Museu do FC Porto

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13 Março 2012
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O FC PORTO SUBIU AO PALCO E O RIVOLI APLAUDIU

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 24 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

4. Teatro Rivoli

A história do FC Porto faz-se, sobretudo, de remates, golos, vitórias e conquistas. Poucos ousariam acrescentar a esta histórias guiões escritos, cenas, didascálias, atos, palco e camarins. Mas a verdade é que, durante dois anos, o FC Porto teve um grupo de teatro. A estreia foi, precisamente, no Teatro Rivoli, o novo local de paragem do Roteiro “Histórias na Cidade”, em vigor até 26 de outubro.

A 3 de julho de 1963, o FC Porto subiu ao palco do Rivoli para apresentar a peça “Pássaros de Asas Cortadas”, um original de Luiz Francisco Rebello encenada pelo ator Júlio Couto.

Sendo certo que a vocação portista estava, essencialmente, virada para o desporto, com o futebol à cabeça, o final do grupo de teatro não significou, por si só, o desligar do clube a esta arte.

Muito recentemente, em 2015, no mesmo Rivoli da estreia, subiu a palco o espetáculo “Ícones do Desporto”, produzido pelo Teatro Nacional do Porto e que homenageava, em duas peças, o futebolista Fernando Gomes, vencedor de duas Botas de Ouro pelo FC Porto, e a campeã olímpica Rosa Mota, também antiga atleta do clube.

As ligações do Teatro Rivoli ao FC Porto não ficam por aqui. Em 1935, bem antes da aventura em cima do palco, já Carlos Nunes lá recebia uma medalha de ouro por ter sido o melhor marcador portista da primeira edição do Campeonato Nacional de Futebol, que o FC Porto venceu, com 13 golos.

Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett
 

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O FC PORTO RESSURGE NA GÉNESE DA LIVRARIA LELLO

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 24 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

5. Livraria Lello

Em 1906, José Monteiro da Costa é o obreiro do reaparecimento do FC Porto, que tinha sido fundado 13 anos antes por António Nicolau D’Almeida. Era uma altura em que o fenómeno futebolístico iniciava a sua expansão pelo país.

Portugal era também, necessariamente, um país diferente. D. Carlos governava o regime monárquico já com ideais republicanos a ganhar adeptos um pouco por todo o lado, pelos ecos que chegavam de outras paragens.1906 foi o ano em que nasceu Samuel Beckett ou Humberto Delgado, em que Theodore Roosevelt venceu o Nobel da Paz e, logo a 13 de janeiro, no número 144 da Rua das Carmelitas abriu a Livraria Lello, num evento de grande importância cultural que, contou, inclusive, com Guerra Junqueiro, talvez o maior poeta português da época. 

Era, assim, este o cenário cultural do Porto em 1906 quando José Monteiro da Costa, ali perto da Livraria Lello, deixa o Grupo do Destino para pegar no FC Porto e fazê-lo ressurgir.

Uma longa parte da vida do FC Porto está, de resto, associada à zona histórica da Baixa da cidade. De novo, também foi muito perto da Livraria Lello que tiveram lugar as primeiras Assembleias Gerais do clube. Nessa altura, os sócios reuniam-se no Centro Comercial do Porto, então localizado na Praça Guilherme Gomes Fernandes.

Muitos, porventura, passariam antes pela Livraria Lello, contemplando a arquitetura do edifício concebido pelo engenheiro Xavier Esteves que ainda hoje, tal como o Estádio do Dragão e o Museu FC Porto, é uma das atrações mais visitadas na cidade.


Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivolli
 

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SABIAS QUE "AMORES DE ESTUDANTE" FOI ESCRITO POR UM PRESIDENTE DO FC PORTO?

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 24 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

6. Universidade do Porto

“São como as rosas d'um dia,
Os amores de um estudante
Que o vento logo levou
Pétalas emurchecidas
Deixam no ar um perfume,
De um sonho que se sonhou.”

Começa assim uma das músicas que se tornou um hino para gerações e gerações de estudantes universitários no Porto. Chama-se “Amores de Estudante”, a música foi composta por Aureliano da Fonseca e a letra é...de um antigo presidente do FC Porto.

Paulo Pombo liderou os destinos do clube entre 1957 e 1959, depois de se ter licenciado em Ciências Matemáticas na Universidade do Porto (UP). A letra foi escrita vinte anos antes de tomar posse como presidente, quando ainda era estudante na UP e ajudou a refundar o Orfeão Académico da Universidade do Porto.

