#Futebol Martín Anselmi - Treinador

Martín Anselmi

Martín Anselmi

5.01

Estatísticas da Época - 2024/25


Dados completos de 2024/25

5.01 Performance da Época

Tunes

Tribuna Presidencial
4 Agosto 2016
8,481
3,873
Conquistas
5
  • Deco
  • André Villas-Boas
  • Jorge Costa
  • Bobby Robson
Que puta de panca é essa do conhecedor do futebol português?
Bom treinador é bom em qualquer lado e o mesmo se coloca em relação aos jogadores. Ponto final.

Hans-Dieter Flick, esse profundo conhecedor do futebol espanhol e do Barcelona.
É essa panca e a panca do FC Porto ter de jogar em 433.

“Porque está no nosso ADN”.
 
bad_person

bad_person

Bancada central
30 Junho 2020
2,436
4,601
Conquistas
3
Portugal
  • Pinto da Costa
  • Reinaldo Teles
Aprecio imenso como escreves. E ainda nem consegui ler tudo...Concordo com muito, se não tudo mesmo, o que tens postado.
Acho degradante e juvenil o nível de escarro aos atuais jogadores, como se as lacunas óbvias de qualidade individual (exacerbadas ao rídiculo non-sense), explicassem, só por si, toda a nulidade que se vê coletivamente. Como um jogo FIFA. Do sofá, numa lua qualquer. Surreal.

Demasiados maus sinais e más sensações com este rookie experimentalista do Anselmi. O tempo sem fim que pode demorar a aprender ou somente a não saber como...
Agradeço mesmo as tuas palavras. É bom ver que ainda há espaço para discutir o futebol do FC Porto com esta seriedade, sem entrar em trincheiras ou manias de superioridade moral. Ou comportamento de bot como diz o @Edgar Siska.

Tal como tu, eu também vejo limitações claras neste plantel. Ninguém está aqui a negar isso.
Mas um treinador serve exatamente para isso: ajudar os jogadores a esconderem o que têm de pior e potenciar o que têm de melhor.
Um bom treinador cria contexto, dá confiança, transmite tranquilidade, estrutura e establidade — não são só os treinadores que necessitam de establidade.
Quando isso acontece, mesmo jogadores medianos passam a parecer competentes — porque estão enquadrados num sistema que os protege.

É como dizia o Peter Crouch sobre o Stoke City do Tony Pulis:
“Éramos jogadores de merda... mas dentro de um sistema que funcionava.”
Claro que no FC Porto não queremos um kick and rush, nem um futebol de segunda bola.
Temos jogadores para fazer bem mais do que isso.

Mas o ponto central é este.
Se o modelo original do treinador não está a funcionar — então tem de o ajustar.
Não pode ser a equipa toda a adaptar-se ao modelo.
Tem de ser o treinador a adaptar o modelo à equipa — e ao contexto.
E se com o tempo vierem reforços para o sistema ideal dele, ótimo.
Mas até lá, tem de trabalhar com o que há. E não sacrificar os jogadores nem o clube só para manter uma ideia rígida.

Aliás, muitas vezes acontece o contrário.
Treinadores moldam a ideia ao plantel, começam a ganhar confiança com pequenos ajustes, e acabam por perceber que o próprio sistema, com aquelas alterações, até funciona melhor.
Futebol também é descoberta.
Mas para isso é preciso humildade — e ter capacidade de leitura.
 

tdiniz

Tribuna Presidencial
19 Junho 2013
5,317
2,500
Conquistas
2
Vila Nova de Famalicao
  • André Villas-Boas
  • Pinto da Costa
Mais do que uma questão de nacionalidade, o que realmente importa é o treinador perceber a realidade do sítio onde está.

O futebol não é uma ciência exata. Não chega ser bom no papel, com boas ideias ou grandes conceitos.
É contexto, é balneário, é cultura tática, é pressão.
E perceber onde se está inserido faz toda a diferença.

