http://www.cbn.com/cbnnews/insideisrael/2015/July/El-Sisi-Speaks-with-Troops-ISIS-Fires-3-Rockets-at-Israel/
Vamos já esclarecer aqui uma coisa rápido, porque isto tem se propagado a uma velocidade que até mete dó: os EUA andam há mais de um ano a bombardear o Daesh. Isto é público, não é nenhuma operação secreta. Há que entender isso, porque parece que agora o Putin e a França são os Cavaleiros do Zoodiaco e que o Obama é um inoperante. Podemos concordar ou não concordar com a estratégia militar Americana, podemos concordar ou discordar com uma coligação Rússia-Nato (eu concordo, porque acho que o Daesh é um mal muito maior que o Assad). Agora é um facto que os EUA andam a bombardear o Daesh desde o Verão de 2014 (e o JSOC desde antes digo eu).
Depois, é como te disse. Se o Daesh fizesse o que anda a fazer no Iraque ou na Síria a Israel, eram rapidamente controlados. Israel já provou umas quantas vezes que pura e simplesmente não quer saber do que diria a opinião pública ou o resto do mundo, quando a sua segurança nacional está em causa. Ou seja, tens um risco estratégico enorme (e acredita, tanto quanto se sabe, as cúpulas do Daesh não são burros nenhuns), quando não tens praticamente (no curto prazo) nada a ganhar com isso. Andas a lutar contra shiitas no Iraque, contra Curdos, contra o Bashar al Assad mais uns quantos grupos moderados e al Qaida. Porque razão lutar contra Israel? Por muito que ideologicamente seja viável. Isto para além da logística. É que a segurança lá é muito apertada, imagina. E o Daesh não é propriamente o Iraque do Hussein. Mesmo assim, já atiraram rockets de Gaza e do Sinai, ou seja, já atacaram Israel. Não atacaram foi muito, e por isso safam-se.
Era um plano estratégico feito por um autor, expansionista, para o Estado de Israel. Não se cumpriu nada (ou quase nada) do previsto. Mas elucida-me melhor que posso estar enganado. Já respondi à tua pergunta, responde tu às minhas.