Martín Anselmi - Ex Treinador

Martín Anselmi

Martín Anselmi

4.67

Estatísticas da Época - 2024/25


Dados completos de 2024/25

4.67 Performance da Época
8 Fevereiro 2023
16,167
20,944
Foi dito aqui no fórum que era a primeira opção quando saiu o VB
O Anselmi era a segunda
E veio a segunda porque não quiseram gastar mais dinheiro no primeiro.

Esperemos que a partir de agora quando estão dúvidas optem por dar prioridade à parte desportiva...e um treinador bom é meio caminho andado.
 

Fernando Resende

Tribuna Presidencial
11 Abril 2012
20,406
23,171
Para reflexão

Percebo a ideia do texto e alguns pontos comuns que se podem traçar, mas o que acontece com o Arteta no Arsenal njnca seria possível num clube grande em Portugal. Aliás, eu diria que nem o que acobteceu com o Klopp quando foi para o Liverpool quanto mais o que se passa com o Arteta.
A realidade do Arsenal é muito diferente da nossa, desde logo em dois princípios fundamentais: financeiro e competitivo.
No financeiro porque é impossível vomparar as realidades dos dois clubes e a capacidade que cada um deles tem para investir e remodelar planteis (mesmo que ajustados à devida escala). No competitivo porque, verdade seja dita, aquando da entrada do Arteta, o Arsenal não era candidato a ganhar a Liga. O Arsenal não é candidato a ganhar há muito tempo porque acabou ultrapassado pela concorrência feroz dos adversários mais próximos. Isso dá maior margem de manobra ao clube para poder apostar numa espécie de reestruturação, permitindo ao mesmo tempo maior margem de erro a quem lidera. Em Portugal, não só pela cultura desportiva mas também pela competitividade que se reduz a 3 candidatos (muitas vezes apenas 2), um clube como o Porto estar sem ganhar dois anos já começa a ser grave e é muito complicado para uma direção segurar um treinador nessas condições.

De qualquer forma, acho que aquilo que há em comum entre este momento do Porto e o momento que existia no Arsenal se prende com a necessidade urgente de uma revolução. O Porto está num processo de mudança que afecta muitas árras do clube e que precisa de fazer efectivamente um corte com a forma de trabalhar do passado recente também no futebol. Nesse sentido acho que tem lógica a ideia de um lídar que, tal como o Arteta, tem ideias e convicções profundas sobre o jogo e sobre o que quer construir. Esse paralelismo faz todo o sentido porque não se muda um paradigma com alguém que é fraco de convicções e que não tem a coragem de trabalhar as sua próprias ideias. Vamos ver como resulta.
No Arsenal começa a dar frutos, embora ainda seja curto para ganhar uma liga onde a competitividade é brutal e existem vários candidatos em melhor posição. No Porto, terá que dar frutos obrigatoriamente mais cedo porque o Anselmi não vai ter o tempo, a paciência e o dinheiro do Arteta para fazer arrastar o projecto.
 

tocoolant

Bancada central
7 Abril 2016
1,138
1,003
👀


Em 2019/20, o Arsenal vivia mergulhado numa profunda crise de resultados quando, à 19.ª jornada, chegou Mikel Arteta. O jovem treinador, então com 37 anos, não passava de um colaborador de Pep Guardiola no Manchester City quando decidiu aceitar o desafio de uma vida. O projeto dos gunners tinha entrado num longo loop de falhanços e Arteta aterrava no Emirates para tentar devolver a esperança perdida. Já não eram só os troféus que faltavam: eram também as ideias. A qualidade do futebol do Arsenal afundava-se por entre um plantel cheio de equívocos, onde cabiam nomes como Bellerín, Cédric, Pablo Marí, Mustafi, Sokratis, Monreal, Lucas Torreira ou mesmo Nicolas Pépé, por quem o Arsenal tinha acabado de pagar ao Lille, nessa época, “simpáticos” 65 milhões de euros. Também lá estavam David Luiz (33 anos), Xhaka e, entre outras vacas sagradas, Mezut Ozil (em fase pré-decadente). A notícia boa é que, pelo menos, já existiam dois meninos à espreita da oportunidade: Saka (18 anos) e Martinelli (19).

A revolução promovida por Arteta, no que diz respeito aos princípios de jogo herdados de Unai Emery, demorou muito tempo a convencer. Parecia sempre existir uma infantil ingenuidade no "jogar" do Arsenal – e por isso ninguém se espantou com o 8.º lugar em que a equipa terminou a temporada, a quilométricos 43 pontos (!) do campeão Liverpool. Arteta conseguiu, no entanto, aquilo em que ninguém apostava um cêntimo: vencer a Taça de Inglaterra. Foi a forma de “comprar tempo” e afastar algumas das desconfianças que iam crescendo.

