O Hexa. Tão perto… e tão longe

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Vamos dar uma volta por uma época, da qual, todos esperávamos o inevitável, a conquista do sexto campeonato consecutivo. Mas, como iremos ver, e apesar da forte aposta na Europa, nem tudo correu como o desejado. A conquista de uma Taça de Portugal foi um magro pecúlio para quem partiu para a temporada com legitimas esperanças de fazer mais e melhor, do que aquilo que se veio a apurar nas contas finais. Houve vários momentos, marcantes, nesta interrupção de vitórias de campeonatos e, o jogo em Campo Maior, seria o mais bizarro e absurdo, de todos os quantos se depararam ao FC PORTO. Um autêntico crime lesa futebol, ao qual teremos que juntar o afastamento (cirúrgico), nos quartos de final da Liga dos Campeões; obra e graça de um árbitro escocês, de seu nome, Hugh Dallas. Mas outras razões houve para que esta época tivesse deixado um amargo de boca.
P.S. – A informação recolhida teve como principal fonte o jornal «O JOGO», através dos seus suplementos especiais de princípio e fim de época (1999/2000).

Época 1999/2000 – Desventuras e… nem Hexa, nem Europa

Pinto da Costa habituara os Portistas a ganhar, criara-lhes um vício terrível de sustentar, missão que confere a si próprio, com a mesma capacidade de intervenção com que em 1982 assumiu as rédeas do clube.
Depois de ultrapassadas metas tidas por inatingíveis – o Tetra era obra de violinos e o Penta entrava no domínio dos Deuses -, nas Antas voltava-se a sonhar com o êxito fora de portas. Tranquila e cuidadosamente, todos foram assumindo que estava na hora de investir numa boa participação na Liga dos Campeões, na passagem à segunda fase, o que valeria, grosso modo, perto de dois milhões de contos (10 milhões €), dinheirinho bom para reinvestir e fazer melhor de ano, para ano.
Conhecendo-se a filosofia de Pinto da Costa, o Hexa só passaria para segundo plano por uma razão: o convencimento de que era possível chegar ao título europeu. Caso contrário, o presidente não descuraria nunca a Europa e muito menos a hipótese de lá continuar, o que só se conseguia de duas maneiras: vencendo a Liga dos Campeões ou ganhando o Campeonato (Liga). Isto porque o segundo lugar só seria encarado em duas hipóteses: acautelar um lugar, ainda que ingrato em nome de um investimento forte que não pudesse resultar, ou semi-falência do plano de investimento.
Cada vez mais complicada ficou a vida de Fernando Santos. Foi contratado para conseguir o Penta, o que, por si só, o fazia entrar na história do clube, mas naquela época as coisas complicaram-se. A SAD apostou no mercado externo e ambicionava ter retorno do investimento feito. Do plantel da época anterior (1998/1999), apenas saíra Zahovic – e essa era uma irresistível vontade pessoal, em que o esloveno, mais do que projecção pessoal sonhava com um contrato fabuloso -, e entraram jogadores de valia reconhecida, como Domingos e um trio de brasileiros de nomeada. O português cuja cotação subiu em flecha de Azul e Branco vestido, todos sabiam o que valia; Argel, Alessandro e Rúben Júnior fizeram-se acompanhar de um cartaz apreciável, mas estas coisas de adaptação podem-se tornar complicadas, principalmente se não se jogar e a paciência for pouca. Certo é que, se tudo funcionasse como o pretendido pelos responsáveis, o FC PORTO teria matéria para sonhar em grande.
E ganhar, para (NÓS), PORTISTAS, já começava a assemelhar-se a uma brincadeira de crianças. Por isso quando se fala de projectos Azuis e Brancos tem perfeito cabimento a divisa dos heróis do filme “Toy Story”, em voga na altura: “Para o infinito e mais além”!
 
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O Hexa, a Liga ou… os dois?
Nunca o disseram literalmente, mas ficou implícito em muitos discursos oficiais que o FC PORTO daquela época seria, acima de tudo, Europeu. Alguns comentadores televisivos, assumidamente PORTISTAS, confessaram um fraquinho pelo sexto título consecutivo e houve mesmo quem achasse um absurdo desinvestir no campeonato nacional. A confiança na equipa era, por outro lado, inabalável. Havia a opinião, unânime, de que o plantel era mais forte e, de uma maneira geral, todos consideravam que Fernando Santos tinha alguma coisa a ganhar com a saída de Zahovic. Afinal havia quem o substituísse e para melhor. De resto, árbitros, Boavista ou “os adversários do costume” não seriam obstáculo na senda… do Hexa.
O que os notáveis responderam às quatro questões colocadas:

LOURENÇO PINTO – Advogado, na altura comentador no programa “Jogo limpo”, da SIC
1ª) Qual deve ser a prioridade do FC PORTO, o campeonato ou a Liga dos Campeões?
R: O FC Porto nunca tem objectivos simples, mas sempre os de maior amplitude. Como tal, as suas estruturas pretendem não só a obtenção do título português como também o título de campeão europeu, afinal aquele para que se preparou. A época foi definida com esse objectivo

2ª) As aquisições resolvem problemas que o FC PORTO encontrou nas campanhas europeias anteriores?
R: Penso que o FC PORTO tem a melhor estrutura futebolística do país e que consolida a sua manutenção ou melhoramento antes do final de cada época. A sua estrutura de futebol programa não só as saídas do plantel como também a preparação da época seguinte. Os jogadores que saíram, quer por terminarem o contrato, quer por empréstimo ou ainda por terem sido vendidos, foram substituídos por outros de grande valor, que deixam o plantel sem lacunas. Todos os sectores estão em total harmonia.

3ª) A saída de Zahovic é superável?
R: A saída de Zahovic está naturalmente superada, porque nunca um jogador isoladamente fez claudicar a equipa do FC PORTO, que trabalha à volta e de forma subjacente ao colectivo. A equipa técnica soube obter soluções para essa saída. Aliás, como atempadamente soube suprir a saída de outro grande jogador, o Doriva, sem que o conjunto sofresse oscilações no seu desempenho.

4ª) Qual é o grande obstáculo no caminho para o Hexa?
R: O FC Porto tem tido, ao longo dos anos, os obstáculos naturais, que são os adversários Benfica, Sporting e agora o Boavista. Penso que o FC PORTO está estruturado para ultrapassar as dificuldades e obter o Hexa, com a mesma capacidade e valor com que contornou os obstáculos para conseguir o Bi, o Tri, o Tetra e o Penta.

PEDRO BAPTISTA – Na altura, deputado do PS e cronista de O JOGO
1ª) Qual deve ser a prioridade do FC PORTO, o campeonato ou a Liga dos Campeões?
R: Para o FC PORTO, o objectivo tem que ser sempre a vitória nas quatro competições em que entra, campeonato, Taça, Liga e Supertaça. Se tiver que haver selectividade, só acontecerá na parte final da época. Aspiro, desde há muito, voltar a ser campeão europeu, mas o objectivo Hexa é transcendente para qualquer, português ou europeu. Se tiver que haver uma escolha, se for absolutamente necessário, que seja Deus a fazê-la.

2ª) As aquisições resolvem problemas que o FC PORTO encontrou nas campanhas europeias anteriores?
Sim. Para preparar uma campanha europeia extensa é preciso um plantel que seja capaz de grande rotatividade e isso só é possível fazer com um grande número de jogadores de alta qualidade, de que o FC PORTO dispõe este ano. Não me parece que o viveiro das Antas tenha esmorecido, já que continua a haver na equipa um bom naipe de futebolistas vindo das escolas ou satélites. As aquisições também me parecem excelentes.

3ª) A saída de Zahovic é superável?
R: A saída de Zahovic não só é superável como já foi superada. O FC PORTO já mostrou que tem várias alternativas para aquela posição. Quando muda uma peça, todo o xadrez se adapta. Até me parece que a equipa consegue substituir o Zahovic com vantagem, seja qual for a escolha, dentro de três ou quatro opções possíveis.

4ª) Qual é o grande obstáculo no caminho para o Hexa?
R: São os adversários, todos os jogos, mas nem sempre os adversários são as equipas adversárias. Se, desta vez, forem apenas essas, conquistaremos com certeza o Hexa, e mesmo que haja mais alguns também acredito também acredito que chegaremos ao sexto título consecutivo. Esta época, espera-se que haja mais clareza na nomeação das arbitragens, que me parece a zona mais obscura – não a arbitragem, mas a nomeação. Infelizmente, a Liga nada fez para clarificar o sistema. Não é permitido ao presidente dos árbitros que escolha os jogos de risco, manipulando as nomeações a seu bel-prazer, que as coisas vão melhorar

PÔNCIO MONTEIRO – Economista, ex-vice-presidente do FC PORTO, e na altura comentador do programa “Jogo Falado”, na RTP

1ª) Qual deve ser a prioridade do FC Porto, o campeonato ou a Liga dos Campeões?
R: Penso que o campeonato é prioritário. É evidente que o FC PORTO tem sempre um espírito ganhador, mas devemos ter consciência de que a final da Liga dos Campeões é uma meta extremamente difícil de atingir, especialmente nos moldes em que a competição se realiza actualmente.

