Sérgio Conceição - Treinador

Sérgio Conceição

Sérgio Conceição

5.08

Estatísticas da Época - 2023/24


Dados completos de 2023/24

5.08 Performance da Época

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
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Um gajo que se refere ao Bieira como ‘o meu presidente’ sabendo nós o que é bieira....

não pode vir a treinar o FCPorto! !!!
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
grandeporto disse:
Por amor de Deus deixe de especular e não transforme este tópico no "pé em riste" ou prolongamento dos canais de contrainformaçao suportados em ataques benfiquistas.

Não será melhor discutir o futuro do clube em geral no tópico criado hoje?

Esperem duas semana ainda podemos ganhar alguma coisa sem criar um ambiente mais tenso do que ele está.
É tambem por isto que nos proximos 5 anos se calhar vamos ganhar um campeonato se tivermos sorte. O regime controla tudo, tem um campeonato oferecido pelos padres, e há quem se aproveite disto para se atirar contra o treinador, no final é só mais alguma coisa para justificar o campeonato que nos roubaram.
 

MartinsDragão

Tribuna Presidencial
4 Fevereiro 2015
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TripeiroDeCascais disse:
Tenho a certeza que o JJ defenderia mais o FCP que alguma vez fez o NES.
...Diria "Somos Porto" de outa forma e apresentaria desenhos em conferência de imprensa com mais ilustrações!? :)
 

MartinsDragão

Tribuna Presidencial
4 Fevereiro 2015
24,910
15,223
"Há vida nas estrelas" levou a que o aluado  JJ tenha afirmado 'o meu presidente" dirijindo-se a Vieira, só pode.
Pinto da Costa não estava na apresentação do livro!?...mmmm...significa que está a resolver os dossiers de contratações pedidos com urgência por Conceição ...ou preparar a próxima entrevista.
 

psychopiu

Bancada lateral
30 Julho 2018
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A sério que se põe como hipótese para treinar o NGC o jorjejum, que perdeu hoje o 3º campeonato para o sonso do boneco??

Digo isto porque ainda há 1 ou 2 meses ele dizia que tinha uma super equipa e que a tinha deixado super preparada e que o derrotas não conseguiria chegar ao 1º lugar.

Afinal, juntou mais uma derrota ao curriculum.
 

Heisenberg

Bancada central
24 Novembro 2015
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Defesa Central disse:
Não sou nenhum desses users mas qual o mal do vídeo? O traficante não foi presidente do jj?
O que é que neste vídeo impede um eventual interesse no jj?
Eu ouvi "o meu... já foi meu presidente". Que dramático. Já nem durmo hoje.

Enviado do meu SM-G965F através do Tapatalk

 

Heisenberg

Bancada central
24 Novembro 2015
1,181
359
Lucho75 disse:
E depois....

Até lhe podia ter dado um beijo na boca.

Se vier e cumprir os objectivos que é  ser campeão e ganhar umas taças....

O pessoal tem de ser mais ponderado.

Cheguei a ler aqui cada coisa do Maxi que hoje ainda me da para rir.

Alguns até falavam em rasgar o cartão se ele viesse para cá.
Ao final de 10 jogos, já era um jogador à Porto que foi por erro para o Benfica, mas que foi a tempo de corrigir.

¯\_(?)_/¯

Enviado do meu SM-G965F através do Tapatalk

 

Regod

Tribuna Presidencial
21 Março 2015
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  • Alfredo Quintana
  • Reinaldo Teles
Eu acho que o sérgio fica.

apesar de nao gostar do estilo de jogo, nao vejo razao alguma para alterar o treinador. Tem contrato que o cumpra até ao fim.
 

Almadedragao

Tribuna Presidencial
16 Julho 2018
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  • Reinaldo Teles
  • Bobby Robson
  • Paulinho Santos
  • Jorge Costa
COTADRAGÃO disse:
O SC é "ame se" ou "deixe o" ....

Nao é bem o portugues normal.

É homem de grandes virtudes e se calhar grandes defeitos.

E por norma gente como o SC, nao é muito bem visto nesta sociedade, a nao ser que seja treinador um dia de, determinado clube...
Disseste tudo. Ainda hoje em conversa com amigos saiu a pergunta "e se isto se passasse com o Rui vitória?". O tal que se auto intitulou dezenas de vezes como chefe de família honrado, sonso como é muito provável ouvia os insultos e calava.

Eu sei quem ou que perfil prefiro para o momento actual do clube, com defeitos e virtudes como o mais comum dos mortais.
 

MeteOMarega

Tribuna
15 Maio 2018
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  • José Maria Pedroto
  • Deco
  • Lucho González
psychopiu disse:
A sério que se põe como hipótese para treinar o NGC o jorjejum, que perdeu hoje o 3º campeonato para o sonso do boneco??

Digo isto porque ainda há 1 ou 2 meses ele dizia que tinha uma super equipa e que a tinha deixado super preparada e que o derrotas não conseguiria chegar ao 1º lugar.

Afinal, juntou mais uma derrota ao curriculum.
Apesar de não ser do meu agrado, aqui tenho de defender o JJ.
Ele quando saiu estava em 1o, não é correcto dizer que foi ele que perdeu o campeonato.
 