No FC Porto, por exemplo, um treinador tem de lidar com um campeonato que é uma autêntica guerrilha.
Mais de metade das equipas jogam fechadas com bloco baixo com uma agressividade tremenda.
Os relvados fora de casa estão em mau estado.
Os árbitros permitem contacto físico contra o FC Porto, mas não te deixam usar a mesma arma.
E uma série de jogos menos conseguidos pode transformar-se numa crise interna no dia seguinte.

Por isso, “conhecer o futebol português” não é uma frase feita — é saber navegar nesta realidade.
É perceber que aqui não há muita margem e não há tempo para aprender com os próprios erros.
Quem chega com ideias muito bonitas, mas sem saber ao que vem… leva com a realidade em cheio.
E isto aplica-se a qualquer treinador, seja argentino, alemão ou português.
O que conta não é o passaporte. É a lucidez de perceber onde está e o que é preciso para ganhar ali.

No fundo, o futebol continua simples, como sempre, quem percebe o jogo — e o contexto — sobrevive. Quem não percebe… vai de regresso antes de perceber o que falhou.
Mas vamos continuar a achar que vivemos num país à parte em que as regras do futebol não se aplicam?
Entendo a questão do contexto, mas isso terá de ser indicado a quem vem por quem cá está.
Um bom treinador será sempre um bom treinador. Se é ou não bem aconselhado no que ao contexto da liga diz respeito isso já é outra questão.


Edit: continuando..

De resto acho que é importante que um treinador seja inteligente e que tenha plasticidade tática, que se adapte às circunstâncias.

Já defendi o Martin por muito tempo e denoto que a teimosia dele neste momento é burrice.
Faria muito melhor figura se não optasse por impor as suas ideias de início e à força toda, quando é notório que o plantel principal da próxima época não vai contar com a quase totalidade dos que lá andam.
 
Última edição:

Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
24 Julho 2019
85,371
203,247
Conquistas
33
  • Reinaldo Teles
  • Alfredo Quintana
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • André Villas-Boas
Mais do que uma questão de nacionalidade, o que realmente importa é o treinador perceber a realidade do sítio onde está.

O futebol não é uma ciência exata. Não chega ser bom no papel, com boas ideias ou grandes conceitos.
É contexto, é balneário, é cultura tática, é pressão.
E perceber onde se está inserido faz toda a diferença.

No FC Porto, por exemplo, um treinador tem de lidar com um campeonato que é uma autêntica guerrilha.
Mais de metade das equipas jogam fechadas com bloco baixo com uma agressividade tremenda.
Os relvados fora de casa estão em mau estado.
Os árbitros permitem contacto físico contra o FC Porto, mas não te deixam usar a mesma arma.
E uma série de jogos menos conseguidos pode transformar-se numa crise interna no dia seguinte.

Por isso, “conhecer o futebol português” não é uma frase feita — é saber navegar nesta realidade.
É perceber que aqui não há muita margem e não há tempo para aprender com os próprios erros.
Quem chega com ideias muito bonitas, mas sem saber ao que vem… leva com a realidade em cheio.
E isto aplica-se a qualquer treinador, seja argentino, alemão ou português.
O que conta não é o passaporte. É a lucidez de perceber onde está e o que é preciso para ganhar ali.