2ª) As aquisições resolvem problemas que o FC PORTO encontrou nas campanhas europeias anteriores?
R: A equipa é uma das melhores das últimas épocas. É verdade que saíram jogadores importantes, mas fizeram-se as necessárias aquisições e todas com qualidade. O plantel é equilibrado e tem jogadores que fazem a diferença. Se o FC PORTO tiver a sorte de não sofrer lesões que fragilizem a equipa, vai oferecer muitos êxitos aos seus adeptos esta época.

3ª) A saída de Zahovic é superável?
R: Zahovic era, incontestavelmente, um grande jogador, de craveira muitíssimo alta. Assistimos a exibições suas muito boas. O FC PORTO tinha consciência de que o podia perder e resolveu esse problema a tempo. No lugar dele pode jogar o Deco, que se vai revelar um grande jogador, maior ainda do que já demonstrou ser, mas há outros que podem ocupar muito bem essa posição, como o Drulovic, por exemplo

4ª) Qual é o grande obstáculo no caminho para o Hexa?
R: É o mesmo que o Penta. Quando foi do Tri, havia grandes obstáculos porque era uma barreira que o FC PORTO nunca tinha ultrapassado. Quando foi do Penta, os adversários mais directos levantaram grandes obstáculos porque era um marco nunca atingido. Agora, com o Hexa, é a mesma coisa. Têm sido anos de liderança incontestável. Quem acompanha os jornais desportivos percebe que, nesta altura, toda a gente aponta o FC PORTO como principal candidato ao título, porque é realmente uma equipa bem estruturada. As outras também estão melhor e sei que algum dia teremos que perder o campeonato, mas espero que demore muito tempo.

ANTÓNIO TAVARES TELLES – Jornalista, na altura comentador do programa “A Bola é Nossa”, na TVI

1ª) Qual deve ser a prioridade do FC PORTO, o campeonato ou a Liga dos Campeões?
R: Os dois, mas o campeonato nacional é muito mais provável, embora o próprio presidente do FC PORTO tenha reconhecido esse interesse especial pela Liga dos Campeões. É claro que as hipóteses de um título interno são bem maiores do que as de conseguir chegar à final da Liga dos Campeões.

2ª) As aquisições resolvem problemas que o FC PORTO encontrou nas campanhas europeias anteriores?
R: O FC Porto perdeu Zahovic, mas Drulovic pode fazer o lugar e Alessandro é muito bom jogador, e na verdade o ano passado só correu mal porque a equipa teve muito azar. No campo, não me parece que os adversários tenham sido melhores. Também é certo que o FC PORTO não tem o plantel de alguns clubes que disputam a Liga dos Campeões, mas ainda assim é um grupo excelente, que pode fazer uma época bem melhor do que as anteriores.

3ª) A saída de Zahovic é superável?
R: Obviamente que é. Na minha opinião, Drulovic é muito melhor do que Zahovic e preencherá a vaga sem quaisquer problemas. Há outras opções, mas seria talvez prematuro lançar um jogador tão jovem como o Ricardo Silva, colocando-lhe já essa responsabilidade às costas. Drulovic sempre gostou do lugar e há ainda o Rubens Junior, que é outro grande jogador – conheço-o bem – e pode actuar no flanco. O FC PORTO pode construir esta época uma asa esquerda muito forte.

4ª) Qual é o grande obstáculo no caminho para o Hexa?
R: Como sempre, obstáculos internos não haverá, e espero que a gestão do plantel se faça sem problemas. O Paulinho Santos poderá ficar de fora, porque o Peixe está muito bem, e, mais tarde ou mais cedo, o Aloísio terá que dar a sua vez. Certamente jogará menos do que o habitual, esta época. No plano externo, vamos ver como se porta o Boavista. Acredito sinceramente que vai ser outra vez o principal adversário do FC PORTO no campeonato nacional.
Especial o JOGO - 21 de Agosto 1999
 
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Pinto da Costa - E depois da meta?

Minutos antes da segunda mão da Supertaça (FC PORTO 3 Beira Mar 1), um repórter da TSF pediu um comentário ao presidente do FC PORTO, que tinha acabado de receber o troféu referente ao título de campeão da época 1998/1999. “Esta já tenho. Agora estou a contar receber outra no final do jogo”. Oferecer o quê a um homem que tem tudo? A lista de êxitos da época passada (1998/99), é apenas a nota estridente de uma sinfonia que Pinto da Costa vem tocando a solo há quase duas décadas. No fundo, é um beco sem saída. Longo, mas sem saída.
Nas entrelinhas das entrevistas que deu depois de confirmado o Penta, confessou relativo cansaço pelos campeonatos consecutivos e admitiu preferência pela Liga dos Campeões. Envolvidos mais ou menos125 mil contos (625 000€), em cada partida da maior prova da UEFA, é evidente que o tédio em nada esteve envolvido nessa viragem, que nem sequer é bem real, porque o FC PORTO sempre investiu muito na competição. Eis Pinto da Costa na pele de uma figura que chegou a renegar, há alguns anos, quando se colocou pela primeira vez a hipótese de avançar com as sociedades desportivas. A SAD exige uma politica mais sensata do que “os êxitos pelos êxitos” e talvez, neste momento da vida do actual presidente administrador, seja essa a única doutrina possível.
De resto, é interessante verificar a similitude de comportamentos entre o FC PORTO gerido como clube e, agora, administrado enquanto SAD. Apenas esta época (1999/200) o investimento atingiu patamares verdadeiramente altos. Em nenhuma das anteriores, os PORTISTAS queimaram tanto dinheiro em contratações como o Benfica ou o Sporting, e no entanto sempre tiveram mais retorno do que qualquer deles. Afinal, levam muitos anos de participação consecutiva na única competição rentável e têm vendido jogadores para o estrangeiro pelo menos com a mesma regularidade dos outros, e com mais proveito.

Estádio para a posteridade
A modernização começou pela SAD e prosseguirá nas estruturas. O entretenimento de Pinto da Costa, nos anos próximos, será o complexo possibilitado pela Câmara Municipal de Gaia e o novo estádio das Antas, ao lado do actual mas rodeado de uma cidade desportiva. O projecto passou por dificuldades legais, relacionadas com a propriedade dos terrenos em que as obras envolventes serão edificadas, mas vai avançando lentamente – e com ele solidifica-se a noção de um FC PORTO perfeitamente consciente do valor financeiro do seu nome. O estádio terá comparticipação estatal, maior ou menor, consoante a decisão da UEFA em Outubro próximo (1999), quando for altura de escolher o país organizador do Euro’2004, e os acordos que levaram ao financiamento da parte restante garantem o melhor negócio possível.
Cimento e tijolo são (eram) a única falha no currículo de Pinto da Costa. Falta(va)-lhe uma obra que fique, perdidos que estão os seus muitos títulos no emaranhado de triunfos do FC PORTO. Quando se ganha muito, cria-se uma determinada imagem, à qual os sucessos posteriores praticamente nada acrescentam; observa-se a floresta, mas perdem-se de vista as árvores. Um edifício de vulto, como será o novo estádio, dará ao seu presidente uma outra dimensão. É um sinal de amadurecimento, de preocupação com o futuro, que talvez faça diminuir a importância desta época, praticamente medida entre assembleias de accionistas. “Quanto perdemos este ano? Quanto vamos ganhar no próximo?”. Nesta altura, um título é apenas mais um título, mas um estádio não se constrói todos os dias.
Os sucessores de Pinto da Costa conhecerão, provavelmente, muitas vitórias; no entanto, é improvável que alguns deles, nas próximas décadas pelo menos, venham a ter necessidade de um recinto desses. Pinto da Costa fechará o capítulo com a palavra: INSUPERÁVEL.

O que o presidente disse:
“Confirmou-se a hegemonia do FC PORTO e a regularidade com que conquista troféus [por alturas da Supertaça]. Nunca se pode esperar que a equipa esteja na sua máxima forma, mas mesmo assim gostei do que vi neste início de época. Ficou provado que é uma equipa com a qual os sócios podem contar”.
“Acho que temos condições para ir mais longe na Liga dos Campeões, mas isso é algo que depende muito de factores adversos como os adversários que nos calhem e a própria sorte do jogo”.
Especial o JOGO - 21 de Agosto 1999
 
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O plantel para o ataque ao Hexa e as suas perspectivas em relação à equipa e à temporada:

SECRETÁRIO
Nome: Carlos Alberto Oliveira Secretário / Naturalidade: S. João da Madeira / Data de nascimento: 12.05.1970 / Lugar: Lateral direito / Primeiro clube: Penafiel / Épocas na I Divisão: 9 / Jogos: 262 / Golos: 12 / Camisola nº 7 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“Encaramos os jogos de preparação sempre da mesma forma, porque queremos trabalhar para sermos campeões nacionais, e quem sabe, campeões europeus”.
“Disse no início da época que iria ter concorrência. O Duda tem-se saído muito bem, mas nunca estive preocupado. Trabalho para ser titular, depois o “mister” é que decide, com a certeza de que jogará quem estiver melhor”.