Branco

Tribuna Presidencial
2 Julho 2007
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  • Junho/18
cristas7 disse:
Mantenho tudo o que tenho dito. JJ é a 1º, 2º e 3º escolha caso se concretize a saída do Sérgio.
Não adianta bater sempre na mesma tecla, pelo menos até ao jogo da final da Taça, o nosso treinador chama-se Sérgio Conceição.
Depois disso, veremos o que acontece.
Acredito que ele esteja de prevenção para caso SC saia, mas tenho mais dificuldade em acreditar que hajam certezas sobre isso, o mais natural ainda me parece que seja SC ficar, mas se quiser sair para algum lado e faça um forcing, provavelmente a ideia será já ter alguém pronto para assumir o lugar.

Suspeito que o que haja na SAD seja incerteza sobre o que SC quer e não tanto vontade que ele saia, e JJ provavelmente surge como precaução.
 

Special Too

Tribuna Presidencial
21 Dezembro 2014
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  • Domingos
  • Kostadinov
Antes de mais, gostaria de saudar tod@s @s foristas!

Já não entrava no fórum há vários meses, mais precisamente desde o nosso jogo no galinheiro, na primeira volta. Nesse dia (como noutros, mas nesse em particular) li por aqui coisas que considerei de uma injustiça tremenda para com o nosso treinador, numa fase ainda bastante prematura da época em que ele defendia o título, que conquistara com todo o mérito, poucos meses antes. É uma questão pessoal: eu não tenho realmente feitio para andar a discutir opiniões em fóruns da internet, sobretudo em assuntos que puxam mais ao coração do que à razão...

Agora que o campeonato está perdido, embora ainda tenhamos uma Taça para disputar – que é importantíssimo ganhar, mas não salva época nenhuma – vou fazer a minha avaliação ao trabalho do Sérgio, tentando explicar as razões pelas quais acho que ele não deve continuar a ser o nosso treinador na próxima época. Isto é apenas a minha opinião; não vou entrar em discussão com ninguém, nem pretendo ofender quem pensa de maneira diferente.

1 – Resultados: começo por aqui, pois é sempre o critério mais importante para avaliar o trabalho de um treinador. Contudo, não é o principal critério para defender a não-continuidade do Sérgio porque, honestamente, os resultados (avaliando os dois anos) não foram assim tão maus. Perder um campeonato que, em janeiro, parecia quase assegurado, é muito mau, mesmo tendo em conta o colinho que os outros tiveram nos últimos 3 jogos fora. Perder com os orcs no Dragão, naquele que era o jogo mais importante da época, foi terrível, sobretudo aliando à derrota uma exibição miserável. Mas, no geral, a percentagem de vitórias que tivemos, tanto no campeonato como nas restantes competições, foi até superior a outras épocas em que ganhamos mais títulos. Porém, há uma coisa que mancha o percurso do Sérgio no NGC: um treinador tem sempre mais obrigação de fazer melhor na segunda época num clube do que na primeira. Sobretudo olhando às condicionantes que ele teve de enfrentar no primeiro ano. Este ano tinha um plantel melhor e, sobretudo, teve oportunidade de reestruturá-lo de acordo com as suas preferências. A verdade é que esta época foi bem inferior à anterior, por muito que o Sérgio queira defender o contrário. E não é só pela perda do campeonato, mas porque a equipa joga francamente pior, com menos garra, menos intensidade, sem ideias e de uma forma muito mais previsível, sobretudo a nível ofensivo.

2 – Constituição e Gestão do Plantel: considero este um dos pontos mais fracos do Sérgio! Aqui pode-se argumentar que a culpa é toda da sad, mas não posso ilibar o treinador de culpas. As opções do Sergio mantiveram os desequilíbrios no plantel, em vez de corrigi-los. Parece-me básico que um treinador exija ter pelo menos duas alternativas válidas para cada posição. Nós começamos a época com um DE de raiz e um DD na pré-reforma! Se calhar, teria sido mais importante considerar como “inegociável” um jogador que tinha ainda muito para dar ao clube, como o Ricardo, do que jogadores em último ano de contrato, como o Herrera, que poderia ter sido a nossa melhor venda no último defeso. E aqui houve clara influência do Sérgio (e teria sido muito mais fácil arranjar um Médio de referência, se o Sérgio não quisesse apenas médios de transição…). Já nem vou falar da permanência no plantel de Adrian, André Pereira, Hernâni e da contratação do Fernando Andrade após a dispensa do Gonçalo! Depois, a gestão: horrível! Jogam sempre os mesmo, até estourarem. Não roda a equipa ou, quando o faz, é apenas de forma drástica e em jogos de taça. Há os titulares e há os suplentes, e um fosso enorme a separá-los. Acho que muitos jogadores do plantel nunca se sentiram verdadeiramente parte da equipa, pois sempre foram tratados como opções de último recurso. É um milagre o Telles (por exemplo) ter aguentado a carga de jogos que levou, sem lesões! A nível físico, a equipa estourou em janeiro, isso foi evidente e deveu-se sobretudo a uma péssima gestão dos recursos humanos.

3 – Limitação/ rigidez tática: não sou um defensor do tiki-taka, mas caramba, no futebol moderno, uma equipa tem de saber trocar a bola em condições! O chutão para a frente e fé no Marega às vezes parece-me uma viagem no tempo, para os anos 90, ou mesmo 80! Os flancos são fundamentais para criar desequilíbrios, mas sem jogo interior, fica muito fácil para os adversários anularem os nossos avançados (e os treinadores portugueses são muito bons nisso!). A alternativa não pode limitar-se aos dribles do Brahimi, que muitas vezes complicam mais do que descomplicam. Também não entendo como é que uma equipa que tinha talvez os 3 melhores centrais da liga, estando muito limitada nas laterais, não testou pelo menos um modelo de jogo com 3 centrais (Felipe-Pepe-Militão, com Telles e Corona a alas ofensivos, por exemplo). Em vez disso, puxou o nosso melhor central para DD, posição onde ele não era mais que um jogador mediano, sem profundidade e com óbvias dificuldades de posicionamento. E depois, certos pormenorzitos irritantes, como aquela insistência absurda nos lançamentos laterais longos para a área, que além de nunca terem funcionado, já nem constituíam um elemento-surpresa…