No fundo, o futebol continua simples, como sempre, quem percebe o jogo — e o contexto — sobrevive. Quem não percebe… vai de regresso antes de perceber o que falhou.
Mas também não é algo que um bom treinador não perceba rapidamente se for devidamente enquadrado pelo clube

Agora, que é um futebol especial, é mesmo
Por especial, leia-se corrupto; porque em termos de futebol jogado, acho que é mais difícil e complexo lá fora
 

Maressi

Tribuna Presidencial
20 Novembro 2017
7,260
6,943
O AVB ja veio desmentir que o apagao nao foi um ataque cibernético? é um manso nao tem liderança, nao serve. E isto ja nao é de hoje, basta ver o que se diz aqui no forum todos os dias e ele nunca lançou um comunicado a desmentir. E se isso nao fosse suficiente basta ver todos os presidentes de outros clubes que todos os dias chegam ao estadio e ficam sentados a ver o que dizem e a desmentir #ForaAVB
 

Devenish

Tribuna Presidencial
11 Outubro 2006
26,185
17,152
Conquistas
2
Porto
  • Reinaldo Teles
  • Março/19
Mais do que uma questão de nacionalidade, o que realmente importa é o treinador perceber a realidade do sítio onde está.

O futebol não é uma ciência exata. Não chega ser bom no papel, com boas ideias ou grandes conceitos.
É contexto, é balneário, é cultura tática, é pressão.
E perceber onde se está inserido faz toda a diferença.

No FC Porto, por exemplo, um treinador tem de lidar com um campeonato que é uma autêntica guerrilha.
Mais de metade das equipas jogam fechadas com bloco baixo com uma agressividade tremenda.
Os relvados fora de casa estão em mau estado.
Os árbitros permitem contacto físico contra o FC Porto, mas não te deixam usar a mesma arma.
E uma série de jogos menos conseguidos pode transformar-se numa crise interna no dia seguinte.

Por isso, “conhecer o futebol português” não é uma frase feita — é saber navegar nesta realidade.
É perceber que aqui não há muita margem e não há tempo para aprender com os próprios erros.
Quem chega com ideias muito bonitas, mas sem saber ao que vem… leva com a realidade em cheio.
E isto aplica-se a qualquer treinador, seja argentino, alemão ou português.
O que conta não é o passaporte. É a lucidez de perceber onde está e o que é preciso para ganhar ali.

No fundo, o futebol continua simples, como sempre, quem percebe o jogo — e o contexto — sobrevive. Quem não percebe… vai de regresso antes de perceber o que falhou.
Eu percebo a ideia disto mas no jogo contra o Nacional passávamos para a frente e não foi nada disto.
"No FC Porto, por exemplo, um treinador tem de lidar com um campeonato que é uma autêntica guerrilha.
Mais de metade das equipas jogam fechadas com bloco baixo com uma agressividade tremenda.
Os relvados fora de casa estão em mau estado.
Os árbitros permitem contacto físico contra o FC Porto, mas não te deixam usar a mesma arma.
E uma série de jogos menos conseguidos pode transformar-se numa crise interna no dia seguinte."
Como aliás o @tdiniz já disse.
Enquanto continuarmos a vitimizar-nos não vamos lá, aliás os outros quando os resultados são maus dizem igual.
 

miguel1000

Tribuna Presidencial
30 Agosto 2017
19,947
13,009
Que puta de panca é essa do conhecedor do futebol português?
Bom treinador é bom em qualquer lado e o mesmo se coloca em relação aos jogadores. Ponto final.

Hans-Dieter Flick, esse profundo conhecedor do futebol espanhol e do Barcelona.
Do Barcelona não duvido. Quem não conhece.
 

bad_person

Bancada central
30 Junho 2020
2,436
4,601
Conquistas
3
Portugal
  • Pinto da Costa
  • Reinaldo Teles
Mas vamos continuar a achar que vivemos num país à parte em que as regras do futebol não se aplicam?
Entendo a questão do contexto, mas isso terá de ser indicado a quem vem por quem cá está.
Um bom treinador será sempre um bom treinador. Se é ou não bem aconselhado no que ao contexto da liga diz respeito isso já é outra questão.
Sim, um bom treinador é sempre um bom treinador — pela sua capacidade de organizar, comunicar, treinar comportamentos, dar identidade a uma equipa. Isso é inegável.