JORGE COSTA
Nome: Jorge Paulo Costa Almeida / Naturalidade: Porto / Data de nascimento: 14.10.1971 / Lugar: Defesa-central / Primeiro clube: FC Foz / Épocas na I Divisão: 9 / Jogos: 181 / Golos: 13 / Camisola nº 2 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“Este ano temos uma base de jogadores que nos permite pensar em ir mais longe na Liga dos Campeões”.
“O plantel está mais equilibrado, ficou mais numeroso e a concorrência aumentou, ganhando com isso a qualidade da equipa. Já conseguimos a conquista do título cinco vezes consecutivas. Logo, as pessoas não esperam outra coisa que não seja a vitória do FC PORTO, que já é um hábito”.

ALOÍSIO
Nome: Aloísio Pires Alves / Naturalidade: Pelotas / Data de nascimento: 14.10.1971 / Lugar: Defesa-central / Primeiro clube: Grémio Desportivo de Pelotas / Épocas na I Divisão: 9 / Jogos: 278 / Golos: 13 / Camisola nº 4 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“Estou cada vez melhor. Posso e devo demonstrar mais. Estou a trabalhar nesse sentido, nomeadamente no aspecto físico, para me encontrar em perfeitas condições no início do campeonato. Aumentou o número de jogadores para o lugar e também a qualidade. Estamos mais fortes. Nós trabalhamos e jogamos para o sucesso da equipa. O resto vem por acréscimo”.

JOÃO M. PINTO
Nome: João Manuel Pinto Tomé dos Santos / Naturalidade: Lisboa / Data de nascimento: 26.05.1973 / Lugar: Defesa-central / Primeiro clube: Chelas / Épocas na I Divisão: 7 / Jogos: 139 / Golos: 16 / Camisola nº 19 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“Aprendi muito com Aloísio, aprendi muito com Jorge Costa e ganhei sempre alguma coisa no contacto com os outros defesas que passaram pelo FC PORTO. Fizeram-me um jogador diferente, para melhor. O FC PORTO continua a ter a melhor linha defensiva do campeonato”.
“Se jogar, fico muito satisfeito, mas quando isso não acontece, sei que, pelo menos, fiquei à porta”.

PAULINHO SANTOS
Nome: João Paulo Maio dos Santos / Naturalidade: Vila do Conde / Data de nascimento: 21.11.1970 / Lugar: Trinco ou lateral/ Primeiro clube: Varzim / Épocas na I Divisão: 7 / Jogos: 163 / Golos: 6 / Camisola nº 20 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“Estou bem, sempre bem. Tenho de olhar em frente, como de costume. Quero é recuperar bem para voltar à competição em boas condições. Agora é o treinador que tem de decidir. Nós só trabalhamos. Estamos aqui pagos para treinar e para defender o clube”.
“Temos vários elementos para várias posições, todos eles bons jogadores, por isso penso que vamos atingir os nossos objectivos. O meu maior desejo é ganhar o campeonato e a Liga dos Campeões”.

PEIXE
Nome: Emílio Manuel Delgado Peixe / Naturalidade: Nazaré / Data de nascimento: 16.01.1973 / Lugar: Médio-defensivo/ Primeiro clube: Os Nazarenos / Épocas na I Divisão: 9 / Jogos: 142 / Golos: 4 / Camisola nº 6 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“Sinto-me bem, e estamos todos a caminhar para o nosso melhor. A tendência é melhorar de ano para ano. Vou trabalhar para ajudar. Com ou sem concorrência, sinto-me na obrigação de trabalhar sempre nos limites

RUI BARROS
Nome: Rui Gil Soares de Barros / Naturalidade: Paredes / Data de nascimento: 24.11.1965 / Lugar: Médio-ofensivo/ Primeiro clube: Aliados Lordelo / Épocas na I Divisão: 7 / Jogos: 183 / Golos: 41 / Camisola nº 8 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“Continuo como sempre. A minha convicção é que a equipa tem espaço para todos e todos vamos ter uma oportunidade. Temos consciência de que podemos fazer coisas boas, e há uma grande vontade. Sei que algum dia vamos ter de ceder, mas espero que não seja tão cedo”.

FOLHA
Nome: António José dos Santos Folha / Naturalidade: V.N. de Gaia / Data de nascimento: 25.05.1971 / Lugar: Extremo-esquerdo/ Primeiro clube: Canidelo / Épocas na I Divisão: 9 / Jogos: 185 / Golos: 20 / Camisola nº 22 / Clube em 1998/1999: FC PORTO e Standard Liège
“Prometo lutar para agarrar um lugar no plantel”
“Não me sinto mal no centro, porque gosto é de jogar, no centro ou na esquerda. Estou no plantel para ajudar o FC PORTO, e é isso que tenho tentado fazer todos os dias, em cada treino e de cada vez que sou chamado”.

DRULOVIC
Nome: Ljubinko Drulovic / Naturalidade: Novaros (Jugoslávia) / Data de nascimento: 11.09.1968 / Lugar: Extremo-esquerdo/ Primeiro clube: Rad Belgrado / Épocas na I Divisão: 7 / Jogos: 211 / Golos: 48 / Camisola nº 11 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“Temos obrigação de fazer melhor do que nos últimos anos na Liga dos Campeões. Estou convicto de que, com a equipa que temos, podemos bater-nos com qualquer adversário”.
“Acho que sempre tive concorrência. É algo que não me preocupa. Fiz uma boa época o ano passado e quero repeti-la este ano, ajudando a equipa a conquistar mais um título”.
“Gostava de jogar na posição ocupada por Zahovic na época passada, uma vez que passaria a ter mais a bola nos pés. A meu favor tenho facto de ser um jogador com muita experiência e de não ser novidade para mim jogar naquela posição”.

RICARDO CARVALHO
Nome: Ricardo Alberto Silveira Carvalho / Naturalidade: Amarante / Data de nascimento: 18.05.1978 / Lugar: Defesa-central/ Primeiro clube: Amarante / Épocas na I Divisão: 2 / Jogos: 23 / Golos: 1 / Camisola nº 13 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“Penso estar a corresponder às expectativas. Tenho trabalhado nos limites, tanto eu como os meus companheiros. Sempre com humildade, à espreita de uma oportunidade de conquistar um lugar no onze. Estamos a atingir o apuro de forma ideal”.

JARDEL
Nome: Mário Jardel Almeida Ribeiro / Naturalidade: Ceará, Fortaleza (Brasil) / Data de nascimento: 18.09.1973 / Lugar: Avançado/ Primeiro clube: Vasco da Gama / Épocas na I Divisão: 3 / Jogos: 93 / Golos: 92 / Camisola nº 16 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“Todo o mundo sabe que um jogador pode dar mais um pouquinho. Tenho de trabalhar mais para melhorar, tenho obrigação de melhorar muito mais”.
“Este ano, a cobrança vai ser ainda maior, temos mais um título a defender. Temos opções muito válidas para todos os sectores, o que deixa o “mister” mais tranquilo. O jogador que pensa que não tem concorrência acomoda-se, e eu não sou disso”.
“Este ano as marcações vão triplicar. (…) O objectivo é ficar na história conquistando o Hexa e indo à final da Liga dos Campeões”.
“Todos eles (concorrência) vão ter de mostrar estar melhor do que nós, de é que nos querem derrubar”.

CHAINHO
Nome: Carlos Narciso Chainho / Naturalidade: Mochico (Angola) / Data de nascimento: 10.07.1974 / Lugar: Médio/ Primeiro clube: Carcavelos / Épocas na I Divisão: 5 / Jogos: 135 / Golos: 6 / Camisola nº 18 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“O grupo de trabalho do FC PORTO é sempre forte. Se não fosse é que era mau. Todos já nos impusemos, e cada um tem noção do que pode dar. Não tenho mais nada a mostrar, mas sim muito para ajudar. Naturalmente gostava de fazer parte do onze. Se fizerem essa pergunta a qualquer um dos meus companheiros, a resposta será exactamente a mesma”.

CAPUCHO
Nome: Nuno Gonçalves Fernando da Rocha / Naturalidade: Barcelos / Data de nascimento: 21.02.1972 / Lugar: Extremo-direito/ Primeiro clube: Gil Vicente / Épocas na I Divisão: 9 / Jogos: 245 / Golos: 40 / Camisola nº 21 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“A máquina ainda não está bem afinada, o que é natural. Nós, como melhor equipa que somos, temos de justificar o rótulo. Tentarei estar sempre no máximo”.
“A equipa está mais equilibrada, mas já no ano passado havia concorrência, e a prova é que eu não joguei algumas vezes”.

FÉHER
Nome: Miklós Féher / Naturalidade: Gyor (Hungria) / Data de nascimento: 20.07.1979 / Lugar: Avançado/ Primeiro clube: Gyor ETO / Épocas na I Divisão: 1 / Jogos: 5 / Golos: 0 / Camisola nº 15 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“Ninguém falou comigo sobre o futuro. Quero fazer um bom trabalho, jogar mais vezes, ter mais oportunidades e trabalhar. Preferencialmente na equipa principal. Vai ser difícil ser titular, porque temos o Jardel e o Domingos para a minha posição, mas quando tiver oportunidade vou mostrar o meu valor. Aos 20 anos o importante é jogar todas as semanas”.