De resto, Paulo Pombo, falecido em 1991, não é o único antigo presidente do FC Porto a ter feito a sua licenciatura na Academia portuense. Os médicos Urgel Horta, José Moreira de Sousa ou Augusto Pires de Lima fizeram o mesmo. Outros antigos estudantes passaram, também, pelos órgãos sociais do FC Porto, como os engenheiros Belmiro de Azevedo e Adolfo Roque.

Na memória de ambas as instituições estão ainda o arquiteto Alcino Soutinho, o pintor Júlio Resende e os escultores Alberto Carneiro, Charters de Almeida e José Rodrigues.

Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivolli

5. Livraria Lello
 

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TROFÉU DA LIGA EUROPA EM EXPOSIÇÃO NA TORRE DOS CLÉRIGOS

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 24 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

7. Torre dos Clérigos

“Aleluia”. O poema de Pedro Homem de Mello que inspirou o famoso discurso de André Villas-Boas na Gala dos Dragões de Ouro, em 2011, é um ponto de ligação entre a Torre dos Clérigos e o FC Porto.

Escrito em 1970 como dedicatória ao clube, o poema foi imortalizado num painel de azulejos colocado à entrada para a zona dos balneários do antigo Estádio das Antas. Quando se avançou para a demolição, em 2004, houve a ideia de preservar o painel, que atualmente se encontra em exposição no Museu FC Porto.

Num texto pleno de expressões que se tornaram referências do portismo, o autor, em 1975, explicou ao jornal “O Porto” o motivo da obra: “É simples! O FC Porto pertence à cidade como pertence a Torre dos Clérigos… Ao nome deste clube está ligada não apenas a minha terra natal, mas a terra que mais fortemente marcou a vida que me fez poeta”.

A iniciativa “Histórias na Cidade” leva até à Torre dos Clérigos o troféu da Liga Europa. O FC Porto é o único clube português que o inclui no seu palmarés e logo por duas vezes: em 2003 e 2011. Nesta última, foi conquistado precisamente pelo homem que recuperou o poema desde a origem ligado ao FC Porto. Afinal, foi André Villas-Boas um dos homens que melhor fez avançar a bandeira...

“Azul, branca, indomável, imortal

Como não pôr no Porto uma esperança

Se ‘daqui houve nome Portugal’?”


Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivolli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto
 

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A HISTÓRIA DO FC PORTO TAMBÉM SE CONTA EM FOTOGRAFIAS

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

8. Centro Português de Fotografia

Um momento para a posterioridade. Desde os tempos em que era um processo complexo até à simplicidade dos dias que correm, o objetivo da fotografia sempre foi o mesmo: registar um momento.

Reunir fotografias é, assim, como que colecionar momentos e a história do FC Porto está documentada em milhares de momentos que ficaram para a posterioridade pela lente de um fotógrafo. Instantes como o calcanhar de Madjer, o beijo de José Mourinho no troféu da Liga dos Campeões ou o pontapé de Kelvin geraram fotografias que, rapidamente, eternizaram o exato segundo em que aconteceram.

No Centro Português de Fotografia (CPF), criado pelo Ministério da Cultura em 1997 e com sede no edifício da Antiga Cadeia e Tribunal da Relação do Porto estão várias fotografias que documentam a história da cidade e do FC Porto.

Na vitrina do “Histórias na Cidade” fica uma em especial: tem cerca de 125 anos, a idade do FC Porto, e conta com António Nicolau d’Almeida, o fundador, entre amigos e familiares. O original, produzido pela Photografia Moderna – Leopoldo Cirne & C.ª (Porto), pertence à coleção privada de Margarida Figueiredo Nicolau de Almeida Ramos Pinto e pode ser visto no Museu FC Porto.

Bernardino Castro, diretor de serviços do CPF, lembra que a missão deste serviço é a salvaguarda e promoção do património fotográfico de que é detentor, pelo que esta ligação ao FC Porto para esta iniciativa tem toda a lógica.

“Faz todo o sentido a parceria com o Futebol Clube do Porto. Aqui poderá visualizar uma importante fotografia relacionada com o FC Porto: uma imagem de António Nicolau d’Almeida, fundador do clube, em 1893. É uma forma de cumprirmos a nossa missão: ‘Um Mundo de imagens à sua espera’”, considera.


Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivolli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto

7. Torre dos Clérigos
 

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COMO O CICLISMO LIGA O FC PORTO AO MUSEU NACIONAL SOARES DOS REIS

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

9. Museu Nacional Soares dos Reis

No início era o futebol. Mas não só.

O ecletismo do FC Porto não merece sequer discussão, desde a sua origem aos dias que correm. Um clube virado para o desporto, com o futebol no centro, mas muitas outras modalidades em paralelo. O ciclismo foi das primeiras.