O problema maior chegou na temporada seguinte. Agora, com uma janela de mercado para trabalhar, Arteta já tinha tido a oportunidade de fazer as suas próprias escolhas. E alguns pedidos foram mesmo atendidos. Nesse verão de 2020, por exemplo, entraram no plantel Saliba, Partey ou Odegaard (este ainda por empréstimo do Real Madrid, numa primeira fase). O que aconteceu no final dessa época? Nada. O Arsenal repetiu o 8.º lugar do ano anterior, naquela que foi a primeira temporada completa de Arteta como treinador principal.

Mais grave: na época seguinte (2021/22), o Arsenal voltaria a fazer um pesado investimento de 160 milhões de euros (só em Ben White foram 58,5) e também não foi além do... 5.º lugar, fora dos lugares da Liga dos Campeões.

Em 2022/23, três anos depois de ter chegado, o “Plano Arteta” começou finalmente a dar resultados: o Arsenal terminou em 2.º lugar na Premier e foi a única equipa capaz de discutir o título com o poderoso Manchester City. Ficou a cinco pontos, só vacilando nas últimas jornadas. Na temporada seguinte, 2023/24, o filme repetiu-se: 2.º lugar, mas agora apenas a dois pontos do mesmo City.

Na época que está prestes a terminar, 2024/25, o Arsenal vai, provavelmente, terminar de novo em 2.º lugar – o que, a acontecer, será pelo terceiro ano consecutivo. A diferença é que, desta vez, Arteta acaba de sovar o Real Madrid (5-1) e entra nas meias-finais da Champions League como sério candidato à vitória na prova.

O treinador do momento, que fez no Santiago Bernabéu aquilo de que poucos se podem gabar, é o mesmo que começou por deixar o Arsenal no 8.º lugar em duas temporadas consecutivas. Não deveria ser motivo de reflexão?

Anselmi chegou ao FC Porto, no início deste ano, com o mesmo espírito revolucionário e também com a mesma vontade de abraçar uma ideia de jogo cativante, ousada e dominadora. Os resultados não apareceram na exata medida das expetativas dos adeptos e rapidamente se questionou a escolha de André Villas-Boas.

Claro que, no FC Porto, seria impossível um treinador resistir a um 8.º lugar (quanto mais a dois...) e também a seis temporadas sem ser campeão. São, em todo o caso, realidades muito diferentes. O que não é diferente é a necessidade de um tempo de maturação para o processo de jogo de um treinador com ideias disruptivas – como era o caso de Arteta e como é, manifestamente, o caso de Anselmi.

Desde que chegou ao clube, o técnico espanhol teve a felicidade, ainda assim, de já ter recebido reforços que custaram 700 milhões (!) de euros. Já o técnico argentino, pela situação financeira “sensível” que o FC Porto atravessa, nunca terá direito a nada que se pareça.

Se não há dinheiro para Anselmi, então que haja tempo.

«Com Anselmi iniciamos a continuação de um projeto que temos em vista para o clube, com um futebol arrojado. Todos vão ficar bastante entusiasmados. Um futebol ofensivo, agressivo. Estamos seguros que isso vai encher de alma os adeptos do FC Porto e estamos ansiosos para que construa as suas equipas. O seu futebol encaixa perfeitamente no que o FC Porto defende, um futebol virado para o ataque, na busca de conquistas e vitórias.» As palavras de André Villas-Boas, a 27 de janeiro, no dia da apresentação de Anselmi, não podem ter sido obra do acaso.

O deslumbrante Arsenal que silenciou Madrid nunca teria existido se não tivesse havido paciência para Arteta. E, mais do que paciência, capacidade para entender o que estava em construção.

É duro para o adepto do FC Porto ver a equipa a dez pontos do primeiro lugar. Mas, em todo o caso, convém lembrar que, na época anterior, o atraso para o campeão foi ainda (muito) maior: 18. E, no entanto, havia Pepe, Taremi, Evanilson e Francisco Conceição. Para não falar de Nico González e Galeno, retirados a Anselmi mesmo em cima do fecho do mercado de janeiro.

O FC Porto precisa de ser reconstruído - acho que ninguém duvida disso – mas precisa, acima de tudo, de ideias firmes e de convicção. É o único caminho.
Compreendo a intenção mas não é a melhor das comparações porque no FC Porto não haverá nem tanto tempo, nem tanto dinheiro para sacudir a pressão. Mesmo com a massa associativa toda do lado do AVB.

A direcção terá que "puxar um coelho da cartola" e encontrar um jogador para as posições nevrálgicas de ligação de sectores digno de superlativos e "acertar em cheio" em mais duas ou três contratações para posições nas extermidades.

Depois disto tudo (o que não é pouco) o Anselmi terá que ter uma sequência de resultados encorajadores no início da próxima época, digamos, passar por um período em que ganha 6/7 jogos seguidos com uma ou duas goleadas e/ou um classico ganho pelo meio.

Sem tudo isto o Anselmi não será nenhum novo Arteta ou Semtreta. Será mais um para o cemitério.
 

