so assim daremos o passo em frente que necessitamos.
A titulo de exemplo, e ainda que ambos sejam nordicos, nada a ver com o Lars (em abono da verdade e para nao ser totalmente injusto, o plantel deste ano e' bem melhor - mas tb nisso ha merito do treinador).
Mas creio q mesmo comparando com o grande Obradovic, esta' um degrau acima.
Uma das coisas pelas quais digo isto e' pq penso q nem o Obradovic ganharia ou mm lutaria ate ao ultimo instante com o scp. 6x6 eles sao um pouco melhores. E e' ai' q esta' o segredo do Magnus (para alem do trabalho, claro esta').
Um treinador rigido e sem capacidade para aplicar inovacoes tecnicas e tacticas dificilmente teria sucesso.
O Magnus com a variante 7x6 (trabalhada 'a exaustao, pq se fosse assim tao facil tds a usariam) coloca-nos ao nivel de equipas q em condicoes normais estariam bem acima de nos. E para mim isso e' um treinador, nao os discursos bonitos ou poses de mauzao. E' o saber identificar as fraquezas, inovar e trabalhar essa mm inovacao 'a exaustao (e tudo sem demasiada gritaria).
Ao contrario de mts, nao acho q se deva levar a mal as palavras do paulo faria. se os nossos adversarios jogassem 7x6 tb teriamos comentarios a fazer (a esse proposito basta lembrar o mal q o ricardo costa reagiu qd ha 2 epocas o aguas santas fez isso no dragao, atirando-se ao treinador contrario na flash interview).
Mas nao e' ilegal, sao as regras. E ou se acompanha a inovacao ou se estagna no tempo.
Para mim o 7x6 torna o jogo mto mais interessante e da uma outra seguranca 'a equipa. longe vao os tempos em q especialmente nos jogos fora e dp de um grande jogo sp na frente mm q por uns bons 5 golos, os ultimos 10 minutos se tornavam num pesadelo e a vantagem se esfumava devido 'a pressao do publico e a arbitragens sem personalidd (isso sim roca o ilegal).
O Magnus mostra q esta' ca para ajudar o nosso andebol a crescer, e se possivel ganhar, sem medo de ir contra o status quo, sem se preocupar em parecer bem junto dos seus pares (leia-se: treinadores, sejam eles portugueses ou estrangeiros), de ser politicamente correcto num ambiente de estagnacao. A maioria no lugar dele nao estaria para se chatear, salario garantido no final do mes, vamos la para o campo 6x6 tentar fazer qq coisa e logo se ve. Se perdermos, paciencia, queixo-me dos arbitros e tal mas acima de tudo: dinheiro no banco, ate 'a proxima.
Ter o Magnus em portugal e' ter uma oportunidd de se perceber o nivel do andebol no melhor campeonato do mundo (alemanha) e de como por la se trabalha. ainda q como e' obvio isso nao agrade a mts.
Espero em breve ver um Magnus 'a frente da selecao nacional pois so assim daremos o passo em frente que necessitamos.
p.s.: penso q dentro de 2 ou 3 anos todas as equipas jogarao assim, mm as dos paises mais conservadores.
Por isso e' aproveitar ao maximo enquanto ainda temos a vantagem de ter alguem q esta' na vanguarda desta inovacao tactica.
Por isso e' aproveitar ao maximo enquanto ainda temos a vantagem de ter alguem q esta' na vanguarda desta inovacao tactica.
Ora bem, não criticar o Paulo Faria:Miller da Ribeira disse:
"O jogo 7x6 torna-se claramente mais aborrecido e sem a espetacularidade que o andebol nos habituou, mas Magnus Andersson, talvez sabendo das limitações do seu plantel, preferiu ser pragmático a arriscar poder ter outro resultado."
"No FC Porto só posso destacar o guarda-redes Quintana, esteve imparável, conseguindo disfarçar a frágil defesa da sua equipa. "
A sério que não se pode criticar? Frágil defesa? Limitações do plantel?
percebo o q dizes, mas acho q nao, sabes pq?afpdias disse:
O paulo faria tem uma visao conservadora do andebol, nao ha prob nenhum nisso. e' a visao dele.
Nao se pode comparar dois jogadores, q tendo sido ambos centrais, um foi um bom jogador mas tudo o q viu foi o campeonato portugues, com outro q foi campeao do mundo numa das melhores selecoes de sp e q enquanto treinador estava na melhor liga do mundo.
Sao mundos opostos.
Imagino q daqui a 2 anos deixara' de ver andebol por completo (sendo q liga dos campeoes ha ja algum tempo q nao deve ver).
Fora isso, nao me causa impressao nenhuma q faca os comentarios q faz. ele sp foi associado ao scp e como tal tem as suas preferencias.
Por exemplo, o ricardo costa (q na mha opiniao e' um bom treinador) insurgiu-se qd o agua santas jogou em 7x6 no dragao dizendo q nao devia ser permitido (penso ate q na altura disse q era uma vergonha, mas nao tenho a certeza absoluta, por isso nao o afirmo categoricamente) e q so assim conseguiam dar luta.
paulo faria, ricardo costa - sao os 2 da mm geracao, se calhar e' uma questao geracional.
o Obradovic (grande treinador), se bem me lembro, nem em inferioridd tirava o guarda-redes da baliza. hj em dia e' impensavel uma equipa jogar 5 contra 6 (ou pelo menos extremamente raro).
Mas em relacao 'a situacao do aguas santas: acho q as equipas grandes deviam agradecer 'as equipas pequenas por tentarem variacoes tacticas para dar mais trabalho. e' q ver jogos 45-15 e semelhantes resultados nem tem piada e e' mau para a modalidade. se calhar perdiam pela mm margem ja q levariam mts golos directos, mas ao menos obrigariam as equipas grandes a pelo menos esforcarem-se na defesa.
nota final: mas claro q concordo q nao foi elegante. isso sem duvida q nao foi. mas com isso podemos nos bem