4 – Leitura de jogo: já tivemos vários treinadores que me causavam um nervoso miudinho cada vez que mexiam na equipa. É mais ou menos comum, no futebol, os adeptos discordarem com certas opções dos técnicos, sobretudo a nível do alinhamento dos jogadores e substituições. Porém, geralmente, eu conseguia perceber a ideia por detrás dessas mexidas, mesmo não concordando com elas. No caso do Sérgio, isso nem sempre acontece! Há certas decisões suas que não consigo realmente entender, nem sequer o que ele pretendia com aquilo. Por exemplo, no jogo em casa contra os orcs, eu estava no Dragão e só me apercebi que o Danilo não estava a jogar já perto do intervalo! Porque… nunca me passou sequer pela cabeça que tal coisa pudesse acontecer! Era para mim bastante óbvio que nesse jogo era Danilo e mais 10! Assumi naturalmente que o Danilo estava a jogar, sobretudo depois de perceber que o Militão não estava… Melhor ainda: mete o Danilo já perto do fim, a perder e quando jogávamos contra 10… por muitas voltas que dê à cabeça, não consigo perceber minimamente o que passou pela cabeça do Sérgio para tais opções. Ou então quando atira às feras um jovem sem entrosamento com a equipa, em pleno Anfield! Fazendo o mesmo semanas depois, num momento-chave da época, quando era preciso segurar uma vantagem em Vila do Conde, tendo o Oliver no banco… epá, são coisas que realmente transcendem a minha inteligência! Podem dizer-me que “ah, até podia correr bem”, ou “a culpa não foi do miúdo”, porque realmente não foi, mas… como é que alguém toma essas opções, que têm tudo para correr mal, em momentos daqueles? Alguém consegue explicar isso? Parece mais vontade de queimar um jogador…

5 – Personalidade: acho que é mais ou menos consensual que o Sérgio é um indivíduo emocionalmente instável e conflituoso. Não gosto nada dessas características num treinador, mesmo que as compense com garra, coragem, dedicação e paixão. Um treinador tem de conseguir transmitir garra e paixão às suas equipas, sim. Mas não pode ser o primeiro a descontrolar-se emocionalmente, quando as coisas começam a correr mal. Porque isso transmite-se para a equipa, que reage com nervosismo nas alturas em que mais precisa de frieza – o que se notou várias vezes ao longo da época! Os boosts motivacionais são tão importantes quanto a capacidade de manter a tranquilidade nos momentos de maior tensão, sobretudo quando os jogadores começam a descontrolar-se emocionalmente. Os líderes têm de saber colocar água na fervura quando é preciso e o Sérgio… bem, só se for água a ferver! Além disso, parece-me que o seu feitio quezilento gera problemas dentro do grupo, o que nem sempre é visível cá para fora, mas depois transparece na forma como alguns são dispensados ou afastados da equipa sem terem sequer oportunidades, enquanto outros ficam lá a fazer não sei o quê. Por muito importante que seja manter um bom espírito de grupo, dá-me sempre a sensação que ali isso depende sempre muito das simpatias pessoais do treinador e do seu estado de humor. Um pouco à imagem do Paulo Bento…

6 – Aposta em jovens da formação: já há pouco falei no exemplo do Bruno Costa, que devia ser quase paradigmático da forma como NÃO se deve lançar um jovem. O mesmo podia ser dito do Diogo Leite. Os putos da formação têm de jogar e vão cometer erros, é certo. Mas não é boa ideia lançá-los à toa em momentos-chave, quando nem sequer estão entrosados com a equipa, como não é muito benéfico desaparecerem por completo das opções após cometerem alguns erros. Isso é só queimar jogadores. Mas, acima de tudo, não acredito na capacidade do Sérgio para construir uma equipa alicerçada em jogadores da formação (que é o que eu gostaria de ver!), devido ao perfil de jogadores que ele quer: muito físicos, dando primazia à velocidade e à força sobre a técnica. Com esse perfil a ser dominante, acho muito difícil que algum dos nossos sub-19 possa vir a ser opção real já na próxima época. O mais provável é chegar mais um cargueiro de sul-americanos, que também me parece ser do maior interesse da $ad, mas isso também já não é só culpa do Sérgio!

Posto isto, eu espero que o Sérgio não continue. Mas nunca basearia essa decisão num fait-divert como aquele que aconteceu no jogos dos juniores (embora seja lamentável, e um treinador do Porto não pode ter aquela atitude, mas nunca seria por aí!). E também acharia de muito mau gosto, e até de grande ingratidão, que o Porto despedisse o Sérgio, mesmo perdendo a Taça! Nesse sentido, compreendo perfeitamente o que o Presidente disse na entrevista sobre o contrato do Sérgio. Até porque isso era dar aquele argumento básico aos parolos do regime: “então, se perderam por causa dos árbitros, por que despediram o treinador?”. Não, isso tem de estar fora de questão. O que espero é que o Sérgio saia pelo próprio pé, de preferência para outro clube, e que isso seja um bom negócio tanto para ele como para o clube. Não quero que ele continue, mas nunca o despediria!

