Pois é mais isso que me preocupa mas vamos ver se corrige algo. Para mim ha 3 aspectos fundamentalmente errados:
1. Eustaquio a libero: não tem capacidade atletica e posicionamento para a fazer
2. Laterais constroem muito baixo
3. Até acho interessante o posicionamento ofensivo (Varela a medio recuado e 3 médios ofensivos a preencherem o meio) mas para jogar assim falta projecção nas alas. O Moura e o João Mário precisavam jogar mto mais avançados.
Como não conheco o passado dele, não sei se isto são defeitos de plantel ou defeitos do modelo.
Percebo o teu esforço para seres equilibrado, mas há uma incoerência de base no teu raciocínio.
Estás a identificar erros graves de execução e posicionamento... e depois dizes que não sabes se o problema é do plantel ou do modelo.
Desculpa, mas se os posicionamentos estão errados, se os jogadores não têm perfil para os papéis que lhes são atribuídos, se as dinâmicas falham — então é o modelo que está mal pensado ou mal aplicado.
E quem é responsável por isso? O treinador. Sempre.
O Eustáquio como líbero.
Completamente de acordo: não tem nem físico, nem leitura, nem perfil para aquela função.
Mas não está ali por acidente.
Está ali porque o Anselmi o mete lá semana após semana.
Portanto, não é só um erro pontual — é uma insistência tática sem sentido nenhum.
Isto não é defeito do plantel — é má decisão técnica.
Laterais a construir muito atrás.
Exato. E isso parte diretamente da saída de bola pedida pelo treinador.
É uma construção forçada, que convida o adversário a pressionar alto num contexto em que os nossos centrais e médios não têm sequer qualidade técnica suficiente para sair sob pressão.
Se o modelo não ajusta isto após vários jogos, não é um problema dos jogadores — é do treinador que os está a expor.
“Até acho interessante o posicionamento ofensivo”…
Cuidado. Isso é cair na armadilha da teoria.
O Varela como médio recuado e três médios mais adiantados pode parecer bonito no quadro…
Mas na prática, o que vês?
Equipa desconectada, jogadores longe uns dos outros, ausência total de jogo entre linhas, pressão ineficaz, e extremos/laterais sem coordenação ofensiva.
Depois quando perdes posse, com a equipa partida do campo, vemos as habituais corridas em desespero para defender.
Portanto, se está tudo está muito mal colocado, mal executado e até mal interpretado — o problema não é (só) o plantel.
O problema é que quem está no banco não está a fazer com que o pouco que temos funcione.