Indiana Jones

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Faro
  • Dezembro/21
Peço perdão por acreditar mais num artigo de um jornal Holandes que num artigo do Nuno Lampião Farinha....que reza todas as noites para "el Sistema" continuar mais um ano.
Também acredito mais no artigo do jornal holandês, pois a fonte da notícia é o editor de desporto do De tekegraaf que não tem qualquer ligação ao futebol português.
 

gow4hs

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20 Agosto 2016
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Como é possivel termos contratado um treinador ha 3 meses e há pessoal que já o quer despachar quando ele nem reforços teve. Por vocês era um treinador novo e o eustáqui transformava-se no zidane, joao mario transformava-se no Cafú, e o namaso no Henry
 

wolfheart

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Bragança
Como é possivel termos contratado um treinador ha 3 meses e há pessoal que já o quer despachar quando ele nem reforços teve. Por vocês era um treinador novo e o eustáqui transformava-se no zidane, joao mario transformava-se no Cafú, e o namaso no Henry
Vais conseguir comprar 10 ou 15 jogadores (titulares e suplentes para a posição) para jogarem num sistema especifico, que este treinador não abdica ?
Que para mim é um sistema de merda...de equipa pequena...um porradão de defesas e trincos...contra ataques e um ponta de lança a jogar a 25 metros do meio campo...sozinho.
 
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Para mim está ao nível do Octávio Machado.

Não sou doutorado em futebol tal como não sou doutorado em matemática
Mas não é necessário eu ser doutorado em matemática para saber que 1+1=2, tal como não é necessário eu ser doutorado em futebol para saber que com esta táctica, os poucos grandes jogadores que temos no plantel, nunca irão render.

Erros na escolha de treinadores todos fazem e o Vilas Boas não será excepção.

O erro não é escolher mal.
O erro é não resolver a situação.

Não esquecer que temos um mundial de clubes, oportunidade única para relançar novamente o nome do Clube internacionalmente.

A continuar assim, mais valia termos ficado com o Vitor Bruno...
 

m3a4424

Tribuna Presidencial
6 Maio 2007
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Vais conseguir comprar 10 ou 15 jogadores (titulares e suplentes para a posição) para jogarem num sistema especifico, que este treinador não abdica ?
Que para mim é um sistema de merda...de equipa pequena...um porradão de defesas e trincos...contra ataques e um ponta de lança a jogar a 25 metros do meio campo...sozinho.
Uma táctica que está a matar o Samu, o que é uma pena... :cry::cry::cry:
 

Dias_21

“Faz tudo o que puderes pelo clube”
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Maia
  • Alfredo Quintana
Não é só o Samu, Gul sofre do mesmo problema. E se fosse o Falcão também seria igual.

Isso não quer dizer que também não tenhas razão em relação a Samu.
Desculpa-me mesmo mas não consigo concordar.

O Gul mostrou muitas lacunas e claramente não está preparado para este nivel. Seja em que tática for, tem 20 anos tem de ser emprestado para crescer.

O Falcão era máquina fossem em que equipa ou tática fosse, é outra casta , outra loiça.

O Samu é bom. Carregou-nos ás costas a primeira metade do campeonato e metia a bola lá dentro de qualquer forma. Parecia um comboio a ir para cima. Agora nem com espaço consegue fazer nada. Algo o limita, parece afetado. Cá estarei a dar a cara se estiver enganado, mas assim que "limpe a cabeça" vais ver o Samu a encaixar e a faturar regularmente.
 

Dragão Papão

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Como é possivel termos contratado um treinador ha 3 meses e há pessoal que já o quer despachar quando ele nem reforços teve. Por vocês era um treinador novo e o eustáqui transformava-se no zidane, joao mario transformava-se no Cafú, e o namaso no Henry
Cheguei a conclusão que o pessoal não está preparado, também me está a custar.

Como se trocar de treinador ajudasse em alguma coisa neste momento.

As tantas este ia embora agora, vinha outro que provavelmente ia fazer um mau mundial de clubes e mandava se depois esse embora também.

Enviado do meu 23090RA98G através do Tapatalk
 
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Desculpa-me mesmo mas não consigo concordar.

O Gul mostrou muitas lacunas e claramente não está preparado para este nivel. Seja em que tática for, tem 20 anos tem de ser emprestado para crescer.

O Falcão era máquina fossem em que equipa ou tática fosse, é outra casta , outra loiça.

O Samu é bom. Carregou-nos ás costas a primeira metade do campeonato e metia a bola lá dentro de qualquer forma. Parecia um comboio a ir para cima. Agora nem com espaço consegue fazer nada. Algo o limita, parece afetado. Cá estarei a dar a cara se estiver enganado, mas assim que "limpe a cabeça" vais ver o Samu a encaixar e a faturar regularmente.
Não tem nada haver com a capacidade dos jogadores. Tem haver com o volume de oportunidades criadas para o avançado centro do FC Porto poder finalizar. Tem haver com as zonas em que eles estão constantemente a pisar.

O Falcão sem oportunidades para finalizar não seria Falcão. Podia ser melhor nos espaços mas não seria o Falcão que conhecemos.