Na verdade, António Nicolau d’Almeida, fundador do FC Porto, era também, em 1893, quando o clube nasceu, sócio do Real Velo Club do Porto, onde praticava velocipedismo. É aqui que a história chega ao atual Museu Nacional Soares dos Reis. Na altura, era o Paço Real do Porto e foi nas traseiras do edifício que foi instalado o Velódromo Rainha Dona Amélia, onde a paixão pelas duas rodas poderia ser exponenciada.

O FC Porto também se associou logo ao ciclismo. Várias provas de bicicleta foram organizadas no início do século XX e, em 1928, nasceu uma Secção de Ciclismo. Nesta modalidade, o FC Porto é o clube com maior sucesso na principal prova ciclista nacional, a Volta a Portugal em Bicicleta, que este ano voltou a conquistar. São 15 conquistas individuais e 16 coletivas.

Assim sendo, o objeto escolhido para estar em exposição no Museu Nacional Soares dos Reis tinha de passar, obrigatoriamente, pelo ciclismo. Trata-se de uma bicicleta da década de 60, que pertenceu a José Pacheco que, em 1962, ao serviço do FC Porto, venceu a Volta a Portugal.

Mas também o futebol do FC Porto tem ligações a este local. Foi no Museu Nacional Soares dos Reis, enquanto Paço Real do Porto, que o rei D. Carlos, em 1984, se instalou quando visitou a cidade para assistir ao duelo entre o FC Porto e o Club Lisbonense, um jogo largamente documentado como uma das primeiras partidas por um troféu a disputar-se em solo português.

Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivolli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto

7. Torre dos Clérigos

8. Centro Português de Fotografia
 

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MEMÓRIAS DE AMÁLIA E DA TAÇA INTERCONTINENTAL NO COLISEU

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

10. Coliseu do Porto AGEAS

O Estádio dos Antas era o sonho maior do FC Porto no final da década de 40. A atuar em campos alugados, como o Ameal ou o Lima, a grandeza do clube era já inequívoca e merecedora de um palco só seu.

Inaugurado em 1952, o Estádio dos Antas foi a resposta a esse anseio geral. O caminho não foi simples, mas da generosidade de uns e da destreza de outros, nasceu a obra que orgulhou a nação azul e branca.

Várias foram as iniciativas de angariação de fundos para costear o estádio e o Coliseu do Porto AGEAS foi o centro de algumas delas. A mais famosa será mesmo o concerto de Amália Rodrigues, a 21 de junho de 1951. Aquela que é considerada a maior intérprete do Fado deixou, também a sua assinatura num Livro de Honra do Clube, onde também consta a de Maria Amélia Canossa, a voz do Hino do FC Porto, que também atuou nesse concerto.

É esse Livro de Honra que está em exposição, agora, no Coliseu, no âmbito da iniciativa “Histórias da Cidade”, tal como uma réplica da Taça Intercontinental, cujo troféu original, atribuído definitivamente ao FC Porto em 2004, quando o clube se tornou o seu derradeiro vencedor, se encontra atualmente no Museu FC Porto. De lembrar que além da edição de 2004, em Yokohama, também a de 1987, na neve de Tóquio, foi ganha pelo FC Porto, único campeão do mundo português e logo em duas ocasiões.

Ainda no Coliseu se realizaram outras iniciativas ligadas ao universo azul e branco. Também com o objetivo de angariar fundos para o Estádio das Antas, o clássico da rádio portuguesa “O Comboio das Seis e Meia”, com Vasco Santana e Irene Velez, subiu ao palco a 8 de março de 1951. Foi a primeira vez que este espetáculo foi realizado fora de Lisboa.

Mais recentemente, o Coliseu abriu as suas portas para a Gala dos Dragões de Ouro que lá se realizou em 2011, 2012 e 2018.

Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivolli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto

7. Torre dos Clérigos

8. Centro Português de Fotografia

9. Museu Nacional Soares dos Reis
 

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CONSTITUIÇÃO: HÁ MAIS DE 100 ANOS NA HISTÓRIA DA CIDADE E DO FC PORTO

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

11. Constituição Park

Haverá poucos lugares na cidade do Porto com tanto portismo lá dentro. O atual Constituição Park é ocupado pelo FC Porto há mais de 100 anos, desde o tempo em que serviu de casa à equipa sénior e outras modalidades até aos dias que correm, em que é um dos centros da Dragon Force, ponto de partida para a expansão do projeto pelo país.

Inaugurado em 1913, o Campo da Constituição foi a segunda casa do FC Porto e a ligação aos escalões de formação também vem de largos anos. Foi lá que o clube conquistou o primeiro título numa prova oficial de futebol jovem: os diplomas de vencedor da Taça Educativa de 1923/24, um torneio infantil da Associação de Futebol do Porto, atribuídos a Acácio de Mesquita e João Lopes Martins e que integram a coleção do Museu FC Porto.