Mas o futebol não é jogado no vácuo. É o que quero dizer.
O mesmo treinador pode ter sucesso num lado e falhar no outro — não porque desaprendeu, mas porque o contexto exige outras respostas.
É isto que quero transmitir.

Treinar o FC Porto não é só treinar um clube grande em Portugal.
É assumir uma estrutura com exigência histórica e uma cultura competitiva no futebol europeu.
É ver adeptos frustados com um empate contra um Inter na Champions, porque estava ao nosso alcance.

Cada jogo é um teste à autoridade do treinador.
A imprensa e o meio externo não perdoam fraqueza.
Cada declaração conta. Cada indecisão pesa. Cada mexida tática errada tem consequências.
O balneário, especialmente com esta nova geração de jogadores, não responde a liderança frágil ou confusa.
Aqui não há tempo para “ganhar o grupo” aos poucos — ou és treinador do FC Porto, ou és engolido.
A comparação com o passado é permanente.
Desde Pedroto a Mourinho, desde André Villas-Boas a Sérgio Conceição e Jesualdo — o padrão é ganhar.
A exigência dos adeptos é diária.

Agora, tanto faz seres inglês ou português, interessa é perceber onde estás.
 

FC Porto 79

Bancada central
16 Abril 2012
2,057
3,751
Conquistas
19
  • André Villas-Boas
  • José Maria Pedroto
  • Lucho González
  • Bobby Robson
Além da hipotética/óbvia cláusula a pagar aos Mexicanos, quanto nos custará rescindir com Anselmi ?

São logo dois problemas a somar um terceiro ... a contratação de um novo timoneiro isto falando apenas da vertente treinador.

Tem a palavra o NGP para pesar os "custos" da vertente treinador/ nova época desportiva.
 

miguel1000

Tribuna Presidencial
30 Agosto 2017
19,947
13,009
Certo, mas entende que nunca lá tinha posto os pés. Não é conhecedor do momento do clube.
Não é comparável. Flick foi pro Barcelona e tem experiência nos grandes palcos. Anselmi tava no México, e duvido que andasse acompanhando o campeonato português. O espanhol é normal ver.
 
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Tiago Silva

Bancada central
26 Maio 2014
1,918
6,849
Agradeço mesmo as tuas palavras. É bom ver que ainda há espaço para discutir o futebol do FC Porto com esta seriedade, sem entrar em trincheiras ou manias de superioridade moral. Ou comportamento de bot como diz o @Edgar Siska.

Tal como tu, eu também vejo limitações claras neste plantel. Ninguém está aqui a negar isso.
Mas um treinador serve exatamente para isso: ajudar os jogadores a esconderem o que têm de pior e potenciar o que têm de melhor.
Um bom treinador cria contexto, dá confiança, transmite tranquilidade, estrutura e establidade — não são só os treinadores que necessitam de establidade.
Quando isso acontece, mesmo jogadores medianos passam a parecer competentes — porque estão enquadrados num sistema que os protege.

É como dizia o Peter Crouch sobre o Stoke City do Tony Pulis:
“Éramos jogadores de merda... mas dentro de um sistema que funcionava.”
Claro que no FC Porto não queremos um kick and rush, nem um futebol de segunda bola.
Temos jogadores para fazer bem mais do que isso.

Mas o ponto central é este.
Se o modelo original do treinador não está a funcionar — então tem de o ajustar.
Não pode ser a equipa toda a adaptar-se ao modelo.
Tem de ser o treinador a adaptar o modelo à equipa — e ao contexto.
E se com o tempo vierem reforços para o sistema ideal dele, ótimo.
Mas até lá, tem de trabalhar com o que há. E não sacrificar os jogadores nem o clube só para manter uma ideia rígida.