RUI CORREIA
Nome: Rui Manuel da Silva Correia / Naturalidade: S. João da Madeira/ Data de nascimento: 22.10.1967 / Lugar: Guarda-redes/ Primeiro clube: Sanjoanense / Épocas na I Divisão: 12 / Jogos: 246 / Golos: 0 / Camisola nº 1 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“Com a camisola do FC PORTO participei em 15 jogos do campeonato, fiz todos os jogos da Liga dos Campeões, actuei nas duas mãos da Supertaça e nos primeiros jogos da Taça de Portugal. Depois deixei de jogar. No FC PORTO temos de estar preparados para actuar e para ficar de fora”.
“Estou aqui para ficar e por muitos anos. É com esse objectivo que vou trabalhar, já que tenho a confiança das pessoas que me rodeiam, sobretudo da equipa técnica”.

HILÁRIO
Nome: Henrique Hilário Alves Sampaio / Naturalidade: S. Pedro da Cova / Data de nascimento: 21.10.1975 / Lugar: Guarda-redes / Primeiro clube: FC PORTO / Épocas na I Divisão: 3 / Jogos: 48 / Golos: 0 / Camisola nº 24 / Clube em 1998/1999: Estrela da Amadora
“Tive uma conversa com o “mister” Fernando Santos e entendemo-nos quanto ao futuro. Por isso, esse futuro passa pelas Antas, situação que me agrada. Estou realista, mas regressar ao FC PORTO supera qualquer expectativa”.

VÍTOR BAÍA
Nome: Vítor Manuel Martins Baía / Naturalidade: S. Pedro da Afurada / Data de nascimento: 15.10.1969 / Lugar: Guarda-redes / Primeiro clube: FC Porto / Épocas na I Divisão: 9 / Jogos: 262 / Golos: 0 / Camisola nº 99 / Clube em 1998/1999: FC Barcelona e FC PORTO
“Habituei-me a pensar no colectivo e vocês sabem do sentimento que me liga ao FC PORTO. Tenho de defender os interesses do clube”.
“Penso que estou entre dos melhores do mundo, e não o digo por vaidade”.
“Sinto que estou a recuperar tempo perdido e a dar o rumo certo à minha carreira. Temos de manter a ambição e o empenho, trabalhando mais do que falando”.

RUBENS JÚNIOR
Nome: Rubens Rodrigues dos Santos Júnior / Naturalidade: Taubaté, São Paulo (Brasil) / Data de nascimento: 08.01.1975 / Lugar: Defesa-esquerdo / Primeiro clube: Taubaté / Épocas na I Divisão: 0 / Jogos: 0 / Golos: 0 / Camisola nº 3 / Clube em 1998/1999: Coritiba (Brasil)
“Adaptei-me mais rapidamente do que imaginava. Estou em condições de demonstrar tudo o que sei, todo o meu futebol”.
“Sinceramente, sinto-me melhor como lateral, posição em que joguei quase toda a carreira, no entanto, a opção será do treinador”.
“Se eu fui contratado, é porque tenho alguma coisa a mostrar”.

ARGEL
Nome: Argélico Fuks / Naturalidade: Santa Rosa (Brasil) / Data de nascimento: 04.09.1974 / Lugar: Defesa-central / Primeiro clube: Internacional de Porto Alegre / Épocas na I Divisão: 0 / Jogos: 0 / Golos: 0 / Camisola nº 5 / Clube em 1998/1999: Santos (Brasil)
“Não é qualquer coisa que me vai derrubar. Criei uma protecção e a única coisa que derruba é a morte”.
“Pelos jogadores que o FC PORTO tem, não vejo razões para temer quem quer que seja. Adaptação?! Não tenho essa palavra no meu dicionário. Neste momento, estou a 70 por cento e sinto-me obrigado a fazer uma grande estreia. Quero jogar mas não como estou agora, já que foi criada uma grande expectativa em torno da minha contratação. Tenho de conquistar a plateia”.
“Na hora em que a oportunidade surgir, vou tentar agarrá-la com as duas mãos, para que não me escape entre os dedos”.

ESQUERDINHA
Nome: José Januário Araújo / Naturalidade: Caiçara (Brasil) / Data de nascimento: 06.05.1972 / Lugar: Defesa-esquerdo/ Primeiro clube: Corinthians Alagoano / Épocas na I Divisão: 1 / Jogos: 12 / Golos: 1 / Camisola nº 30 / Clube em 1998/1999: FC PORTO
“Sinto-me num bom momento de forma, já que o estágio me correu muito bem. A chegada do Rubens Júnior traz mais motivação. Sempre que vou à frente e tenho oportunidade de rematar, remato. Até agora tudo tem corrido bem, graças a Deus, e só espero que tudo continue como até aqui”.
“O espírito é o mesmo, não sinto quaisquer alterações em relação à última época. Queremos vencer todos os jogos e chegar muito longe. Estamos com um plantel óptimo, com mais opções. Os jogadores que vieram têm uma qualidade inquestionável”.

RICARDO SOUSA
Nome: Ricardo do Pinho Sousa / Naturalidade: S. João da Madeira / Data de nascimento: 11.01.1979 / Lugar: Médio / Primeiro clube: Sanjoanense / Épocas na I Divisão: 1 / Jogos: 14 / Golos: 5 / Camisola nº 10 / Clube em 1998/1999: Beira-Mar
“Estou a reagir bem. Foi a primeira vez que fiz uma pré-época por inteiro e considero que isso me foi favorável”:
“No capítulo pessoal, parece-me que tenho correspondido às exigências. A equipa é mais importante que as individualidades. Tenho obrigação de dar o melhor e é isso que tenho feito”.

RODOLFO
Nome: Rodolfo Luís Costa Correia / Naturalidade: Lisboa / Data de nascimento: 06.11.1976 / Lugar: Médio / Primeiro clube: Estrela da Amadora / Épocas na I Divisão: 5 / Jogos: 103 / Golos: 1 / Camisola nº 14 / Clube em 1998/1999: Estrela da Amadora
“Tenho de trabalhar e melhorar muito”.
“A qualquer momento, vamos ter a boa exibição de que todos estão à espera”.
“Já mostrámos coisas positivas e outras menos boas que fizemos vamos guardá-las para não as repetir no futuro”.
“Estou cada vez melhor. Claro que não é fácil integrar um plantel com esta qualidade”.

ALESSANDRO
Nome: Alessandro Andrade de Oliveira / Naturalidade: Teixeira de Freitas (Brasil) / Data de nascimento: 27.05.1973 / Lugar: Extremo / Primeiro clube: Novorinzontino / Épocas na I Divisão: 0 / Jogos: 0 / Golos: 0 / Camisola nº 17 / Clube em 1998/1999: Santos (Brasil)
“Trabalho sempre de forma séria para ser titular, quero muito ajudar a equipa a vencer”.
“Um jogador tem de saber actuar em duas ou três posições. Com força de vontade tudo se supera”.
“O meu pensamento é sempre melhorar. Em termos de equipa, temos capacidade de fazer sempre mais e corresponder ao que exige o treinador”.

ROMEU
Nome: Romeu António Soares Almeida / Naturalidade: Santa Maria da Feira / Data de nascimento: 08.10.1974 / Lugar: Avançado / Primeiro clube: Feirense / Épocas na I Divisão: 2 / Jogos: 40 / Golos: 8 / Camisola nº 24 / Clube em 1998/1999: Leça e Marítimo
“Este início de época está a correr-me lindamente. Neste momento, estou no plantel e vou continuar a trabalhar da mesma forma para estar disponível quando o “mister” precisar da minha ajuda. Vou para os treinos com alegria e prazer, porque gosto muito de jogar à bola”.
“A titularidade já esteve mais longe e espero que fique cada vez mais perto”.

DECO
Nome: Anderson Luís de Sousa / Naturalidade: S. Bernardo do Campo (Brasil) / Data de nascimento: 27.08.1977 / Lugar: Médio-ofensivo / Primeiro clube: Guarani / Épocas na I Divisão: 1 / Jogos: 18 / Golos: 2 / Camisola nº 29 / Clube em 1998/1999: Salgueiros e FC PORTO
“Limitei-me a cumprir o plano elaborado pelo departamento médico. Na última semana de férias fiz uns exercícios e umas corridas. Estamos ainda no começo, neste momento a minha maior preocupação é começar bem, e depois fazer uma boa temporada”.
“O FC Porto tem vários médios. Aquele que estiver melhor começará a titular. No entanto, acredito que todos vão ter a sua oportunidade”.

DOMINGOS
Nome: Domingos José Paciência Oliveira / Naturalidade: Leça da Palmeira / Data de nascimento: 02.01.1969 / Lugar: Avançado / Primeiro clube: FC PORTO / Épocas na I Divisão: 10 / Jogos: 231 / Golos: 96 / Camisola nº 9 / Clube em 1998/1999: Tenerife (Espanha)
“Os golos são sempre saborosos. Nem sempre as coisas correm como nós queremos, mas é sempre bom ser recordado. Espero que tudo me corra tão bem como no campeonato, na Taça de Portugal e na Liga dos Campeões como me tem corrido na Supertaça”.
“O meu lema é apenas trabalhar, trabalhar. No momento em que o treinador tiver que optar, que escolha o melhor e que essa decisão sirva os interesses da equipa”.

