Já ouvi falar em cunhas em outros fóruns.Tu é que estás a falar da cunha. Não sou eu.
Também acredito que não houve cunha. Como dono da Selecção que é, o Ronaldo não precisa de meter cunhas.
Da mesma forma que não precisa de dizer a ninguém que quer continuar a ser convocado.
Mais. Será convocado enquanto quiser e irá jogar na Selecção principal com o filho. Que dentro de 2 anos também estará na Selecção A. O próprio Ronaldo disse que queria jogar com o filho. Não falta muito.
Acho piada a isso de condenar o miúdo pelas antipatias relativamente ao pai. Quem era o miúdo na Selecção Nacional se não fosse o pai? Alguém algum dia iria saber da sua existência no mundo do futebol?
É o mesmo nepotismo que meter a Joana Pinto da Costa a ganhar um salário chorudo no FC Porto. Ou o manco Rodrigo Conceição a ganhar 1 milhão de euros por cada 10 jogos realizados. Ou o dores no cu Francisco Conceição a regressar com um salário chorudo e o dobro do custo depois de fracassar no Ajax.
Sendo empresas privadas, é lá com eles e com quem contribui para eles. O que não impede de dar opinião.
O Ronaldo claramente impõe que quer jogar. Tornou-se bastante claro desde o episódio com o Fernando Santos, que foi despedido só por causa disso, bem como pelas sucessivas decisões do careca. Duvido que faça o mesmo com o filho.
Quando falei de condenar o miúdo, falava na generalidade de comentários que tenho visto. As pessoas devem tratar o rapaz como se fosse outro qualquer, é isso que defendo. Não tem responsabilidade nem dos privilégios nem dos defeitos que surgem devido ao facto de ser filho de quem é. Pode, de facto, ter talento e os comentários negativos podem acabar com a confiança do rapaz antes sequer de provar o que realmente vale. Repito, não falo de ti em especial, refiro-me ao que tenho visto.
O caso do CR Jr. é diferente dos que elencaste. Primeiro, porque está a ter uma oportunidade em princípio condizente com o seu talento, ao contrário da Joana ou dos Conceição. Depois, porque não está a lesar a seleção da mesma forma que esses negócios e postos lesaram o Porto.
Atenção que considero a FPF uma entidade pública. Existe um debate acesso sobre essa qualificação, mas para mim é indubitável. Num país com coragem, melhor dizendo, de deputados com coragem, várias negociatas seriam escrutinadas. Muito pelo contrário, temos um diretor da PJ a galvanizar uma personagem dúbia e muito provavelmente criminosa, que liderou a FPF durante anos.