Atualmente, como se disse, é a sede da premiada escola Dragon Force, já com 10 anos de história e, nesse período, em expansão pelo país e pelo mundo. A Dragon Force está em linha com a história do FC Porto na Constituição, onde campeões de Portugal, da Europa e do Mundo pelo clube começaram a viver o sonho azul e branco.

Por isso, Ricardo Ramos, Diretor Executivo da Dragon Force, considera que um projeto como o “Histórias na Cidade” tinha de passar no Campo da Constituição, por ser “um marco importante no passado, no presente e no futuro do FC Porto.”

“Com esta valiosa iniciativa recordamos o mítico campo da Constituição, as dificuldades e os sacrifícios que muitos fizeram para desenvolver as capacidades de grandes atletas que ajudaram o FC Porto a construir uma história de sucesso. Para a Dragon Force, enquanto escola do FC Porto que tem como principal objetivo formar campeões para a vida, é importante passar aos mais novos os valores que fazem parte da história do nosso clube”, afirmou.

Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivolli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto

7. Torre dos Clérigos

8. Centro Português de Fotografia

9. Museu Nacional Soares dos Reis

10. Coliseu do Porto AGEAS
 

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A PLANTA DE UM SONHO NA CASA DO INFANTE

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

12. Casa do Infante

O Arquivo Histórico da Casa do Infante é constituído pela documentação camarária, acumulada desde a Idade Média, de instituições de Administração Central já extintas, além de Arquivos Privados e Coleções. O FC Porto, claro está, não fica de fora.

Exposta está, agora, a planta do Estádio das Antas, datada de 1948. O sonho dos portistas, que subsistiam em casas emprestadas, começou a ganhar forma no final dessa década, com a aquisição dos terrenos para a construção do recinto. Quatro anos depois da data desta planta, que mostra o estádio como foi originalmente projetado, deu-se a inauguração. As Antas serviram o FC Porto entre 1952 e 2003.

Esta planta pertence à coleção do Museu FC Porto, onde a memória do clube está preservada nas reservas e no arquivo histórico. Além do clube, também a da cidade lá se encontra, imitando o que sucede no extenso arquivo da Casa do Infante.

Documentação variada - em muitos casos única -, como livros de atas, projetos de obras, correspondência, jornais e publicações próprias do FC Porto, percorrem mais de um século de ligações entre a cidade e o FC Porto. O Arquivo Histórico da Casa do Infante e o Arquivo Geral fazem parte do Arquivo Municipal do Porto, cujas coleções são uma importante fonte de variadas memórias sobre o FC Porto.

Helena Gil Braga, Chefe da Divisão Municipal de Arquivo Histórico foca a ligação do arquivo existente na Casa do Infante à história azul e branca: “As suas coleções são uma importante fonte de variadas memórias sobre o Futebol Clube do Porto. Numa breve pesquisa no arquivo on-line, em Gisaweb.pt, é possível visualizar estudos a lápis dos jogadores dos anos 50 do séc. XX, estudo para o símbolo das Bodas de Ouro do Clube, uma criação do artista Cruz Caldas, bilhetes postais com os jogadores do clube nos anos 80 do séc. XX, entre muitas outras curiosidades.”

“Este imenso arquivo da cidade é uma ferramenta fundamental para compreender a evolução do Porto e também como o FC Porto contribuiu para a transformação da cidade desde 1893”, encerra.

Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivolli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto

7. Torre dos Clérigos

8. Centro Português de Fotografia

9. Museu Nacional Soares dos Reis

10. Coliseu do Porto AGEAS

11. Constituição Park
 

salman

Tribuna
18 Outubro 2012
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Fui visitar no sabado o museu e gostei imenso. Está muito bem pensado e tem imensa informação sobre as origens e o crescimento do NGC. O ambiente é muito acolhedor e quando se entra na sala de troféus é como entrar numa galáxia diferente :) aconselho a visita!
 

Sakamoto

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salman disse:
Fui visitar no sabado o museu e gostei imenso. Está muito bem pensado e tem imensa informação sobre as origens e o crescimento do NGC. O ambiente é muito acolhedor e quando se entra na sala de troféus é como entrar numa galáxia diferente :) aconselho a visita!
Quanto é o bilhete?
 

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O COMBOIO DAS CONQUISTAS PARAVA EM SÃO BENTO

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

13. Estação de São Bento

Encontro na estação e partida de comboio rumo ao jogo. Se hoje em dia parece algo impossível de acontecer, embora ainda neste século o FC Porto tenha utilizado o comboio numa deslocação a Alvalade, por exemplo, tempos houve em que era prática rotineira.