PAULO FERREIRA
Nome: Paulo Alexandre Marques Ferreira / Naturalidade: Lisboa / Data de nascimento: 14.09.1973 / Lugar: Médio-esquerdo / Primeiro clube: Sporting / Épocas na I Divisão: 6 / Jogos: 122 / Golos: 10 / Camisola nº 23 / Clube em 1998/1999: Estrela da Amadora
“Estou apto a vestir a camisola do FC PORTO, pela ambição e estofo que tenho, se assim não fosse nunca conseguiria vingar no FC PORTO. Vou trabalhar o mais possível durante o estágio e tentar um lugar no plantel. Além de querer ficar na equipa, quero complicar a vida ao treinador na hora de escolher”.

RICARDO SILVA
Nome: Ricardo Emídio Ramalho Silva / Naturalidade: Porto / Data de nascimento: 26.09.1975 / Lugar: Defesa-central / Primeiro clube: FC PORTO / Épocas na I Divisão: 2 / Jogos: 51 / Golos: 2 / Camisola nº 33 / Clube em 1998/1999: União de Leiria
“O grupo mantém-se espectacular, e a integração foi bem-feita. Sei que há seis centrais. O “mister” é que vai decidir, e claro que espero ficar. Pelo menos vou trabalhar para o conseguir”.
“Já há três anos que estou a rodar, neste momento só penso em integrar o plantel do FC PORTO”.

DUDA
Nome: Carlos Eduardo Ventura / Naturalidade: Brasil / Data de nascimento: 15.03.1974 / Lugar: Ala-direito / Primeiro clube: Corinthians Alagoano / Épocas na I Divisão: 1 / Jogos: 8 / Golos: 1 / Camisola nº 26 / Clube em 1998/1999: Rio Ave
“Acredito no trabalho. Vou trabalhar mais para agarrar a oportunidade, mas tenho de manter a humildade. Todos sabem que o Secretário é um jogador de selecção. No entanto, trabalhar assim é bom, porque obriga a melhorar as capacidades técnicas”.
Especial o JOGO - 21 de Agosto 1999
 
H

hast

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Treinador

Nome: Fernando Santos / Naturalidade: Lisboa / Épocas na I Divisão: 10 / Títulos: Campeão português, 1998/99. Vencedor da Supertaça, 1998/99 / Percurso: Estoril (89/94), Estrela da Amadora (94/98), FC PORTO (98/99) / Adjuntos: Rodolfo Reis, José Rosário, António André, Josef Mlynarczyk (Tr. Guarda-redes) e Ilídio Vale (Preparador Físico)
Fernando Santos – Prova oral
Havia uma dúvida secreta nos primeiros passos de Fernando Santos no FC PORTO. Era uma dúvida pequena, uma questãozeca que não comprometia o seu sucesso nas Antas, mas ainda assim uma pergunta pertinente. Para consumo interno provou que servia, e na Liga dos Campeões? O projecto apresentava-se-lhe de forma mais crua ainda do que foi a sua transferência no ano anterior, para o Tetracampeão português. Por abissais que fossem as diferenças, estava pelo menos no seu ambiente, um campeonato conhecido e sem outros segredos para além dos do próprio FC PORTO. Agora, depois de ter sobrevivido à primeira experiência europeia, pediam-lhe, de forma bem directa, que tivesse sucesso na competição mais complicada da Europa. E como?
Posta da forma mais clara, a situação era esta: um ano antes, o público tinha perdido algumas ilusões europeias. António Oliveira fora infeliz na sua segunda Liga dos Campeões e os reforços não indicavam um investimento capaz de alterar substancialmente as coisas. Percebera-se, enfim, que a Europa exigia recursos, talvez mesmo um plantel divido em dois, suficientemente rico para suportar várias provas sem altos e baixos durante uma época completa.
Fernando Santos chegou sem obrigações, mas também sem um conhecimento profundo das dificuldades específicas de uma competição em que nunca tinha participado. Deram-lhe seis jogos para aprender, e a verdade é que não esteve mal, a não ser nos resultados, muitas vezes contrário às exibições, e no dinheiro que a SAD já tinha por certo. O engenheiro aprendeu, talvez, que a sorte é um bem precioso com o qual não se pode contar. Vem e vai quando lhe apetece (e, no seu caso, só foi, nunca veio).

Liga dos tormentos
Na época 1999/2000 já mandava o orçamento. Campeonato? Dinheiro sem retorno, incinerado numa série de jogos desgastantes, observados no local por meia-dúzia de pessoas e pagos pela tabela interna, quando havia transmissão televisiva. Na UEFA, os francos suíços chegavam aos quilos e as bancadas enchiam-se. Como há-de um treinador dizer que não? Se não foi o primeiro, Fernando Santos foi, pelo menos, dos primeiros técnicos em Portugal a sofrer esse tipo de pressões – e também a perceber que não havia forma de fugir delas. Deram-lhe um plantel fresco, naquela altura completamente construído de acordo com as suas ideias. Pôde contratar jogadores para os lugares em que eram necessários e nem sequer era legítimo dizer que lhe impuseram severos limites financeiros. Naquela época, o FC PORTO investiu muito mais do que era seu costume. O problema era esse…
Alessandro, Argel, Rubens Júnior e Domingos. A imagem dos três primeiros estava embaciada pela nacionalidade. Tão grande era o volume de futebolistas brasileiros, que entravam todas as semanas no mercado europeu, que se tornava difícil distinguir entre as compras de recurso e os bons negócios. Não se sabia se eram jogadores com “pedigree”, elementos da mais alta qualidade, comprados para fazer subir o nível da equipa. De todos os modos, representavam a vontade com que o FC PORTO abordava, naquela época, a frente europeia, mas também a consciência de que para se ser campeão (e era preciso, ou no ano seguinte não havia LC) é necessário mais do que ter bons jogadores. Caso contrário, uma das competições ficará a perder e, de uma forma ou de outra, a época estará desperdiçada. Quem fala em época fala, também pode falar nas contas da SAD.

Os êxitos que importam
Fernando Santos soube adaptar-se ao futebol PORTISTA. Teve a inteligência de mexer no mecanismo apenas quando havia a certeza de o estar a melhorar. Passou por algumas dificuldades na época do Penta, principalmente por ter despertado para um pesadelo, no início da segunda volta: de repente, a equipa parecia desprovida de soluções, uma doença agravada pela venda de Doriva à Sampdória. Perdera um jogador que assegurava algum sustento e, por esse motivo ou apenas por coincidência, começou a pagar a ausência nas exibições, cada vez mais fracas. Durante algumas semanas, o próprio primeiro lugar pareceu em perigo. Chegou ao público uma imagem de decadência, a ideia de que não havia volta a dar na queda da equipa. Talvez tenha sido bem menos nítida a imagem seguinte: de um FC PORTO renovado, mais goleador do que nunca, que soube sair do pântano e caminhar em linha recta até ao quinto título consecutivo.
Nessa recuperação silenciosa esteve o selo de Fernando Santos, agora empurrado para as fronteiras europeias com uma pá na mão, à espera que o dinheiro caia. Tinha que transformar numa estratégia de sucesso os escassos seis jogos de Liga dos Campeões a que se resumia a sua experiência prática na prova.

O que disse Fernando Santos:
“Sei que vou ter muitas dores de cabeça. Mas sou pago para isso”:
“O problema do futebol no mundo tem a ver com atitude. O resto é poeira para os olhos, mais nada. E esta é a grande questão do futebol português. A grande confusão é que a criatividade nada tem a ver com o rigor. É impossível ter-se rigor quando só se tem criatividade. O problema é que não se pode fazer um bom jogo sem criatividade”.
“Eles [concorrência] vão tentar roubar-nos o título e a melhor maneira de o evitar é tornarmos-nos mais fortes. Não peço que os outros percam, só quero que a minha equipa ganhe. Só me interessa que os meus jogadores demonstrem em cada jogo que merecem ser campeões”.
“Somos uma equipa, mas queremos ser ainda melhores”.
Especial o JOGO - 21 de Agosto 1999
 
H

hast

Guest
\"Mas a culpa foi de Pinto da Costa. Um dos seus poucos erros à frente do clube. Esse e o trazer o Otario Malvado\".

* * * * *

Há males que vêm por bem, caro Adriano.

O Octávio foi um mal necessário, atendendo ao que aconteceu depois. Sem o Malvado não haveria Mourinho, e sem o Mourinho....
 
