Ou seja, meteram um processo por incumprimento contratual e nem nesse levam nada. O que é que a possível insolvência do treinador que estava a ser acusado de incumprimento contratual teria sequer a ver com o valor pago por um terceiro clube para o contratar? Aliás, se havia um incumprimento contratual era só mais uma razão para irem atrás de tudo a que tinham direito.Comunicado do Cruz Azul sobre o acordo com o nosso clube por Anselmi, com lamentos :
«O Cruz Azul informa que chegou a um acordo direto e satisfatório com o FC Porto relativamente à situação contratual do Sr. Martin Anselmi e da sua equipa técnica.
Esta determinação do clube teve por base a declaração de insolvência financeira de uma das partes interessadas na nossa ação por incumprimento contratual, e as táticas jurídicas para prolongar a resolução do assunto por um período de 3-4 anos.
A Cruz Azul vem por este meio lamentar a divulgação de informações incorretas e imprecisas por parte dos meios de comunicação social em Portugal e na Argentina, uma vez que o acordo continha uma cláusula de confidencialidade entre as partes, que obrigava à não divulgação de dados financeiros.
De acordo com a lei e a sua honra, a Cruz Azul não revelará os montantes de pagamento acordados, que foram estabelecidos em dólares, e não em euros, e cujos termos devem ser exercidos entre agora e, o mais tardar, em abril de 2026.»
Além disso, as “táticas jurídicas para prolongar a resolução do assunto por um período de 3-4 anos” são simplesmente cada um dos clubes a dizer que tem razão e a não chegar a acordo, deixando o caso correr para os tribunais e para a FIFA com o objetivo de ser resolvido.
Tudo o resto é a tentativa de passar um pano pelo valor recebido (e pouco importa se o valor é em Dólares ou em Euros porque existem cambios) por não bater certo com aquilo que se calhar “prometeram” aos seus adeptos que iam receber.
O Porto é obrigado a comunicar à CMVM por isso pouco importa que o Cruz Azul queria informar os seus adeptos dos valores envolvidos ou não.
Uma coisa é certa, caso eles tivessem razão nos valores que pediam (que foram 5M e a certo ponto até se falava em 7M) não teriam chegado a acordo pelo valor inicial assumido pelo Porto como sendo o correcto a pagar.
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