Inaugurada em 1916, a Estação de São Bento era o ponto de partida e de chegada dos jogadores para as deslocações que as primeiras provas futebolísticas de índole nacional exigiam.

A Estação de São Bento foi ponto de partidas e de chegadas de campeões do FC Porto em várias modalidades, sobretudo na primeira metade do século XX. Já em 1966, a equipa sub-19 de futebol do clube também foi engolida por uma multidão de adeptos nesta estação, depois de vencer o FC Barcelona na final do Torneio de Limoges (França). 

De facto, o comboio foi o meio de transporte privilegiado pelo FC Porto nas suas deslocações durante a primeira metade da sua vida. E logo desde muito cedo. Em 1909, o FC Porto visitou a cidade de Vigo, onde foi defrontar o Real Fortuna, numa partida amigável. Foi a primeira deslocação ao estrangeiro do clube, numa comitiva de 40 pessoas, entre jogadores e adeptos que viajaram de comboio.

Também o Rei D. Carlos usou o comboio em 1894 na sua deslocação ao Porto para assistir ao jogo contra o Club Lisbonense, realizado por iniciativa de António Nicolau d’Almeida, fundador do FC Porto. Na ocasião, o ponto de chegada foi a Estação de Campanhã.

Até às últimas décadas do século XX, o comboio foi, assim, parceiro essencial nas caminhadas do FC Porto. A São Bento chegaram muitas histórias, alegrias e troféus. Sempre pintadas a azul e branco.


Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivolli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto

7. Torre dos Clérigos

8. Centro Português de Fotografia

9. Museu Nacional Soares dos Reis

10. Coliseu do Porto AGEAS

11. Constituição Park

12. Casa do Infante
 

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OS JARDINS QUE INSPIRAVAM O FUNDADOR E SERVIRAM DE MUSEU AO FC PORTO

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

14. Jardins do Palácio de Cristal

Em 1893, os Jardins do Palácio de Cristal eram local de paragem constante para António Nicolau d’Almeida. O fundador do FC Porto frequentava este parque, onde nasceu e foi instalado, no mesmo ano, o Real Velo Club, dedicado ao ciclismo. Esse foi, como se sabe, o outro clube de António Nicolau d’Almeida, o comerciante de Vinho do Porto que amava o desporto, em especial o futebol e as bicicletas.

Quando fundou o FC Porto, Nicolau d’Almeida era já também sócio e membro fundador do Real Velo Clube. Foi, por isso, dos Jardins do Palácio de Cristal que o FC Porto partiu para se espalhar pela cidade, pelo país e pelo mundo, sem nunca esquecer, no fundo, este ponto tão importante.

Na época de 1960/61, por exemplo, o FC Porto transferiu uma parte dos seus troféus para os Jardins do Palácio de Cristal, onde existia a Feira Popular. Um pequeno museu do clube foi instalado no espaço, aproximando mais a história do público. Já antes, de resto, entre as várias iniciativas de angariação de fundos para a construção do Estádio das Antas, o FC Porto explorou um espaço de diversão nos Jardins, em 1951.

Mais recentemente, para muitos dos que não puderam viajar até Viena para assistir à final da Taça dos Campeões Europeus de 1987, os Jardins do Palácio de Cristal serviram de ponto de encontro, para assistir ao jogo pela TV, na Concha Acústica. E também ali se vibrou com o calcanhar de Madjer, o golo de Juary e o primeiro título internacional do FC Porto.

No espaço existe, ainda, o mítico Pavilhão Rosa Mota, que também está ligado à história do FC Porto, sobretudo através da Secção de Basquetebol. A emblemática arena foi casa emprestada do FC Porto entre o final da década de 1960 e o princípio dos anos de 1970 e, mais tarde, ao longo da década de 1990 até ao ano de 2001. Campeões e grandes figuras do basquetebol do FC Porto jogaram ali.

Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivolli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto

7. Torre dos Clérigos

8. Centro Português de Fotografia

9. Museu Nacional Soares dos Reis

10. Coliseu do Porto AGEAS

11. Constituição Park

12. Casa do Infante

13. Estação de São Bento
 

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O '15' PARA AS ANTAS QUE FEZ O PORTO CRESCER A ORIENTE

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

15. Museu do Carro Elétrico

No início de 1952 era ainda impossível chegar à Avenida Fernão de Magalhães, no Porto, com recurso ao elétrico, um dos meios de transporte citadinos privilegiados pela população da cidade.

Foi a construção do Estádio das Antas que levou a rede de serviços a crescer para oriente. A 25 de abril de 1952 entrou em funcionamento a Linha 15, a ligar a Rua de Santa Catarina e a Praça da Batalha à Avenida Fernão de Magalhães. Um mês depois, era inaugurado o Estádio e o FC Porto mudava-se de armas e bagagens para aquela zona da cidade, sem nunca perder as ligações antigas.