Aliás, muitas vezes acontece o contrário.
Treinadores moldam a ideia ao plantel, começam a ganhar confiança com pequenos ajustes, e acabam por perceber que o próprio sistema, com aquelas alterações, até funciona melhor.
Futebol também é descoberta.
Mas para isso é preciso humildade — e ter capacidade de leitura.
A qualidade deste forum também se vê pelas qualidades dos participantes e este é um que enriquece imenso este espaço.
Raramente concordo na íntegra com o que leio mas os seus post constituem uma óptima excepção.
 

LR

Tribuna Presidencial
3 Julho 2017
9,558
7,998
45
Lisboa
O principal problema do Anselmi é estar mais focado nesta época do que na próxima.



Está época tudo está perdido.
Devia estar a preparar a próxima.
Encostar quem não conta.
Apostar em quem conta.

Mas não. Está se a queimar
eu ainda não percebi o que ele esta a fazer....se esta apostar nesta ou na próxima época
se esta a encostar ou apostar neste ou naquele jogador...
não consigo apanhar nenhuma ideia de nenhum plano...
não vejo melhorias de nada....logo não estou a ver o que de positivo se vai obter desta época para a próxima
entrosar o que e quem para próxima época? treinar tática já para próxima época quando não sabe quem fica....

tinha sido mais inteligente e seguro apostar no 433 com plantel que tem, ficar mais bem colocado para ter confiança do clube e seus sócios e depois sim, na próxima época planear e apostar na mudança de tática

assim, o mais certo é não chegar a próxima época. Dando ideia de limitado por não saber ler o plantel que tem nem saber usar outra tática.
 

Panda Azul e Branco

Bancada lateral
14 Janeiro 2025
780
1,403
Acho que temos de separar as coisas.
Sim, o Anselmi caiu aqui num momento complicado, com um balneário sem liderança, uma direção nova com tudo o que isso acarreta.

Mas há algo que me preocupa mais do que tudo isso.
É que ele teve semanas limpas para treinar. Teve jogos acessíveis. E o que vemos é uma equipa cada vez menos ligada, mais exposta, com erros repetidos e sem evolução visível.
E isso já é responsabilidade direta dele.

Não é uma questão de exigir milagres.
É uma questão até de pedir sinais de vida. Sinais de trabalho. De correção. De leitura do que está mal.
E não os estamos a ver.

Porque continuar sem mudar nada é correr o risco de falhar a próxima época antes sequer de ela começar.
Para mim, é da mais elementar decência darem ao homem as condições mínimas que não teve até agora. Plantel como deve ser (1 médio centro de jeito, 2 extremos de jeito, 1 PL experiente e com golo, 1 libero, pelo menos), pré-época, e depois logo se vê: se mostrar que tem unhas fica, senão, vai embora.
Manda-lo embora agora, tendo ele vindo a meio da época, sem conhecer o plantel nem o futebol português, tirando do plantel os 2 melhores jogadores mal ele chegou, sem pré-época, depois de fazer um punhado de jogos que serviu essencialmente para tirar apontamentos para a próxima época, é uma insanidade para com o clube e uma indecência para com o treinador.
O Porto não acaba se se der uma oportunidade ao homem e ele falhar. Isso de "se se falhar a Champions mais uma vez é dramático para o FCP"... é uma treta. Na gestão anterior práticamente nunca falhámos uma Champions e estávamos cada vez mais à beira do abismo. Uma gestão séria e competente, onde não haja milhões e mais milhões que vão parar sem justificação nenhuma aos bolsos de empresários, onde não haja elevadas receitas de bilhetica que vão parar aos bolsos de parasitas do Porto, onde não haja salários de jogadores/treinadores incomportáveis para o clube e que nem sequer se justificam tendo em conta o mérito desportivo desses profissionais, onde não haja antecipação de todas as receitas futuras e mais algumas porque não se faz nada para diminuir as despesas e aumentar as receitas, onde não haja venda de craques de nível mundial ao preço da uva mijona... é muito mais importante que qualquer receita da Champions.
Continuar com a gestão financeira que está a ser feita, melhorar (muito) o plantel, é esse o caminho a seguir, com este treinador ou com outro se este não tiver unhas depois de lhe serem dadas verdadeiras condições.
 

tdiniz

Tribuna Presidencial
19 Junho 2013
5,317
2,500
Conquistas
2
Vila Nova de Famalicao
  • André Villas-Boas
  • Pinto da Costa
Sim, um bom treinador é sempre um bom treinador — pela sua capacidade de organizar, comunicar, treinar comportamentos, dar identidade a uma equipa. Isso é inegável.