H

hast

Guest
Sobreviver a Zahovic

Os dados novos estão ainda por avaliar. Fernando Santos segura-se ao 4x3x3 habitual e mantêm o investimento no monopólio Jardel, mas está longe de ter concluído o processo de superação da saída de Zahovic. Enquanto houver dúvidas a respeito das reais características dos reforços, o engenheiro terá sempre dificuldades pontuais para resolver, neste ou naquela posição. Depois pode acontecer que o velho esquema funcione ainda melhor do que no ano passado, ou então será necessário alterar qualquer coisa na táctica, em função da alta qualidade de jogadores como Alessandro.
Desiludir não será o termo, mas o extremo brasileiro parece ter reprovado na segunda página do exame. A primeira foi fácil: é tão virtuoso como diziam as crónicas e a sua fluência no drible afiança grandes rendimentos. Se estiver na direita, garante provavelmente mais sarilhos do que Capucho, no mesmo lugar – embora mantenha aquela típica descontracção brasileira que, por vezes, rouba ritmo à equipa. O problema é o outro flanco. Alessandro foi contratado a pensar também na esquerda, presumido o total cabimento de Drulovic na posição de Zahovic, naquele vácuo entre o meio-campo e o ataque.
Os problemas físicos de Deco impediram que fosse testado nesse lugar e deve haver um mandamento qualquer que proíba a adaptação de Alessandro à esquerda, porque, pelos dados disponíveis até ao momento, isso é o mesmo que preferir o banal ao genial. Resta Drulovic, obrigado outra vez a encostar-se ao corredor, pelo menos enquanto esse pormenor táctico não estiver totalmente esclarecido. Desalojado na direita Capucho tem a porta aberta para o centro do terreno, onde chegou a jogar, por exemplo, no FC PORTO - Beira-Mar (2ªMão Supertaça). No entanto, continua a ser convicção geral, perceptível na crítica e nas próprias palavras do treinador, que o sérvio é o preferido e que, eventualmente, acabará por preencher a vaga. Quando for possível.
Novidade é também Argel, o central que só agora começa a revelar-se. É sabido que a relativa lentidão sempre foi considerada a única falha da actual dupla de centrais do FC Porto, notada sobretudo na Liga dos Campeões, uma competição permanentemente jogada em equilíbrio precário. A contratação de Argel, mais móvel e mais rápido, é entendida como uma medida profilática que permitirá ao FC Porto aumentar um grau nos riscos que correm quando se aventuram na caça aos milhões. Mas essa é sempre uma convicção académica, isolada da ciência que, a partir de agora, acrescentará realismo a tantas previsões.
Especial o JOGO - 21 de Agosto 1999
 
F

fcporto87

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O Alessandro até tinha bom toque de bola. Era muito bom tecnicamente.
 

Ferjo

Tribuna
18 Julho 2006
4,890
31
Perth Australia
> adriano cabral Comentou:

> ...e muita PAIXÃO num Campo execessivamente grande para o Jardel e o José Soares;) >


excessivamente grande ou excessivamente pequeno? \'E se fosse grande eles nao se colidiam tao frequentemente... ;-)
 
H

hast

Guest
O diário da época

Para compreender melhor os acontecimentos, situemo-nos nos bastidores da preparação da época:

JUNHO/1999
1 - Angelino Ferreira faz balanço positivo da SAD. O administrador e responsável financeiro advoga que “muita gente ganhou dinheiro com as acções do clube” e traça perspectivas animadoras para o desenvolvimento do negócio. G-14 discute selecções em Madrid: Pinto da Costa marca, como habitualmente, presença na reunião.
2 – Em Espanha, Pinto da Costa afirma que Zahovic renovou até 2002 e que o contrato do esloveno não prevê cláusula de rescisão. Os 14 clubes mais importantes da Europa decidem, entre si, acabar com a intervenção dos empresários.
3 – Mónaco entra na corrida por Zahovic. “Dragões” partiram para Angola, onde vão disputar dois encontros: um com a selecção de Cabinda e outro com a de Angola. Duda, Romeu e Ricardo Silva integram-se na comitiva. Centro de Estágio em Gaia formalizado entre clube e autarquia.
4 – Toñito assina pelo FC Porto.
Depois de longa viagem de 12 horas, o plantel aterra em Luanda. Luciano d’Onofrio, empresário de Zahovic, aborda com Pinto da Costa o interesse do Mónaco pelo jogador que representa. “Só sai com uma proposta louca”, foi o que se ouviu.
5 – Rubens Júnior, no Brasil, explica a transferência para as Antas: “Não foi só pelo dinheiro. Quero ganhar na Europa”.
6 – Em Angola, o FC Porto vence a selecção de Cabinda por 3-1. O jornal «OJOGO» analisa Argel no Brasil e conclui que é um “dragão” dos duros.
7 – Em Luanda, Pinto da Costa confirma que Toñito já foi ao cartório e diz que as negociações com o V. Setúbal estão bem encaminhadas. Do Tenerife… nem falar.
8 – Sporting espreita a oportunidade de Toñito, que assume um compromisso (também) com os “leões”. O clube de Alvalade defende que o contrato que o espanhol assinou com os Portistas é inválido, uma vez que o passe “mora” em Tenerife. Argel lesiona-se na coxa esquerda frente ao Palmeiras. FC Porto vence selecção de Angola por 3-1.
9 – FC Porto (também) interessado em Alessandro. José Eduardo dos Santos, presidente da República Popular de Angola, recebe camisolas do Penta.
10 – Alessandro diz a «OJOGO» que jogar no clube seria “fantástico.
11 – Pinto da Costa e o “caso Toñito”: “Não quero guerras, mas não as temo”.
13 – “Caso Toñito” na Judiciaria. A queixa foi apresentada pelo V. Setúbal.
14 – Pinto da Costa nega que Capucho se transfira para o Atlético de Madrid e explica porquê: “É melhor do que o Simão Sabrosa”.
15 – O presidente garante que o FC Porto oficializou interesse por Toñito antes do Sporting. Guerra aberta com Roquette.
17 – Valentim Loureiro afirma, a propósito do “caso Toñito” que falta no processo de inscrição do FC Porto o documento de rescisão. Pinto da Costa regista as declarações “sem surpresa”.
18 – Alessandro assina contrato por cinco anos.
19 – Pinto da Costa e a tentativa de aproximação de Vale e Azevedo ao Sporting: “Convém não esquecer que houve clubes que tiveram origem em fusões”.
20 – O presidente viaja para Barcelona.
21 - Pinto da Costa discute com Josep Lluis Nuñez cedência definitiva de Vítor Baía…
22 - … E confirma que esteve na Catalunha pelo guarda-redes e não por Jardel.
23 – Ricardo Sousa renova por quatro anos: “É o realizar de um sonho”, diz o atleta.
25 – FPF devolveu à Liga inscrição de Toñito pelo FC Porto – o Sporting aprestava-se para ganhar em definitivo a batalha jurídica. Romeu de regresso a casa: “Vou caber no plantel”.
28 – Pinto da Costa recebe Ramos Lopes, presidente do Belenenses.
29 – Chippo encerra ligação de três anos com os “Dragões” e transfere-se para o Coventry, de Inglaterra.
Especial «O JOGO» 21 de Agosto 1999
 
H

hast

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JUNHO/1999

(...)

4 – Toñito assina pelo FC Porto.

(...)

7 – Em Luanda, Pinto da Costa confirma que Toñito já foi ao cartório e diz que as negociações com o V. Setúbal estão bem encaminhadas. Do Tenerife… nem falar.
8 – Sporting espreita a oportunidade de Toñito, que assume um compromisso (também) com os “leões”. O clube de Alvalade defende que o contrato que o espanhol assinou com os Portistas é inválido, uma vez que o passe “mora” em Tenerife.

(...)

11 – Pinto da Costa e o “caso Toñito”: “Não quero guerras, mas não as temo”.
13 – “Caso Toñito” na Judiciaria. A queixa foi apresentada pelo V. Setúbal.

(...)

15 – O presidente garante que o FC Porto oficializou interesse por Toñito antes do Sporting. Guerra aberta com Roquette.
17 – Valentim Loureiro afirma, a propósito do “caso Toñito” que falta no processo de inscrição do FC Porto o documento de rescisão. Pinto da Costa regista as declarações “sem surpresa”.

(...)

25 – FPF devolveu à Liga inscrição de Toñito pelo FC Porto – o Sporting aprestava-se para ganhar em definitivo a batalha jurídica. Romeu de regresso a casa: “Vou caber no plantel”.

(...)

* * * * *

O caso\"Toñito\" foi um prenúncio do que seria esta época.

E verdade seja dita, alguém (no FC PORTO) não fez os trabalhos de casa. Se as negociações tivessem sido feitas directamente com o Tenerife, que era realmente o dono do passe, a lagartada não teria cantado vitória. Pelo menos neste caso.
 

otilious

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> fcporto87 Comentou:

> O Alessandro até tinha bom toque de bola. Era muito bom tecnicamente.


----------------------------------------------------------------------------------------------

Fiquei na altura contente com a sua contratação (até porque era um jogador que apreciava do Santos), mas infelizmente no FC Porto não foi muito feliz.

Até no jogo de apresentação aos sócios com o Standard fez uma excelente exibição e até quase marcou um dos golos (quase, porque o Jardel em cima da linha marcou e até nem devia ter-se feito ao lance uma vez estava em fora de jogo), mas durante a época as coisas não correram pelo melhor, se bem que ainda deu para ser decisivo numa vitória frente ao Boavista.

Adorava quando ele marcava e festejava com um mortal, no entanto a sua saída acabou por ser inevitável. Ele actualmente joga no Linense do Brasil e por norma tem sido suplente utilizado e curiosamente é conhecido lá como o Alessandro \"Cambalhota\"...porque será? ;)
 

Kelvin87

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Das maiores desilusões, para muita gente que não se lembra o Alessandro tinha sido considerado usn mese antes o melhor jogador do torneio rio-são paulo, era craque, j+a tinha ido 2 vezes à selecção mas é daqueles casos que não consigo ter explicação, enfim.
 

otilious

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É verdade Bruno!

Fiquei particularmente desiludido com a sua prestação no nosso clube.
 