Além do serviço à população, o carro elétrico também serviu o FC Porto como meio de divulgação. O clube utilizou, muitas vezes, este veículo para fazer publicidade às suas iniciativas. Hoje, registos fotográficos dos anos de 1960 até à década de 1980 ajudam a descobrir o FC Porto ‘a bordo’ do elétrico.

Quarenta anos depois da inauguração da Linha 15, a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto criou o Museu do Carro Elétrico. Abriu ao público em maio de 1992, no local da antiga central termo-elétrica de Massarelos.

Hoje em dia, para vir para o Estádio do Dragão, o Metro e os autocarros são os transportes públicos coletivos de eleição, mas as recordações do '15' para as Antas e as antevisões e rescaldos feitos a bordo preenchem a memória de muitos.


Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivolli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto

7. Torre dos Clérigos

8. Centro Português de Fotografia

9. Museu Nacional Soares dos Reis

10. Coliseu do Porto AGEAS

11. Constituição Park

12. Casa do Infante

13. Estação de São Bento

14. Jardins do Palácio de Cristal
 

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SE AS PAREDES DA PETÚLIA FALASSEM, HAVERIA MUITO FC PORTO PARA OUVIR

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

16. Petúlia

Foi há praticamente 47 anos que a Confeitaria Petúlia abriu pela primeira vez as portas, numa onda de modernização de cafés e salões de chã no centro do Porto. Propriedade de Ilídio Pinto, ao longo de décadas dirigente do FC Porto, tornou-se espaço de referência entre a elite portuense e ponto de paragem obrigatório para várias personalidades do universo azul e branco.

“Por aqui passavam frequentemente o Presidente Pinto da Costa, José Maria Pedroto, António Morais, Hernâni Carvalho, Álvaro Pinto e jogadores como o António Oliveira, Fernando Gomes, Lima Pereira”, explica Eurico Pinto, filho de Ilídio Pinto, e hoje membro da Direção do FC Porto.

Tal como o pai, Eurico Pinto é responsável pelo Hóquei em Patins portista, seguindo as pisadas daquele que ficou conhecido como o “senhor Hóquei” na história do FC Porto. Com Ilídio Pinto, o clube alcançou a glória dentro e fora de portas: Taças dos Campeões Europeus, Taças das Taças, Taças CERS, Supertaça Europeias, Campeonatos nacionais, Taças de Portugal, Supertaças de Portugal fazem parte da coleção iniciada com a Taça das Taças de 1981-1982.

Eurico Pinto não tem dúvidas, de resto, que “é impossível dissociar o nome do FC Porto ao da Confeitaria Petúlia”.

“Se estas paredes falassem haveria muitas histórias para contar. Não digo que tenham sido feitos aqui contratos, mas no tempo em que o clube era gerido de outra forma, nada a ver com os dias de hoje, tenho a certeza que muitas decisões foram tomadas aqui dentro”, destaca.

Os tempos são outros, o clube profissionalizou-se, as decisões afastaram-se da Petúlia e até os jogadores têm outras preferências. “É muito mais raro virem cá hoje em dia, mas antigamente passava por aqui muita gente do desporto e temos o orgulho de ainda termos clientes do dia de abertura, que está quase a fazer 47 anos”, termina Eurico Pinto.


Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivoli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto

7. Torre dos Clérigos

8. Centro Português de Fotografia

9. Museu Nacional Soares dos Reis

10. Coliseu do Porto AGEAS

11. Constituição Park

12. Casa do Infante

13. Estação de São Bento

14. Jardins do Palácio de Cristal

15. Museu do Carro Elétrico
 

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O DRAGÃO DE TRÊS CABEÇAS DE JOSÉ RODRIGUES

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

17. Fundação Escultor José Rodrigues

Nascido em Luanda, mas apaixonado pelo Porto desde novo, onde estudou e trabalhou, José Rodrigues foi uma figura incontornável da arte nacional e a ligação ao FC Porto conhece-se em vários momentos.

A mais notável das obras será mesmo o dragão de três cabeças, esculpido em prata, que visou assinalar a conquista do primeiro tricampeonato do FC Porto. Cada uma das cabeças do dragão simbolizada um dos títulos das épocas 1994/95, 1995/96 e 1996/97.

Ágata Rodrigues, filha do escultor falecido em 2016, salientou a importância de a iniciativa “Histórias da Cidade” ter chegado, também à Fundação Escultor José Rodrigues.