Pela mesma ordem de razões que expus até aqui, também não acho que o JJ fosse a escolha certa para lhe suceder (muitos dos defeitos são os mesmos!). Do ponto de vista tático, acho o JJ bem superior ao Sérgio, e acho que o futebol seria muito mais atrativo, desde logo. E até podia ser uma opção vitoriosa a curto prazo. Mas não é isso que eu desejo para o NGC. O que eu gostava mesmo era que aparecesse um novo Mourinho (não sei quem possa ser, pois se calhar nem o próprio Mourinho seria capaz de fazer isso, hoje em dia), que fizesse uma limpeza de balneário, deixando apenas os que estão verdadeiramente identificados com o clube, para formar um núcleo duro. Depois, contratar com critério, com um perfil bem definido (preferencialmente portugueses e formados no clube, com margem de progressão, ambiciosos, focados, com fome de vencer), para construir um plantel com 2 ou 3 modelos táticos bem estruturados, tendo pelo menos dois jogadores aptos para cada posição, sempre prontos a jogar. Que perceba da poda (é o mesmo que dizer: de futebol moderno). Que saiba criticar com inteligência, sem espalhafato nem figurinhas tristes, que consiga transmitir confiança e tranquilidade ao grupo, compreendendo e incutindo a natureza e a Alma do Futebol Clube do Porto. Para formar uma equipa forte e competitiva a nível europeu, não só para a próxima época, mas para os próximos 4/5 anos!

(e já agora, desculpem lá a extensão do post, mas tinha de justificar a minha posição)
 

PortoMDL

Tribuna Presidencial
31 Outubro 2014
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  • Campeão Nacional 19/20
Special Too disse:
Antes de mais, gostaria de saudar tod@s @s foristas!

Já não entrava no fórum há vários meses, mais precisamente desde o nosso jogo no galinheiro, na primeira volta. Nesse dia (como noutros, mas nesse em particular) li por aqui coisas que considerei de uma injustiça tremenda para com o nosso treinador, numa fase ainda bastante prematura da época em que ele defendia o título, que conquistara com todo o mérito, poucos meses antes. É uma questão pessoal: eu não tenho realmente feitio para andar a discutir opiniões em fóruns da internet, sobretudo em assuntos que puxam mais ao coração do que à razão...

Agora que o campeonato está perdido, embora ainda tenhamos uma Taça para disputar – que é importantíssimo ganhar, mas não salva época nenhuma – vou fazer a minha avaliação ao trabalho do Sérgio, tentando explicar as razões pelas quais acho que ele não deve continuar a ser o nosso treinador na próxima época. Isto é apenas a minha opinião; não vou entrar em discussão com ninguém, nem pretendo ofender quem pensa de maneira diferente.

1 – Resultados: começo por aqui, pois é sempre o critério mais importante para avaliar o trabalho de um treinador. Contudo, não é o principal critério para defender a não-continuidade do Sérgio porque, honestamente, os resultados (avaliando os dois anos) não foram assim tão maus. Perder um campeonato que, em janeiro, parecia quase assegurado, é muito mau, mesmo tendo em conta o colinho que os outros tiveram nos últimos 3 jogos fora. Perder com os orcs no Dragão, naquele que era o jogo mais importante da época, foi terrível, sobretudo aliando à derrota uma exibição miserável. Mas, no geral, a percentagem de vitórias que tivemos, tanto no campeonato como nas restantes competições, foi até superior a outras épocas em que ganhamos mais títulos. Porém, há uma coisa que mancha o percurso do Sérgio no NGC: um treinador tem sempre mais obrigação de fazer melhor na segunda época num clube do que na primeira. Sobretudo olhando às condicionantes que ele teve de enfrentar no primeiro ano. Este ano tinha um plantel melhor e, sobretudo, teve oportunidade de reestruturá-lo de acordo com as suas preferências. A verdade é que esta época foi bem inferior à anterior, por muito que o Sérgio queira defender o contrário. E não é só pela perda do campeonato, mas porque a equipa joga francamente pior, com menos garra, menos intensidade, sem ideias e de uma forma muito mais previsível, sobretudo a nível ofensivo.

2 – Constituição e Gestão do Plantel: considero este um dos pontos mais fracos do Sérgio! Aqui pode-se argumentar que a culpa é toda da sad, mas não posso ilibar o treinador de culpas. As opções do Sergio mantiveram os desequilíbrios no plantel, em vez de corrigi-los. Parece-me básico que um treinador exija ter pelo menos duas alternativas válidas para cada posição. Nós começamos a época com um DE de raiz e um DD na pré-reforma! Se calhar, teria sido mais importante considerar como “inegociável” um jogador que tinha ainda muito para dar ao clube, como o Ricardo, do que jogadores em último ano de contrato, como o Herrera, que poderia ter sido a nossa melhor venda no último defeso. E aqui houve clara influência do Sérgio (e teria sido muito mais fácil arranjar um Médio de referência, se o Sérgio não quisesse apenas médios de transição…). Já nem vou falar da permanência no plantel de Adrian, André Pereira, Hernâni e da contratação do Fernando Andrade após a dispensa do Gonçalo! Depois, a gestão: horrível! Jogam sempre os mesmo, até estourarem. Não roda a equipa ou, quando o faz, é apenas de forma drástica e em jogos de taça. Há os titulares e há os suplentes, e um fosso enorme a separá-los. Acho que muitos jogadores do plantel nunca se sentiram verdadeiramente parte da equipa, pois sempre foram tratados como opções de último recurso. É um milagre o Telles (por exemplo) ter aguentado a carga de jogos que levou, sem lesões! A nível físico, a equipa estourou em janeiro, isso foi evidente e deveu-se sobretudo a uma péssima gestão dos recursos humanos.

