Finalmente se deixa morrer o cadáver esquisito que era o Porto Canal.
são parciais em que sentido?Jornalismo sem tendências é mero exercício de ficção. O jornalismo do Porto Canal não era muito diferente do das principais estações televisivas em Portugal, a principal diferença era um foco maior na região Norte e uma tendência menor de defesa dos interesses corporativos uma vez que a propriedade do canal pertence ao FC Porto.
Em todos os sentidos. Os vieses são inevitáveis, fazem parte da condição humana. E tornam-se muito mais evidentes a partir do momento em que os meios de comunicação social passaram a ser detidos por grandes grupos empresariais e holdings. Aquilo que temos hoje não é jornalismo, são narrativas adaptadas aos interesses fundamentais de quem detém a propriedade destes meios. Isto é perfeitamente visível nas notícias que tem maior ou menor destaque, nas que são suprimidas ou repetidas em loop diariamente, e naquelas que tratam de assuntos complexos, estão recheadas de nuances e são adaptadas para refletir uma determinada narrativa favorável a determinado grupo. Quanto mais notícias consumimos, menos informados estamos acerca do mundo porque estamos, fundamentalmente, a absorver ruído. Informação não é necessariamente conhecimento e os meios de comunicação social estão desenhados para captar a atenção, não para informar, mas para nos manter emocionalmente sequestrados a updates diários.são parciais em que sentido?
a parcialidade que vejo é em relação a dar sempre destaque a desgraça, crime, casos e polémica,de resto...
Bom, certamente que uma figura incontornável da televisão como a Carina Caldeira não ficou muito tempo desempregada.Com a antiga direcção era certinho... mas penso que esse programa já acabou há mais de um ano, felizmente...
Claro... mas exceptuando a regionalização, faziam um esforço por ser imparciais... até em assuntos que metiam o FC Porto ao barulho. Não eram/são seletivos como uma cmtv, tvi, sic, rtp... se não fosse o Porto Canal, o Tino teria ficado esquecido nas últimas presidências... mas foi sempre um canal muito mal tratado pela ERC... o pendor regional não agradava aos provincianos de Lisboa... e depois passou a pertencer ao FCP....Jornalismo sem tendências é mero exercício de ficção. O jornalismo do Porto Canal não era muito diferente do das principais estações televisivas em Portugal, a principal diferença era um foco maior na região Norte e uma tendência menor de defesa dos interesses corporativos uma vez que a propriedade do canal pertence ao FC Porto.
Sim, fundamentalmente a partir do momento em que passou a ser detido na totalidade pelo FC Porto. Havia uma linha editorial que não seguia os interesses dos media tradicionais e centralizados. Faz falta, não só o Porto Canal, como toda a imprensa escrita regional e nichada que outrora existiu.Claro... mas exceptuando a regionalização, faziam um esforço por ser imparciais... até em assuntos que metiam o FC Porto ao barulho. Não eram/são seletivos como uma cmtv, tvi, sic, rtp... se não fosse o Porto Canal, o Tino teria ficado esquecido nas últimas presidências... mas foi sempre um canal muito mal tratado pela ERC... o pendor regional não agradava aos provincianos de Lisboa... e depois passou a pertencer ao FCP....
Até o taberneiro do ventura convidaram para entrevistas! Mas enfim... nesse aspecto o psd esteve execrável, decidindo sempre ignorar os convites do canal... logo o psd que tem fortes raízes no Porto...
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