“Permitiu relembrar o Escultor José Rodrigues junto das iniciativas do FC Porto. É de salientar que, entre 1971 e 2003, o Escultor produziu para o FC Porto um Troféu, 4 medalhas e uma chávena serigrafada. Desta forma é evidenciada a obra artística que caracterizou o seu percurso em toda a Invicta”, comenta.

Uma das medalhas a que se refere destacou Afonso Pinto de Magalhães, antigo presidente do FC Porto, em 1971. Mas em 1993, ano do centenário do FC Porto, também produziu uma medalha comemorativa da efeméride.

A Fábrica Social – Fundação Escultor José Rodrigues preserva e partilha o legado do Mestre e é essencial para a compreensão de um autor obrigatório na arte portuguesa dos séculos XX e XXI.

Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivoli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto

7. Torre dos Clérigos

8. Centro Português de Fotografia

9. Museu Nacional Soares dos Reis

10. Coliseu do Porto AGEAS

11. Constituição Park

12. Casa do Infante

13. Estação de São Bento

14. Jardins do Palácio de Cristal

15. Museu do Carro Elétrico

16. Petúlia
 

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ENQUANTO A CIDADE DORMIA, GRAVOU-SE O HINO DO FC PORTO

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

18. Teatro Nacional São João

A noite de 31 de março para 1 de abril de 1952 foi agitada no Teatro Nacional de São João. Havia chegado a altura de, pela primeira vez, gravar o Hino do FC Porto, composto 30 anos antes.

A obra de António Figueiredo e Melo, com letra de Heitor Campos Monteiro, ganhou vida pela voz de Maria Amélia Canossa que completou o trio responsável por exponenciar a música do “clube da cidade que, na história, deu o nome a Portugal”. Tinha apenas 18 anos na altura, a cantora que esta sexta-feira completa mais um aniversário.

A gravação aconteceu, então, durante a madrugada, no palco do teatro, após uma sessão de cinema noturno. O maestro João Calvário dirigiu os trabalhos que terminaram pelas 5 horas. Enquanto o Porto dormia, o Hino foi passado para a fita magnética. Uma decisão que não foi apenas de agenda: apesar da boa acústica da sala, era necessário esperar que a cidade mergulhasse no sono para gravar o hino sem perigo de ruídos exteriores.

Mais de quarenta anos depois, o FC Porto e o Teatro Nacional São João voltaram a formar parceria, aquando do centenário do clube, em 1993. Pedro Burmester e a Orquestra Clássica do Porto interpretaram Schumann na primeira parte do Concerto do Centenário, no palco do Teatro. Depois, no Mosteiro de São Bento da Vitória, o maestro Meir Minsky dirigiu a Orquestra Clássica do Porto numa interpretação da Sinfonia n.º 7 de Beethoven.

Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivoli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto

7. Torre dos Clérigos

8. Centro Português de Fotografia

9. Museu Nacional Soares dos Reis

10. Coliseu do Porto AGEAS

11. Constituição Park

12. Casa do Infante

13. Estação de São Bento

14. Jardins do Palácio de Cristal

15. Museu do Carro Elétrico

16. Petúlia

17. Fundação Escultor José Rodrigues
 

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O PRESIDENTE E OS ATLETAS DO FC PORTO NA I GUERRA MUNDIAL

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

19. Museu Militar do Porto

A história do FC Porto, por ser transversal a todo o século XX, atravessou dois períodos de Guerra Mundial, embora só num, entre 1914 e 1918, Portugal tenha tido interferência direta no conflito. E no contingente militar encontraram-se muitas ligações ao FC Porto.

Desde logo Eurico Brites, oficial de Infantaria no Exército português, viria a tornar-se o 10.º Presidente da história do FC Porto, em 1922. No seu mandato, embora curto, registaram-se passagens marcantes, como a conquista do Campeonato de Portugal de 1921/22, a primeira prova oficial realizada em Portugal a nível nacional, ou a Assembleia-Geral em que foi decidido colocar no emblema do clube as armas da cidade sobre a bola azul já existente.

Além de um futuro presidente, também ex-jogadores do FC Porto participaram no conflito. Vidal Pinheiro, que era capitão de equipa quando partiu, foi um dos portugueses que perdeu a vida em La Lys (França). Harrison (na foto abaixo), um dos vários britânicos que integraram os primeiros plantéis do FC Porto, também combateu junto do exército escocês, tendo sobrevivido à Guerra, como aconteceu com Floriano Pereira.

A história do FC Porto, de resto, tem várias outras ligações militares. Além de Eurico Brites, mais três presidentes tiveram carreira nas Forças Armadas como oficiais de diferentes Armas do Exército: Júlio Garcez de Lencastre (Infantaria), Afonso Themudo (Cavalaria) e Augusto Sequeira (Artilharia).