3 – Limitação/ rigidez tática: não sou um defensor do tiki-taka, mas caramba, no futebol moderno, uma equipa tem de saber trocar a bola em condições! O chutão para a frente e fé no Marega às vezes parece-me uma viagem no tempo, para os anos 90, ou mesmo 80! Os flancos são fundamentais para criar desequilíbrios, mas sem jogo interior, fica muito fácil para os adversários anularem os nossos avançados (e os treinadores portugueses são muito bons nisso!). A alternativa não pode limitar-se aos dribles do Brahimi, que muitas vezes complicam mais do que descomplicam. Também não entendo como é que uma equipa que tinha talvez os 3 melhores centrais da liga, estando muito limitada nas laterais, não testou pelo menos um modelo de jogo com 3 centrais (Felipe-Pepe-Militão, com Telles e Corona a alas ofensivos, por exemplo). Em vez disso, puxou o nosso melhor central para DD, posição onde ele não era mais que um jogador mediano, sem profundidade e com óbvias dificuldades de posicionamento. E depois, certos pormenorzitos irritantes, como aquela insistência absurda nos lançamentos laterais longos para a área, que além de nunca terem funcionado, já nem constituíam um elemento-surpresa…

4 – Leitura de jogo: já tivemos vários treinadores que me causavam um nervoso miudinho cada vez que mexiam na equipa. É mais ou menos comum, no futebol, os adeptos discordarem com certas opções dos técnicos, sobretudo a nível do alinhamento dos jogadores e substituições. Porém, geralmente, eu conseguia perceber a ideia por detrás dessas mexidas, mesmo não concordando com elas. No caso do Sérgio, isso nem sempre acontece! Há certas decisões suas que não consigo realmente entender, nem sequer o que ele pretendia com aquilo. Por exemplo, no jogo em casa contra os orcs, eu estava no Dragão e só me apercebi que o Danilo não estava a jogar já perto do intervalo! Porque… nunca me passou sequer pela cabeça que tal coisa pudesse acontecer! Era para mim bastante óbvio que nesse jogo era Danilo e mais 10! Assumi naturalmente que o Danilo estava a jogar, sobretudo depois de perceber que o Militão não estava… Melhor ainda: mete o Danilo já perto do fim, a perder e quando jogávamos contra 10… por muitas voltas que dê à cabeça, não consigo perceber minimamente o que passou pela cabeça do Sérgio para tais opções. Ou então quando atira às feras um jovem sem entrosamento com a equipa, em pleno Anfield! Fazendo o mesmo semanas depois, num momento-chave da época, quando era preciso segurar uma vantagem em Vila do Conde, tendo o Oliver no banco… epá, são coisas que realmente transcendem a minha inteligência! Podem dizer-me que “ah, até podia correr bem”, ou “a culpa não foi do miúdo”, porque realmente não foi, mas… como é que alguém toma essas opções, que têm tudo para correr mal, em momentos daqueles? Alguém consegue explicar isso? Parece mais vontade de queimar um jogador…

5 – Personalidade: acho que é mais ou menos consensual que o Sérgio é um indivíduo emocionalmente instável e conflituoso. Não gosto nada dessas características num treinador, mesmo que as compense com garra, coragem, dedicação e paixão. Um treinador tem de conseguir transmitir garra e paixão às suas equipas, sim. Mas não pode ser o primeiro a descontrolar-se emocionalmente, quando as coisas começam a correr mal. Porque isso transmite-se para a equipa, que reage com nervosismo nas alturas em que mais precisa de frieza – o que se notou várias vezes ao longo da época! Os boosts motivacionais são tão importantes quanto a capacidade de manter a tranquilidade nos momentos de maior tensão, sobretudo quando os jogadores começam a descontrolar-se emocionalmente. Os líderes têm de saber colocar água na fervura quando é preciso e o Sérgio… bem, só se for água a ferver! Além disso, parece-me que o seu feitio quezilento gera problemas dentro do grupo, o que nem sempre é visível cá para fora, mas depois transparece na forma como alguns são dispensados ou afastados da equipa sem terem sequer oportunidades, enquanto outros ficam lá a fazer não sei o quê. Por muito importante que seja manter um bom espírito de grupo, dá-me sempre a sensação que ali isso depende sempre muito das simpatias pessoais do treinador e do seu estado de humor. Um pouco à imagem do Paulo Bento…

6 – Aposta em jovens da formação: já há pouco falei no exemplo do Bruno Costa, que devia ser quase paradigmático da forma como NÃO se deve lançar um jovem. O mesmo podia ser dito do Diogo Leite. Os putos da formação têm de jogar e vão cometer erros, é certo. Mas não é boa ideia lançá-los à toa em momentos-chave, quando nem sequer estão entrosados com a equipa, como não é muito benéfico desaparecerem por completo das opções após cometerem alguns erros. Isso é só queimar jogadores. Mas, acima de tudo, não acredito na capacidade do Sérgio para construir uma equipa alicerçada em jogadores da formação (que é o que eu gostaria de ver!), devido ao perfil de jogadores que ele quer: muito físicos, dando primazia à velocidade e à força sobre a técnica. Com esse perfil a ser dominante, acho muito difícil que algum dos nossos sub-19 possa vir a ser opção real já na próxima época. O mais provável é chegar mais um cargueiro de sul-americanos, que também me parece ser do maior interesse da $ad, mas isso também já não é só culpa do Sérgio!