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DragaoVerdiano

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Sinceramente, não me consigo lembrar desse jogador, e até me recordo da maioria do plantel da altura. Foi uma passagem mesmo marcante...
 

otilious

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DragaoVerdiano até quando vencemos nessa época a Taça de Portugal ao Sporting, ele deu um show de capoeira a festejar ;)
 
H

hast

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JULHO/1999
1 – UEFA e Team visitam o Estádio das Antas.
2 - O clube vai integrar-se no novo comité consultivo da UEFA – UEFA Club Advisery Board -, de parceria com mais oito emblemas do “top” europeu: Manchester United, Ajax, Barcelona, Juventus, Bayern Munique, Olympiakos, Bordéus e Spartak de Moscovo.
3 – Imprensa grega noticia que o Olympiakos está interessado em Zahovic.
4 – Presidente do Valência “precipita-se” e anuncia contratação de Zahovic.
5 – Pinto da Costa nem quer ouvir falar dos emissários do clube espanhol que vão deslocar-se ao Porto para discutirem a compra do esloveno. Zahovic e Jardel querem revisão salarial. Panduru vai ser emprestado ao Internacional de Porto Alegre. Projecto das Antas sem obstáculos legais.
6 – “Guerra” com José Veiga no auge: Valência desloca-se às Antas por Zahovic, mas os emissários nem sequer foram recebidos pela SAD.
7 – Presidente clarifica: “Só o Rui Barros é inegociável”. Venda de bilhetes anuais poderá atingir as 22 mil unidades.
8 – Hilário renova por quatro anos e fica no plantel principal. Fernando Santos volta de férias. Cinzento substitui laranja no equipamento alternativo.
9 – Vítor Baía é convocado para participar na festa de homenagem a Nelson Mandela. Zahovic admite, finalmente, jogar no Olympiakos.
10 – Representantes do clube grego deslocam-se ao Porto e deixam oferta milionária – quase dois milhões de contos (10 milhões €) pelo esloveno.
11 - «OJOGO» acompanha de Madrid ao Porto os três reforços brasileiros, cansados mas felizes. Argel, Rubens Júnior e Alessandro. Jardel, Zahovic, Miki Féher e Buturovic têm contrato com o FC Porto, mas admite não cumprir a época nas Antas.
12 – Domingos perto das Antas e Zahovic diz que só continua… contrariado.
13 – APRESENTAÇÃO DO FC PORTO AOS ASSOCIADOS
O clube vendeu Zahovic ao Olympiakos por 1,8 milhões de contos (9 milhões €) e comprou Domingos ao Tenerife por 380 mil contos (1,9 milhões €). Jardel prolonga contrato até 2002.
14 – Pinto da Costa diz que quer ganhar tudo. Começa o estágio de pré-temporada em Viseu.
16 – Primeira peladinha no estágio de Viseu. Jardel marca dois golos. Paulinho Santos dá provas de grande recuperação física.
18 – Alessandro estreia-se a marcar. Jardel diz que o clube pode chegar à final da Liga dos Campeões. Trio de lesionados – Argel, João M. Pinto e Peixe – trabalha continuamente e não têm direito a folgar.
19 – Rubens Júnior não tem dúvidas: “O FC Porto é um “time” guerreiro”. Argel treinou-se pela primeira vez com bola.
20 – Domingos marca dois golos no estágio. Pinto da Costa reafirma aposta na Liga dos Campeões.
22 – FC Porto toma posse como membro do UEFA Club Advisery Board. Vítor Baía assume-se como um dos melhores guarda-redes do Mundo. Quinzinho emprestado ao Rayo Vallecano.
23 – Sorteio da I Liga “dᔠ“derby” da Invicta a abrir, no Bessa. Miki suturado com quatro pontos na cabeça devido a choque com Aloísio.
25 – Paulinho Santos rompe silêncio em entrevista: “Quero ser campeão europeu”. Plantel regressa às Antas.
26 – Pinto da Costa diz que não voltará às assembleias-gerais da Liga enquanto não se verificarem alterações no organismo.
27 – DIA DE APRESENTAÇÃO À MASSA ASSOCIATIVA
Jogo particular com os belgas do Standard de Liège. Vitória categórica do FC Porto por 3-0.
28 – Câmara Municipal do Porto vai doar Quinta do salgueiro ao clube.
29 – Pinto da Costa diz que a Liga está a afastar os clubes. “Pimenta Machado é uma alternativa válida para presidente”, propõe.
30 – Jardel reage ao castigo que a Liga lhe impôs – um jogo e uma multa de 100 contos (500 €) –, na sequência de uma alegada agressão ocorrida no Sporting – FC Porto: “A melhor resposta é marcar 46 golos”.
31 – FC Porto vence V. Guimarães, por 2-1, em jogo particular. CBF retém certificado de Alessandro, jogador que está no centro de uma polémica entre o anterior clube, o Santos, e o empresário Maurício Salomão.
Especial «O JOGO» 21 de Agosto 1999
 
H

hast

Guest
AGOSTO/1999
1 – Sananduva chega do Brasil para a equipa B.
3 – “Bola de Ouro”entregue a Jardel, em Munique: “A primeira de muitas”, promete o avançado brasileiro. Vitória dos “Dragões” na Vila das Aves (1-0), com Ricardo Sousa em evidência. O preparador físico Roger Spry despede-se alegando motivos particulares.
4 – O futuro Centro de Estágio já tem maqueta e deverá arrancar em Janeiro/2000. Vai custar milhão e meio de contos (7,5 milhões €).
5 – A CBF desbloqueia o passe de Alessandro. Ao invés, a Comissão Disciplinar da Liga suspende Paulinho Santos por um jogo, devido à expulsão no encontro com o Standard de Liège. De resto, o azar persegue-o: contrai entorse no joelho esquerdo que o obriga a parar.
6 – Domingos, Rubens Júnior, Romeu e Rodolfo convocados pela primeira vez para um jogo oficial.
INÍCIO, A DOER, DA ÉPOCA FUTEBOLISTICA
7 – FC Porto vence Beira-Mar por 2-1, em Aveiro, na primeira mão da Supertaça (golos de Esquerdinha e Domingos), embora tenha estado em desvantagem.
9 – Paulinho Santos vai ser operado ao joelho esquerdo e vai falhar a jornada inaugural da I Liga. Deverá estar parado entre dez e quinze dias.
10 – FC porto vence Farense (1-0) em jogo particular.
11 – Vitória sobre o Tenerife por dois golos sem resposta em novo amigável. O central Gaspar emprestado ao Alverca.
12 – Panduru continua em Portugal à espera de ver resolvido o seu caso. Apesar de ter sido dado como certo no Internacional de Porto Alegre, a transferência para o Brasil não se concretizou.
13 – Palmeiras oferece um milhão de contos (5 milhões €) por Argel, mas o FC Porto não dispensa o jogador. O guarda-redes Costinha rescinde contrato.
15 – O FC porto conquista a sua 11ª Supertaça, após vitória por 3-1 sobre o Beira-Mar, no Estádio das Antas.
16 – Ilídio Vale, ex-treinador da equipa B, assume as funções de preparador físico da equipa principal, sucedendo no cargo a Roger spry.
17 – Jogo-treino e triunfo sobre o Vizela por 3-0:
19 – Rui Barros dá o mote para o pontapé de saída da I Liga, no Bessa: “O Litos agarra muito…”
21 – Empate a uma bola entre Boavista e FC Porto, na primeira jornada do Campeonato. Jardel marcou nos momentos iniciais e os “axadrezados”, mesmo com dez, empataram nos finais.
Estádio do Bessa - Árbitro: Paulo Costa
Boavista
William; P. Sousa, P. Emanuel, Litos e M. Silva (Moreira 24’); R. Bento, L. Manuel e J. Couto (Augustine 33’); Timofte, Quevedo (J. Silva 39’); e Gilmar
Cartões amarelos: P. Sousa 38’, Timofte 61’, Litos 85’. Duplo amarelo: P. Sousa 48\'
Supl. não utilizados:Ricardo e Emanuel
FC Porto
Vítor Baía; Secretário, Jorge Costa, Aloísio e Esquerdinha; Peixe, Capucho e Drulovic (Rui Barros 66’), Alessandro (Romeu 54’), Rubens Junior (Rodolfo 80’)e Jardel
Cartões amarelos: Drulovic 60’, V. Baía 70’, J. Costa 81 e Aloísio 81’.
Supl. não utilizados: Hlário e R. Silva
23 – Pinto da Costa desloca-se à FIFA no âmbito da reunião do G-14 e reúne-se com Sepp Blatter, presidente daquele organismo. O futebol português foi um dos temas abordados no encontro.
25 – João Manuel Pinto, Paulo Ferreira e Folha, ficam de fora na lista definitiva entregue na UEFA para a Liga dos Campeões.
26 – “Dragões” conhecem adversários na prova milionária: Real Madrid, Olympiakos, e Molde. Fernando Santos assume objectivo da passagem à fase seguinte, Jorge Costa não teme ninguém e Zahovic, que se transferiu para a formação grega, diz-se de coração partido. Contratado o juvenil Pedro Dimas.
28 – Desilusão: FC Porto e Alverca empatam sem golos, nas Antas, na segunda jornada da I Liga.
Estádio das Antas – Árbitro: José Pratas
FC Porto
Vítor Baía; Secretário, Jorge Costa, Aloísio e Esquerdinha; Peixe, Capucho e Drulovic (Romeu 63’), Alessandro, Rubens Junior (R. Barros 45’)e Jardel
Cartões amarelos: V. Baía 80’, J. Costa 82\'.
Supl. não utilizados: Hilário, Argel e R. Sousa
Alverca
P. Santos; Abel Silva, H. Costa, Verssimo e Diogo; Bernardo, Jamir e R. Borges (A. Luíz 73’), F. Azevedo (N. Assis 73’), Milinkovic (Miner 89’)e Caju
Cartões amarelos: Milinkovic 32’, H. Costa 77’ e A. Luíz 87’.
Supl. não utilizados: B. Fernandes e R. Capucho