É da ligação às Forças Armadas, também, que o Tiro Desportivo ganhou expressão no FC Porto no final da década de 20, pois vários sócios eram militares. E mais tarde, durante a Guerra Colonia, não raras vezes ‘O Porto’, antigo jornal do clube, levava as últimas do clube às tropas portuguesas mobilizadas em África.

Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivoli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto

7. Torre dos Clérigos

8. Centro Português de Fotografia

9. Museu Nacional Soares dos Reis

10. Coliseu do Porto AGEAS

11. Constituição Park

12. Casa do Infante

13. Estação de São Bento

14. Jardins do Palácio de Cristal

15. Museu do Carro Elétrico

16. Petúlia

17. Fundação Escultor José Rodrigues

18. Teatro Nacional São João
 

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DO RIO DOURO A CAMPANHÃ: A HISTÓRIA DA NATAÇÃO PORTISTA

"Histórias na Cidade": o Museu FC Porto espalha-se pela Invicta
Os 125 anos do FC Porto e o quinto aniversário do Museu FC Porto são o mote para a iniciativa "Histórias na Cidade", que leva até ao coração da Invicta algum do espólio azul e branco em 23 pontos selecionados, todos eles com muitos factos e curiosidades para conhecer, entre 26 de setembro e 26 de outubro. Um autêntico roteiro, de visita gratuita, que parte da Baixa e percorre o Porto, com os desígnios do dragão e a história do FC Porto como pano de fundo.

20. Piscinas de Campanhã

A história da natação portista não poderia ter outro ponto de partida que não o rio Douro. Num clube umbilicalmente ligado à cidade, foram o Douro e o mar a servir de berço à atividade de natação do FC Porto, que já tinha praticantes em 1908, 15 anos após a fundação. A primeira vitória foi assinada, de resto, logo nesse ano por Eduardo Dumont Villares.

Em 1920 foi fundada a primeira escola de natação do FC Porto, com as evoluções a surgirem, naturalmente, ao longo dos anos seguintes. O local também ia mudando. A Piscina das Antas foi casa da Secção de Natação do FC Porto entre 1968 e 2000. A partir dos anos 70, os portistas ‘Golfinhos das Antas’ dominaram a competição em Portugal, mas já antes havia gente a dar cartas, como a equipa que se fez ao rio para a travessia do Douro, em 1957, documentada na foto abaixo.

Em exposição nas Piscinas de Campanhã, atual casa da natação portista, está o bloco de partida n.º 4 da antiga Piscina das Antas, pertencente a Rui Borges, antigo nadador olímpico português, retirado da competição em 1995, após 24 anos e 258 títulos de campeão nacional no FC Porto.

A partir de 2001, então, já com o Estádio do Dragão e o fim das Antas em mira, a Natação do FC Porto transferiu-se para Campanhã. Rita Fernandes, Gestora de Atividades do Complexo, conta como foram os primeiros tempos: “A piscina era ao ar livre até 2015. Os dragões foram, durante muitos anos, campeões de tenacidade, coragem e criatividade. Inventavam-se cremes caseiros milagrosos que permitiriam treinar sem as consequências da hipotermia a que um corpo se sujeitava durante 2/4h diárias.”

“O processo de aquecimento da água facilitou muito os treinos até dezembro. Com 4 graus fora de água e um despertar às 6h30 da manhã, havia ainda nos treinos uma assistência curiosa: as gaivotas ladeavam os nadadores, muitas vezes, ameaçando pousar nos seus corpos. E ainda havia o cheiro a café e bolos da fábrica na Rua Pinto Bessa, que fazia sonhar com o final dos treinos e a compensação devida. Hoje, graças à persistência do nosso Presidente e à Câmara Municipal, o FC Porto volta a ter uma casa com novas oportunidades de mais e maior sucesso”, continua.

Hoje em dia a piscina já é coberta e, além dos atletas do FC Porto, também alberga as aulas de natação da escola Dragon Force, sendo que o espaço também inclui as secções de Desporto Adaptado e Boxe do FC Porto.

Outros pontos do roteiro "Histórias na Cidade":

1. Câmara Municipal do Porto

2. Hotel Infante de Sagres

3. Barbearia Garrett

4. Teatro Rivoli

5. Livraria Lello

6. Universidade do Porto

7. Torre dos Clérigos

8. Centro Português de Fotografia

9. Museu Nacional Soares dos Reis

10. Coliseu do Porto AGEAS

11. Constituição Park

12. Casa do Infante

13. Estação de São Bento

14. Jardins do Palácio de Cristal

15. Museu do Carro Elétrico

16. Petúlia

17. Fundação Escultor José Rodrigues

18. Teatro Nacional São João

19. Museu Militar do Porto