Mehdi Taremi

Taremi 9

Taremi

0.00

Estatísticas da Época - 2024/25


Dados completos de 2024/25

0.00 Performance da Época
Jogos
0
Golos
0
Assistências
0
Amarelos
0
Vermelhos
0

PortistaNando

Tribuna Presidencial
20 Fevereiro 2017
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Muitos adeptos ficaram encantados no início com Taremi e Zaidu.
Eu fui um deles relativamente ao Taremi. Zaidu nem por isso.
O Mehdi a continuar assim ainda vai ser muito insultado... Futebol é mesmo isto!
Espero que seja apenas uma fase de merda e que no próximo fim de semana regresse aos golos, se bem que na minha opinião devia ficar de fora.

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hawkeyes

Tribuna Presidencial
19 Julho 2006
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Vila Nova de Gaia, 1975
Compreendo a argumentação, embora mantenha as reservas.


Imagine-se diferentes cenários:

a) um jogador efectua um passe de escassos centímetros para trás, a cinquenta metros da baliza a adversária, e o receptor do passe surpreende o guarda-redes adversário com uma chapelada olímpica;

b) um outro jogador é derrubado em falta dentro grande área, dando origem a uma grande penalidade convertida (imagine-se que chuta no interior da área e o adversário intercepta-a com a mão);

c) na marcação de um livre indirecto, um jogador pisa a bola, aplica-lhe um pequeno toque, e o colega acaba por obter um golo;

d) um jogador faz um passe rotineiro a um colega, que recebe a bola distante da baliza e tem um acesso de genialidade fulgurante, finta meia equipa adversária e marca golo;

e) um jogador isola o avançado, que introduz a bola na baliza (ou a golo surge de um cruzamento).


(Não me prendo na questão específica da grande penalidade, sublinhando no entanto que em todos os outros exemplos dois jogadores da mesma equipa interagem na mesma jogada, ao contrário do caso "asssistência por grande penalidade conquistada"; tratando-se, a meu ver, de uma situação em si distinta)


São acções substacial e qualitativamente diferentes, que reflectem capacidades individuais e contextos de jogo distintos, embora possam ser agrupadas sob o mesmo chapéu de "assistência". Mas fará isso sentido? Ou estaremos a uniformizar coisas de diferentes naturezas? O desporto, o futebol em particular, é um fenómeno complexo que não se presta a quantificações imediatas. A complexidade própria do jogo deve ter expressão na sua tradução estatística; e essa tradução, se se pretende fiel, deve ir além de uma objectividade cega. Qualquer pessoa consegue observar que um cruzamento não é o mesmo que uma grande penalidade sofrida. Ao atribuirmos o mesmo algarismo aos dois factos, ganhamos mais dados mas não necessariamente mais e melhor informação. Pelo contrário, distorcemos informação, misturamos informação relevante com outra de pouco interesse.

No caso concreto da grande penalidade conquistada, a ser contemplada como assistência, deveria então cair numa esfera mais abrangente, de contributos necessários/últimos para golo ("assistências" + "grandes penalidades conquistadas") ou algo que o valha.

Eventualmente será muito mais fácil não introduzir critérios qualitativos nem detalhar a estatística de forma a reflectir as várias realidades; aceitando-se essa opção se a finalidade tem que ver com uma fantasy league. No entanto, para um profissional do meio, um analista, um "scouter" ou simplesmente alguém que pretende compreender o contributo dos jogadores em campo, as suas características futebolísticas, etc. etc. etc., importará ter acesso a melhor informação.
Continuamos a discordar.

Tu também não distingues os golos. Um golo é um golo. Seja involuntário como o que raspou no Marega, seja o do Maradona contra a Inglaterra, seja a conversão de um penalti, um golo de encostar ou outro de bandeira.

Não vejo porque se há de introduzir essa graduação na assistência quando não o fazemos no golo.

Isso não quer dizer que não se deva aprofundar a análise para além da simples estatística de golos ou assistências. Principalmente num scout. Da mesma forma que quando olhas para os golos deves ver se resultam da conversão de penaltis, de outras bolas paradas, que tipo de golos são, etc, etc, também nas assistências deves fazer o mesmo.
 
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Continuamos a discordar.

Tu também não distingues os golos. Um golo é um golo. Seja involuntário como o que raspou no Marega, seja o do Maradona contra a Inglaterra, seja a conversão de um penalti, um golo de encostar ou outro de bandeira.