Classificação
1º Gil Vicente 2j/4p
(...)
12º FC Porto 2j/2p

30 – Paulinho Santos regressa aos treinos depois de recuperar de lesão.
31 - Deco volta aos treinos 15 dias depois de ter dado entrada no departamento médico com uma recaída da contractura que sofreu durante o estágio de Viseu.
Especial «O JOGO»
 
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SETEMBRO/1999
1 – Domingos regressa em pleno aos treinos. Estreia da equipa B no campeonato da II Divisão B, com vitória na Trofa, por 4-1.
2 – Deco e os três grandes concorrentes: “O Boavista é o mais forte”.
3 – O FC Porto dá um murro na mesa e tece severas críticas à Comissão Disciplinar da Liga. Adelino Caldeira, administrador da SAD, argumenta que Valentim Loureiro disse a um alto dirigente desportivo que Pinto da Costa seria inundado de processos, o que veio a acontecer.
4 – O FC Porto vence o FC Marco, em jogo particular, por 1-0. “Dragões” recebem faoxas de campeões nacionais.
5 – Peixe em entrevista ao «OJOGO»: “Não seremos coitadinhos na Liga dos Campeões”. Nova vitória em “amigável”, em S. Mamede Infesta (3-2).
6 – Fernando Santos admite que poderá introduzir algumas alterações no “onze” principal que vai apresentar em Braga: “Os médios têm que jogar mais perto da área contrária”.
7 – Domingos faz nova hiper-extensão na coxa esquerda e é obrigado a parar de novo.
8 – Paulinho Santos realista: “Ainda não estou a 100 por cento”.
9 - João Manuel Pinto é operado a uma hérnia estomacal.
10 - Rubens Júnior de fora dos convocados para Braga
11 – Vitória na Cidade dos Arcebispos por 1-0, Argel estreia-se pelos ”Azuis e Brancos”.

Estádio 1º de Maio – Árbitro: Vítor Pereira
Sp. Braga
Quim; L. Miguel, Odair, Idalécio e Lino; Moser, Jordão (Tiago 84’)e P. Lavoura; Castanheira (N. Cavaleiro 58’), Silva e Toni
Cartões amarelos: Lino 64’. Idalécio 81, Toni 87 e Quim 90’.
Supl. não utilizados: P. Morais, Barroso e A, Jorge.
FC Porto
Vítor Baía; Secretário, Jorge Costa, Argel e Esquerdinha; Peixe, Chainho (Aloísio 78’) e Capucho Deco, Alessandro (Drulovic 68’)e Jardel (Fehér 89’)
Cartões amarelos: V. Baía 75’ e Deco 39’.
Supl. não utilizados: R. Correia e R. Barros
Golo: Jardel 48’ (p)

12 – Argel agradado com a estreia: “Já me tiraram a pinta.” Rubens Júnior regressa aos eleitos contra o Molde, no pontapé-de-saída da Liga dos Campeões.
14 – Na Noruega, jornalistas portugueses impedidos de assistir ao último treino dos “Dragões”, por envergarem camisolas com a expressão «Save Timor».
15 – Vitória do FC Porto sobre o Molde, por 1-0, com golo à beira do fim: entrada com o pé direito na Liga dos Campeões e regresso às vitórias oficiais no estrangeiro, quase três anos volvidos.

Aker Stadion - Assistência: 9.000 - Árbitro: Hamer (Luxemburgo).
Molde FK
Bakke; Strande, Tessem, Fostervold, Dos Santos; Olsen, Hestad, Fjørtoft (88. Sundgot), Hoseth; Mork (46. Lindbæk), Lund.
FC Porto
Baía; Secretário, Jorge Costa, Argel, Esquerdinha; Chainho, Peixe (82. Paulinho Santos), Deco, Capucho (54. Alessandro); Drulovic (90. Aloísio), Jardel.
Cartão amarelo: Deco, Jorge Costa, Peixe.
Golo: Deco 89’.

16 – Vítor Baía peremptório: “Nunca jogamos para o segundo lugar”. Domingos faz ecografia e apresenta melhoras.
17 – Paulinho Santos vai estrear-se na I Liga contra o Rio Ave.
18 – Vitória sobre os vila-condenses, por 4-1. Jardel marca três golos.

Estádio das Antas - Árbitro Isidoro Rodrigues
FC PORTO
Vítor Baía; P. Santos, Jorge Costa, Argel e R. Junior; Peixe, Chainho (Rui Barros 54’) e Capucho (Alessandro 66\')Deco (Fehér 78’), Drulovic e Jardel
Cartões amarelos: Peixe 60’, Drulovic 80’e Jorge Costa 86’
Supl. não utilizados: Hilário e Aloísio
Rio Ave
Tó Luís, Armando Sá, Peu, Martins, Nito; P. Lima Pereira (Gama 45’), Niquinha (Sandro 59’) e Costa; André Jacaré (Alércio 32’), A. Jorge Vicente e Hugo Henrique
Supl. não utilizados: Tiago Borges e Sérgio China
Cartão amarelo:Niquinha 32’, Armado Sá 84’. Cartão vermelho: Peu 55’
Golos:A. JorgeVicente 27’, Jardel 37’, 45’, 75’, Rui Barros 89’

19 – O “Bota de Ouro” super-confiante: “Quero bater todos os recordes.” Olympiakos chega ao Porto.
20 – Secretário, recuperado da lesão, regressa à equipa frente ao Olympiakos.
21 – Vitória convincente sobre os gregos, por 2-0, abre as portas da segunda fase na Liga milionária.

Estádio das Antas - Assistência: 25.000. Árbitro: Elleray (Inglaterra).
FC Porto
Baía; Secretário, Jorge Costa, Argel, Esquerdinha; Chainho (75. Rui Barros), Peixe, Deco (90. Aloísio), Capucho (62. Alessandro); Drulovic, Jardel.
Olympiakos
Eleftheropoulos; Amanatidis, Amponsah (59. Gogic), Karataidis, Anatolakis; Poursanidis, Niniadis, Zahovic (75. Luciano), Djordjevic (90. Alexandris); Giovanni, Ofori-Quaye.
Cartões amarelos: Giovanni, Luciano, Peixe.
Golos: 6Esquerdinha 6, Jardel 47.

22 – Valentim Loureiro participa de Adelino Caldeira à Comissão Disciplinar da Liga. “Já o devia ter feito”, responde o administrador da SAD Portista.
24 – O FC Porto vence o Campomaiorense, por 2-0.

Estádio das Antas – Árbitro Paulo Paraty
FC PORTO
Baía; Secretário, Argel, Aloísio e R. Junior; P. Santos, Deco (Rodolfo 82’) e Chainho (Fehér 78’); Alessandro (Romeu 88’), Drulovic e Jardel.
Supl. não utilizados: Rui Correi e Jorge Costa
Cartão amarelo: Argel 15’, Deco 6’
Campomaiorense
Paulo Sérgio, Torrão, B. Mendes, Beke e Rogério Matias; Cao, Sousa e Abílio; Mickey, Laelson e Welington
Supl. não utilizados: Poleksic e Arley
Cartão amarelo: Sousa 23’, B. Mendes 60’, Cao 78’
Golos: Jardel 26’, Fehér 80’

26 – Rodolfo é a principal novidade nos convocados na viagem para Madrid, onde os “Dragões” defrontam o Real para a 3ª jornada da Liga dos Campeões.
28 – Derrota no Santiago Bernabéu por 3-1 arreda (momentaneamente) o FC Porto da liderança do grupo na Liga dos Campeões.

Estádio Santiago Bernabéu – Assistência: 27.000. Árbitro: Collina (Itália).
Real Madrid
Bizarri; Michel Salgado, Julio Cesar, Hierro, Roberto Carlos; McManaman (58. Seedorf), Helguera (84. Sanchís), Redondo, Sávio (90. Eto\'o); Raúl, Morientes.
FC Porto
Baía; Secretário, Jorge Costa, Argel, Esquerdinha; Chainho (58. Rubens Júnior), Peixe, Deco, Capucho (51. Alessandro); Drulovic (88. Feher), Jardel.
Cartão amarelo: Argel, Julio Cesar, Hierro.
Golos: Morientes 23’, Jardel 24’, Helguera 37’, Hierro (pen.) 68’.

29 – Vítor Baía e a grande exibição assinada em Espanha: “Gosto de pressão”.
30 – Ricardo Carvalho emprestado ao V. Setúbal.
Especial «O JOGO»