Posto isto, eu espero que o Sérgio não continue. Mas nunca basearia essa decisão num fait-divert como aquele que aconteceu no jogos dos juniores (embora seja lamentável, e um treinador do Porto não pode ter aquela atitude, mas nunca seria por aí!). E também acharia de muito mau gosto, e até de grande ingratidão, que o Porto despedisse o Sérgio, mesmo perdendo a Taça! Nesse sentido, compreendo perfeitamente o que o Presidente disse na entrevista sobre o contrato do Sérgio. Até porque isso era dar aquele argumento básico aos parolos do regime: “então, se perderam por causa dos árbitros, por que despediram o treinador?”. Não, isso tem de estar fora de questão. O que espero é que o Sérgio saia pelo próprio pé, de preferência para outro clube, e que isso seja um bom negócio tanto para ele como para o clube. Não quero que ele continue, mas nunca o despediria!

Pela mesma ordem de razões que expus até aqui, também não acho que o JJ fosse a escolha certa para lhe suceder (muitos dos defeitos são os mesmos!). Do ponto de vista tático, acho o JJ bem superior ao Sérgio, e acho que o futebol seria muito mais atrativo, desde logo. E até podia ser uma opção vitoriosa a curto prazo. Mas não é isso que eu desejo para o NGC. O que eu gostava mesmo era que aparecesse um novo Mourinho (não sei quem possa ser, pois se calhar nem o próprio Mourinho seria capaz de fazer isso, hoje em dia), que fizesse uma limpeza de balneário, deixando apenas os que estão verdadeiramente identificados com o clube, para formar um núcleo duro. Depois, contratar com critério, com um perfil bem definido (preferencialmente portugueses e formados no clube, com margem de progressão, ambiciosos, focados, com fome de vencer), para construir um plantel com 2 ou 3 modelos táticos bem estruturados, tendo pelo menos dois jogadores aptos para cada posição, sempre prontos a jogar. Que perceba da poda (é o mesmo que dizer: de futebol moderno). Que saiba criticar com inteligência, sem espalhafato nem figurinhas tristes, que consiga transmitir confiança e tranquilidade ao grupo, compreendendo e incutindo a natureza e a Alma do Futebol Clube do Porto. Para formar uma equipa forte e competitiva a nível europeu, não só para a próxima época, mas para os próximos 4/5 anos!

(e já agora, desculpem lá a extensão do post, mas tinha de justificar a minha posição)
Grande post (em todos os sentidos). Excelente, muito bem escrito. ;) Concordo praticamente com tudo, principalmente com a história do Danilo e com os defeitos do Sérgio.
 

GriloFCP

Bancada central
25 Junho 2012
1,670
2,135
Confesso que, apesar de ter sido um engano, essa do "meu presidente" mexeu comigo.

Como poderá JJ ser o nosso treinador e defender o nosso clube, na mesma altura em que a estratégia do Porto passa por meter aqueles fdp vermelhos na prisão?
 

Filipe01

Tribuna Presidencial
26 Março 2012
16,018
9,717
Estou curioso e com um pouco de receio do que vai dizer hoje SC na CI.

Tem que acabar com o modo de auto destruição que ativou nas últimas semanas.
 

superdragão

Bancada central
9 Junho 2013
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Amarante
  • Lucho González
  • Sérgio Conceição
  • Madjer
  • André Villas-Boas
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Antes de mais, gostaria de saudar tod@s @s foristas!

Já não entrava no fórum há vários meses, mais precisamente desde o nosso jogo no galinheiro, na primeira volta. Nesse dia (como noutros, mas nesse em particular) li por aqui coisas que considerei de uma injustiça tremenda para com o nosso treinador, numa fase ainda bastante prematura da época em que ele defendia o título, que conquistara com todo o mérito, poucos meses antes. É uma questão pessoal: eu não tenho realmente feitio para andar a discutir opiniões em fóruns da internet, sobretudo em assuntos que puxam mais ao coração do que à razão...

Agora que o campeonato está perdido, embora ainda tenhamos uma Taça para disputar – que é importantíssimo ganhar, mas não salva época nenhuma – vou fazer a minha avaliação ao trabalho do Sérgio, tentando explicar as razões pelas quais acho que ele não deve continuar a ser o nosso treinador na próxima época. Isto é apenas a minha opinião; não vou entrar em discussão com ninguém, nem pretendo ofender quem pensa de maneira diferente.

1 – Resultados: começo por aqui, pois é sempre o critério mais importante para avaliar o trabalho de um treinador. Contudo, não é o principal critério para defender a não-continuidade do Sérgio porque, honestamente, os resultados (avaliando os dois anos) não foram assim tão maus. Perder um campeonato que, em janeiro, parecia quase assegurado, é muito mau, mesmo tendo em conta o colinho que os outros tiveram nos últimos 3 jogos fora. Perder com os orcs no Dragão, naquele que era o jogo mais importante da época, foi terrível, sobretudo aliando à derrota uma exibição miserável. Mas, no geral, a percentagem de vitórias que tivemos, tanto no campeonato como nas restantes competições, foi até superior a outras épocas em que ganhamos mais títulos. Porém, há uma coisa que mancha o percurso do Sérgio no NGC: um treinador tem sempre mais obrigação de fazer melhor na segunda época num clube do que na primeira. Sobretudo olhando às condicionantes que ele teve de enfrentar no primeiro ano. Este ano tinha um plantel melhor e, sobretudo, teve oportunidade de reestruturá-lo de acordo com as suas preferências. A verdade é que esta época foi bem inferior à anterior, por muito que o Sérgio queira defender o contrário. E não é só pela perda do campeonato, mas porque a equipa joga francamente pior, com menos garra, menos intensidade, sem ideias e de uma forma muito mais previsível, sobretudo a nível ofensivo.

