Lá está, para mim, os casos que apresentas foram devidamente explicados. Admito que o que veio a público não corresponderá a "toda a verdade" mas nem era possível deixar sair todos os detalhes de todos os casos que acontecem na seleção.
O Tiago renunciou à seleção. Tinha , penso, cerca de 32 anos e achou que deveria concentrar-se mais no seu clube, deixando lugar para os mais novos na seleção. Os jogadores têm que ter disponibilidade mental para poderem render. Na altura achou que não tinha e decidiu afastar-se das escolhas. Entretanto, diz que se arrependeu... Há inúmeros casos em que isso acontece. Eu acho que não devemos ser rígidos ao ponto de dizer que não se pode voltar atrás nessas decisões... Ainda para mais quando ele se mostra disponível desde o primeiro jogo da fase de apuramento (se fosse para jogar apenas fases finais seria diferente!).
O Ricardo Carvalho explicou tudo o que aconteceu (inclusive fê-lo há bem pouco tempo. Vê aqui:
http://live.zerozero.pt/noticia.php?id=143266&page=1), por isso não entendo onde está a falta de explicação. Poder-se-ia discutir a decisão de o convocar de volta. Agora acho que, neste caso, o caso foi bem dissecado pela CS.
Relativamente ao Danny não sei bem o que aconteceu (admito que nunca acompanhei bem esta situação).
Se todos os jogadores que tivessem problemas com um determinado selecionador fossem afastados para sempre das escolhas da equipa, iria ser difícil para nós - enquanto seleção - criar um grupo com o mínimo de competitividade. Há que ser capaz de resolver as situações - logo quando elas acontecem - de forma a tornar a seleção mais forte (e não o oposto, tal como o nosso selecionador anterior fazia constantemente apenas para fazer transparecer um ar de autoritário!).