Sempre que uma selecção não tem resultados, começam logo as histerias em volta da fraca aposta no produto nacional e ninguém sequer se lembra de perguntar se mesmo uma equipa formada pelos actuais jogadores, não tinha a obrigação de ganhar a uma Albânia.
Este resultado é acima de tudo responsabilidade do seleccionador que sempre foi uma nódoa, mas que com a apoio de alguma CS e do agente, conseguiu chegar onde chegou.
Em segundo é da curta base de recrutamento portuguesa que pode perfeitamente durante meia dúzia de anos não produzir mais que jogadores banais, como na meia dúzia seguinte fazer o oposto, tanto é assim que basta observar a nossa selecção sub 21 para perceber que sem ainda grande aposta no jogador português, possuem o talento em média que já não se via desde a geração dos anos 90.
Em terceiro então sim, estão os clubes, que mesmo assim através das equipas B e do endividamento a que se sujeitaram estão finalmente (lentamente) dispostos a fazer o que tem que se feito.
Não precisamos de competições por quotas, precisamos que quem tem responsabilidades as assuma e se demitam, que saibam admitir que não somos uma das principais nações do futebol e que o Ronaldo (que lá não joga metade do que joga nos clubes onde esteve) não muda isso, e de apostar ainda mais em projectos de formação, reformulando os campeonatos jovens e criando equipas C.