Mas o futebol não é jogado no vácuo. É o que quero dizer.
O mesmo treinador pode ter sucesso num lado e falhar no outro — não porque desaprendeu, mas porque o contexto exige outras respostas.
É isto que quero transmitir.

Treinar o FC Porto não é só treinar um clube grande em Portugal.
É assumir uma estrutura com exigência histórica e uma cultura competitiva no futebol europeu.
É ver adeptos frustados com um empate contra um Inter na Champions, porque estava ao nosso alcance.

Cada jogo é um teste à autoridade do treinador.
A imprensa e o meio externo não perdoam fraqueza.
Cada declaração conta. Cada indecisão pesa. Cada mexida tática errada tem consequências.
O balneário, especialmente com esta nova geração de jogadores, não responde a liderança frágil ou confusa.
Aqui não há tempo para “ganhar o grupo” aos poucos — ou és treinador do FC Porto, ou és engolido.
A comparação com o passado é permanente.
Desde Pedroto a Mourinho, desde André Villas-Boas a Sérgio Conceição e Jesualdo — o padrão é ganhar.
A exigência dos adeptos é diária.

Agora, tanto faz seres inglês ou português, interessa é perceber onde estás.
Concordo, entendo e como adepto do FCPorto sou tudo isso que enumeras: exigente e habituado a ganhar. E acredito que todos nós assim somos muito devido aos últimos 42 anos.

Não sei se tinhas visto o meu edit ao post que citaste.

Gosto de ler o escreves, deverias fazê-lo mais vezes.
 
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Reações: bad_person
29 Agosto 2022
2,965
3,422
Que puta de panca é essa do conhecedor do futebol português?
Bom treinador é bom em qualquer lado e o mesmo se coloca em relação aos jogadores. Ponto final.

Hans-Dieter Flick, esse profundo conhecedor do futebol espanhol e do Barcelona.
Também acho, mas, no entanto, olhando para o Martin Anselmi, começo a ter muitas dúvidas lá está da sua capacidade atual e da falta de noção de que clube está a treinar e em que competição está inserido, mas isso também é um trabalho de estrutura que tem que ser feito.
 
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Maressi

Tribuna Presidencial
20 Novembro 2017
7,260
6,943
Em relação ao Barcelona, não duvido. Quem é que não conhece?
E do futebol espanhol também. Eu moro em frente à casa dele e ainda me recordo do dia em que ele deixou a janela da sala aberta e estava a ver o Getafe-Alavés. E outra, no dia que o real contratou o carlos queiroz que era adjunto do sir alex no man untd eles estavam indecisos entre o ferguson e o queiroz, escolheram o segundo porque morava mais perto, falava uma lingua quase igual e como morava perto conhecia o campeonato espanhol, alem disso era mais facil para ir de bicicleta para o treino
 

Panda Azul e Branco

Bancada lateral
14 Janeiro 2025
780
1,403
Se tu ficaste satisfeito com as exibições sofridas contra as equipas que listastes com resultados que só não foram pior devido a momentos de inspiração do Mora só tens de continuar a bater palmas ao Anselmi …
Tens todo o direito de gostar deste treinador e da sua anarquia tática …
Foi só o Mora! Não houve mais nada. Foi o Mora que fez com que nesses jogos todos juntos as oportunidades de golo adversárias tenham sido muito menos que as que aconteceram num só jogo com o Estrela. Ok.