Não vejo porque se há de introduzir essa graduação na assistência quando não o fazemos no golo.

Isso não quer dizer que não se deva aprofundar a análise para além da simples estatística de golos ou assistências. Principalmente num scout. Da mesma forma que quando olhas para os golos deves ver se resultam da conversão de penaltis, de outras bolas paradas, que tipo de golos são, etc, etc, também nas assistências deves fazer o mesmo.
Por problemático que seja, actualmente concede-se que qualquer tipo de passe/toque prévio a uma acção que culmina em golo seja categorizado como assistência. Essa é uma lógica coerente: uma assistência é uma assistência; um golo é um golo; e uma falta sofrida é uma falta sofrida. Recusando-se a diferenciação no que respeita a golos e assistências, menos sentido fará, a meu ver, discriminar entre faltas sofridas e transformá-las posteriormente em assistências, seleccionando unicamente as grandes penalidades concretizadas.

Se se aceita esse entendimento, qualquer falta sofrida que origine golo terá necessariamente de ter a mesma classificação. O critério não poderá ser a qualidade da oportunidade de golo originada, por elevada que seja a probabilidade de concretização de uma grande penalidade. Um remate de longa distância terá uma probabilidade de sucesso baixa e nem por isso se deixa de atribuir a assistência a quem executa um passe trivial. Mas enfim, para mim isto não faz qualquer sentido, é uma outra categoria estatística que não a das assistências.

Em todo o caso é uma discussão interessante.
 
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jaco250

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Se fosse só o hermes a estar comprado.... quantas bolas eles já perderam a frente da area?
 

hawkeyes

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Por problemático que seja, actualmente concede-se que qualquer tipo de passe/toque prévio a uma acção que culmina em golo seja categorizado como assistência. Essa é uma lógica coerente: uma assistência é uma assistência; um golo é um golo; e uma falta sofrida é uma falta sofrida. Recusando-se a diferenciação no que respeita a golos e assistências, menos sentido fará, a meu ver, discriminar entre faltas sofridas e transformá-las posteriormente em assistências, seleccionando unicamente as grandes penalidades concretizadas.

Se se aceita esse entendimento, qualquer falta sofrida que origine golo terá necessariamente de ter a mesma classificação. O critério não poderá ser a qualidade da oportunidade de golo originada, por elevada que seja a probabilidade de concretização de uma grande penalidade. Um remate de longa distância terá uma probabilidade de sucesso baixa e nem por isso se deixa de atribuir a assistência a quem executa um passe trivial. Mas enfim, para mim isto não faz qualquer sentido, é uma outra categoria estatística que não a das assistências.

Em todo o caso é uma discussão interessante.
Eu acho que a probabilidade de originar um golo é tão díspar entre um penalti e qualquer outra falta que isso, por si só, justifica o tratamento diferenciado.

Concordemos em discordar.

De resto, só queria elogiar quer o teor da tua explanação, quer o tom utilizado. Afinal é possível discutir-se e discordar-se de forma cordial e sem andar a memorizar as opiniões dos outros, algo cada vez mais raro neste fórum.
 

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  • Alfredo Quintana
Eu acho que a probabilidade de originar um golo é tão díspar entre um penalti e qualquer outra falta que isso, por si só, justifica o tratamento diferenciado.

Concordemos em discordar.

De resto, só queria elogiar quer o teor da tua explanação, quer o tom utilizado. Afinal é possível discutir-se e discordar-se de forma cordial e sem andar a memorizar as opiniões dos outros, algo cada vez mais raro neste fórum.
Retribuo o apreço. Serão poucas as circunstâncias em que valerá a pena ultrapassar a simples troca de opiniões e convicções. Ou melhor, a bola dificilmente será uma delas.
 

MartinsDragão

Tribuna Presidencial
4 Fevereiro 2015
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Taremi foi eleito o melhor avançado de fevereiro com 31 por cento dos votos, tendo superado Piazon (SC Braga), 16 por cento, e Carlos Jr. (Santa Clara), que recebeu 10 por cento dos votos.
 

apocalypto

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28 Novembro 2006
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Precisamos de um goleador. O Taremi não é nem nunca vai ser esse jogador. E não está a mostrar argumentos para ser titular.

O Evanilson é superior.
 

anfreitas

Bancada central
16 Junho 2015
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Pode ser que este golo lhe faça bem, foi-se bastante abaixo depois das expulsões com os lampiões e a Juve.