55 jogos sem perder, a um de igualar o recorde de sempre de John Mortimor.
Isto, num ano em que lhe vendem o melhor jogador da equipa e do campeonato ao meio da época, e em que compete contra uma equipa financiada pelos contribuintes e o fundo de resolução. Os tais moralistas de pacotilha, que tendo práticas dignas de Berardo, Vieira e Salgado e tento dinheiro limpinho do Álvaro Sobrinho a alimentar a sua SAD dizem que é 40 anos disso.
Uma equipa de autor, que soube fundir as ideias de jogo do treinador, com um estilo mais técnico e menos musculado. Acabou um ciclo infernal de 10 jogos em 32 dias com brilhantismo, mesmo que a LE (e bem) fosse deixada para trás.
Se tudo correr bem e ganharmos a dobradinha, SC fecha um círculo em que apanhou um clube decrépito e de joelhos perante um polvo gigante, e o tornou numa equipa de guerreiros, que quebra antes de torcer. Em suma, tornou-se um dos grandes da história do clube.
Já fui seu crítico pelo seu lado obtuso, mas com toda a justiça lhe teço loas por com matéria prima diferente ter construído uma equipa diferente. Dedo de treinador, daqueles que lhe só lhe dão valor quando saírem de cá.