2 – Constituição e Gestão do Plantel: considero este um dos pontos mais fracos do Sérgio! Aqui pode-se argumentar que a culpa é toda da sad, mas não posso ilibar o treinador de culpas. As opções do Sergio mantiveram os desequilíbrios no plantel, em vez de corrigi-los. Parece-me básico que um treinador exija ter pelo menos duas alternativas válidas para cada posição. Nós começamos a época com um DE de raiz e um DD na pré-reforma! Se calhar, teria sido mais importante considerar como “inegociável” um jogador que tinha ainda muito para dar ao clube, como o Ricardo, do que jogadores em último ano de contrato, como o Herrera, que poderia ter sido a nossa melhor venda no último defeso. E aqui houve clara influência do Sérgio (e teria sido muito mais fácil arranjar um Médio de referência, se o Sérgio não quisesse apenas médios de transição…). Já nem vou falar da permanência no plantel de Adrian, André Pereira, Hernâni e da contratação do Fernando Andrade após a dispensa do Gonçalo! Depois, a gestão: horrível! Jogam sempre os mesmo, até estourarem. Não roda a equipa ou, quando o faz, é apenas de forma drástica e em jogos de taça. Há os titulares e há os suplentes, e um fosso enorme a separá-los. Acho que muitos jogadores do plantel nunca se sentiram verdadeiramente parte da equipa, pois sempre foram tratados como opções de último recurso. É um milagre o Telles (por exemplo) ter aguentado a carga de jogos que levou, sem lesões! A nível físico, a equipa estourou em janeiro, isso foi evidente e deveu-se sobretudo a uma péssima gestão dos recursos humanos.

3 – Limitação/ rigidez tática: não sou um defensor do tiki-taka, mas caramba, no futebol moderno, uma equipa tem de saber trocar a bola em condições! O chutão para a frente e fé no Marega às vezes parece-me uma viagem no tempo, para os anos 90, ou mesmo 80! Os flancos são fundamentais para criar desequilíbrios, mas sem jogo interior, fica muito fácil para os adversários anularem os nossos avançados (e os treinadores portugueses são muito bons nisso!). A alternativa não pode limitar-se aos dribles do Brahimi, que muitas vezes complicam mais do que descomplicam. Também não entendo como é que uma equipa que tinha talvez os 3 melhores centrais da liga, estando muito limitada nas laterais, não testou pelo menos um modelo de jogo com 3 centrais (Felipe-Pepe-Militão, com Telles e Corona a alas ofensivos, por exemplo). Em vez disso, puxou o nosso melhor central para DD, posição onde ele não era mais que um jogador mediano, sem profundidade e com óbvias dificuldades de posicionamento. E depois, certos pormenorzitos irritantes, como aquela insistência absurda nos lançamentos laterais longos para a área, que além de nunca terem funcionado, já nem constituíam um elemento-surpresa…

4 – Leitura de jogo: já tivemos vários treinadores que me causavam um nervoso miudinho cada vez que mexiam na equipa. É mais ou menos comum, no futebol, os adeptos discordarem com certas opções dos técnicos, sobretudo a nível do alinhamento dos jogadores e substituições. Porém, geralmente, eu conseguia perceber a ideia por detrás dessas mexidas, mesmo não concordando com elas. No caso do Sérgio, isso nem sempre acontece! Há certas decisões suas que não consigo realmente entender, nem sequer o que ele pretendia com aquilo. Por exemplo, no jogo em casa contra os orcs, eu estava no Dragão e só me apercebi que o Danilo não estava a jogar já perto do intervalo! Porque… nunca me passou sequer pela cabeça que tal coisa pudesse acontecer! Era para mim bastante óbvio que nesse jogo era Danilo e mais 10! Assumi naturalmente que o Danilo estava a jogar, sobretudo depois de perceber que o Militão não estava… Melhor ainda: mete o Danilo já perto do fim, a perder e quando jogávamos contra 10… por muitas voltas que dê à cabeça, não consigo perceber minimamente o que passou pela cabeça do Sérgio para tais opções. Ou então quando atira às feras um jovem sem entrosamento com a equipa, em pleno Anfield! Fazendo o mesmo semanas depois, num momento-chave da época, quando era preciso segurar uma vantagem em Vila do Conde, tendo o Oliver no banco… epá, são coisas que realmente transcendem a minha inteligência! Podem dizer-me que “ah, até podia correr bem”, ou “a culpa não foi do miúdo”, porque realmente não foi, mas… como é que alguém toma essas opções, que têm tudo para correr mal, em momentos daqueles? Alguém consegue explicar isso? Parece mais vontade de queimar um jogador…

5 – Personalidade: acho que é mais ou menos consensual que o Sérgio é um indivíduo emocionalmente instável e conflituoso. Não gosto nada dessas características num treinador, mesmo que as compense com garra, coragem, dedicação e paixão. Um treinador tem de conseguir transmitir garra e paixão às suas equipas, sim. Mas não pode ser o primeiro a descontrolar-se emocionalmente, quando as coisas começam a correr mal. Porque isso transmite-se para a equipa, que reage com nervosismo nas alturas em que mais precisa de frieza – o que se notou várias vezes ao longo da época! Os boosts motivacionais são tão importantes quanto a capacidade de manter a tranquilidade nos momentos de maior tensão, sobretudo quando os jogadores começam a descontrolar-se emocionalmente. Os líderes têm de saber colocar água na fervura quando é preciso e o Sérgio… bem, só se for água a ferver! Além disso, parece-me que o seu feitio quezilento gera problemas dentro do grupo, o que nem sempre é visível cá para fora, mas depois transparece na forma como alguns são dispensados ou afastados da equipa sem terem sequer oportunidades, enquanto outros ficam lá a fazer não sei o quê. Por muito importante que seja manter um bom espírito de grupo, dá-me sempre a sensação que ali isso depende sempre muito das simpatias pessoais do treinador e do seu estado de humor. Um pouco à imagem do Paulo Bento…

6 – Aposta em jovens da formação: já há pouco falei no exemplo do Bruno Costa, que devia ser quase paradigmático da forma como NÃO se deve lançar um jovem. O mesmo podia ser dito do Diogo Leite. Os putos da formação têm de jogar e vão cometer erros, é certo. Mas não é boa ideia lançá-los à toa em momentos-chave, quando nem sequer estão entrosados com a equipa, como não é muito benéfico desaparecerem por completo das opções após cometerem alguns erros. Isso é só queimar jogadores. Mas, acima de tudo, não acredito na capacidade do Sérgio para construir uma equipa alicerçada em jogadores da formação (que é o que eu gostaria de ver!), devido ao perfil de jogadores que ele quer: muito físicos, dando primazia à velocidade e à força sobre a técnica. Com esse perfil a ser dominante, acho muito difícil que algum dos nossos sub-19 possa vir a ser opção real já na próxima época. O mais provável é chegar mais um cargueiro de sul-americanos, que também me parece ser do maior interesse da $ad, mas isso também já não é só culpa do Sérgio!

Posto isto, eu espero que o Sérgio não continue. Mas nunca basearia essa decisão num fait-divert como aquele que aconteceu no jogos dos juniores (embora seja lamentável, e um treinador do Porto não pode ter aquela atitude, mas nunca seria por aí!). E também acharia de muito mau gosto, e até de grande ingratidão, que o Porto despedisse o Sérgio, mesmo perdendo a Taça! Nesse sentido, compreendo perfeitamente o que o Presidente disse na entrevista sobre o contrato do Sérgio. Até porque isso era dar aquele argumento básico aos parolos do regime: “então, se perderam por causa dos árbitros, por que despediram o treinador?”. Não, isso tem de estar fora de questão. O que espero é que o Sérgio saia pelo próprio pé, de preferência para outro clube, e que isso seja um bom negócio tanto para ele como para o clube. Não quero que ele continue, mas nunca o despediria!

Pela mesma ordem de razões que expus até aqui, também não acho que o JJ fosse a escolha certa para lhe suceder (muitos dos defeitos são os mesmos!). Do ponto de vista tático, acho o JJ bem superior ao Sérgio, e acho que o futebol seria muito mais atrativo, desde logo. E até podia ser uma opção vitoriosa a curto prazo. Mas não é isso que eu desejo para o NGC. O que eu gostava mesmo era que aparecesse um novo Mourinho (não sei quem possa ser, pois se calhar nem o próprio Mourinho seria capaz de fazer isso, hoje em dia), que fizesse uma limpeza de balneário, deixando apenas os que estão verdadeiramente identificados com o clube, para formar um núcleo duro. Depois, contratar com critério, com um perfil bem definido (preferencialmente portugueses e formados no clube, com margem de progressão, ambiciosos, focados, com fome de vencer), para construir um plantel com 2 ou 3 modelos táticos bem estruturados, tendo pelo menos dois jogadores aptos para cada posição, sempre prontos a jogar. Que perceba da poda (é o mesmo que dizer: de futebol moderno). Que saiba criticar com inteligência, sem espalhafato nem figurinhas tristes, que consiga transmitir confiança e tranquilidade ao grupo, compreendendo e incutindo a natureza e a Alma do Futebol Clube do Porto. Para formar uma equipa forte e competitiva a nível europeu, não só para a próxima época, mas para os próximos 4/5 anos!

(e já agora, desculpem lá a extensão do post, mas tinha de justificar a minha posição)
Amigo respeito a tua opinião, mas não concordo com ela, pois há coisas  que é preciso elencar aqui; como os golos falhados do Marega as vergonhosas arbitragens, ter a certeza se os jogadores que o SC pediu à SAD ela satisfez esse pedido, etc, etc.....
Para mim merece continuar(SC) e com o money que vão facturar (sad) aí deles se não lhe dão armas para lutar por títulos.
 

devil may cry

Tribuna
18 Julho 2006
4,332
298
Genebra
Gelsenkirchen disse:
aquele esfregar de nariz transpira mesmo classe por todos os lados... tirando o facto que é um banana é mesmo isto que eu quero para o meu clube em 2020! ele a treinador é o amacacoa presidente a cascas em todos... só falta o emplastro no ligar do jota Marques e teríamos equipa!
 

Cris1978

Tribuna
14 Abril 2013
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superdragão disse:
Amigo respeito a tua opinião, mas não concordo com ela, pois há coisas  que é preciso elencar aqui; como os golos falhados do Marega as vergonhosas arbitragens, ter a certeza se os jogadores que o SC pediu à SAD ela satisfez esse pedido, etc, etc.....
Para mim merece continuar(SC) e com o money que vão facturar (sad) aí deles se não lhe dão armas para lutar por títulos.
O Sc não quer e sinceramente, depois de tudo o que tem feito, também não merece continuar.
Continuo a dizer o que sempre disse, SC é um bom mobilizador de homens, mas é péssimo táticamente. Era tudo o que falta ao VP.