#HóqueiEmPatins Selecção Nacional

Pombal

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Ferreira disse:
Pois, compreendo-te. Mas fazendo uma analogia com o futebol, às vezes é preciso um Paulo Assunção para os restantes brilharem!
Fora Italia, e o campeonato italiano, hoje em dia já não se usa muito um jogador tão defensivo.

Com a selecção que temos, e o ascendente que temos (e que vai aumentar) temos de ter jogadores two-way, não basta ter um cone defensivo. Além disso o Henrique, que até é um jogador que aprecio, não é tão intransponível assim, no 1x1.
 

Draco Atlantis

Bancada lateral
2 Agosto 2015
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Todos mereceram o título, mas obviamente mais quem foi o “líder” de toda uma geração, que teve o “azar” de ser contemporâneo de gerações melhores espanholas e argentinas.
Apenas um título mundial e outro europeu (agora) é pouco para a dimensão de um jogador como o Reinaldo foi (é).
De enaltecer o gesto do João Rodrigues no levantar da Taça (profunda justiça).
Reinaldo agradeceu, e bem, às “gentes” de Barcelos, penso não existirem dúvidas de que o desempenho dele neste Europeu tem por base o que fez ao longo da época no Óquei.
Agora, deixou transparecer, também, alguma amargura na forma como saiu do NGC.
Desconheço, por completo, os contornos/pormenores da saída.
Penso que foi a melhor solução para ele e para o NGC.
Não era possível para o Cabestany proceder à renovação de métodos que se pretendiam, com uma muito maior rotatividade de jogo entre jogadores, necessária para o desenvolvimento de jogadores novos de enorme potencial, no intuito da criação da equipa para, no mínimo, a próxima meia década, com um Reinaldo Ventura no plantel, com tudo o que ele significava para o NGC, para a história da modalidade no NGC.
(Abro aqui um parêntesis, se calhar Cabestany deveria ter apostado mais no Alvarinho, se calhar tem razão, um ano de empréstimo pode ser o melhor para um regresso em definitivo e em grande).
Por outro lado, foi o melhor para o Reinaldo, deixou uma secção de hóquei em patins do NGC onde ele se confundia com a própria história mais recente da mesma, onde tinha quase o mesmo peso que a própria secção, foi trabalhar para um clube diferente, com pessoas diferentes, onde teve que começar quase do zero.
Encontrou uma equipa, ao contrário da nossa 2015/2016, onde fazia falta um líder da dimensão dele dentro de campo, alguém com a experiência e desempenho técnico que ele ainda tem.
Sendo assim, penso que foi o melhor para os dois lados, ponto.
Reinaldo Ventura nunca será esquecido pela grande maioria dos adeptos do NGC.
O Mundo, penso e espero eu, não acaba hoje.
Haverá, decerto, oportunidade para Reinaldo Ventura vir a ajudar o hóquei do NGC, nem que seja em outras funções que não as de jogador.
É pena ver a mágoa que ele ainda mantém, espero, creio, que se vai dissipar com o tempo.
 

Pombal

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O Presidente e o Treinador já estão a fazer o seu trabalho de propaganda. Diariamente entrevistas em todo o lado, a elogiarem-se mutuamente, e aquecerem as costas um do outro.

Como se tivessem muito mérito nestas conquistas.
 

joaoalvercafcp

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13 Março 2012
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QUATRO DRAGÕES CAMPEÕES EUROPEUS DE HÓQUEI EM PATINS

Seleção portuguesa bateu a Itália na final (6-2) e conquistou o 21.º título da sua história

Os Dragões Nélson Filipe, Hélder Nunes, Gonçalo Alves e Rafa são campeões europeus de hóquei em patins. Este sábado, em Oliveira de Azeméis, Portugal venceu a Itália (6-2) na final e conquistou o 21.º título europeu da sua história, reforçando o estatuto de recordista de vitórias na principal competição de seleções do Velho Continente e aumentando a vantagem sobre a Espanha (16). Portugal sagrou-se campeão da Europa 18 anos depois da última vez que o tinha conseguido, também como anfitrião, em Paços de Ferreira.

Com um Pavilhão Dr. Salvador Machado a rebentar pelas costuras, as coisas até nem começaram de feição para a equipa lusa, que num curto espaço de tempo se viu a perder por 2-0, resultado que se registava ao intervalo. Na etapa complementar, tudo foi diferente. A Itália não resistiu ao ímpeto português e a reviravolta rapidamente ganhou contornos de mais uma goleada: Diogo Rafael (2), Reinaldo Ventura, João Rodrigues e os portistas Rafa e Hélder Nunes foram os marcadores de serviço.

O ano de 2016 é cada vez mais memorável para o desporto português. Depois do título europeu de Sub-17, de todas as medalhas no atletismo e da conquista do Europeu de futebol pela primeira vez, eis nova vitória num Campeonato da Europa, desta vez de hóquei em patins. E ainda vêm aí os Jogos Olímpicos.
 

Philipp

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25 Janeiro 2015
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  • José Mourinho
Lá está o Senica em pleno jornal da noite a vangloriar-se. Em pleno restaurante no jantar de comemoração do titulo. Espero que pelo menos tenha tido a decência de pagar o jantar aos jogadores. Ficou-lhes a dever uma.
 
S

sinal

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Porque é que ele não se ía vangloriar? Foi campeão europeu, se é mau treinador, pouco interessa para o caso.
 

Pombal

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sinal disse:
Porque é que ele não se ía vangloriar? Foi campeão europeu, se é mau treinador, pouco interessa para o caso.
Escusa é de se entusiasmar e dizer que foi "uma lição de vida" etc. Sei que ha poucas pessoas a seguir o Hoquei, mas o papel dele ou de um pino, com este plantel, seria semelhante. Quando foi necessário ganhar com um plantel inferior, nem ele, nem o Neto, etc conseguiram.
 
S

sinal

Guest
Pombal disse:
Escusa é de se entusiasmar e dizer que foi "uma lição de vida" etc. Sei que ha poucas pessoas a seguir o Hoquei, mas o papel dele ou de um pino, com este plantel, seria semelhante. Quando foi necessário ganhar com um plantel inferior, nem ele, nem o Neto, etc conseguiram.
Ser um pino, um calhau ou o Sénica, pouco interessa. O homem foi campeão europeu, queriam que ele não estivesse contente? Deixem o homem festejar e dizer o que lhe apetece.
 

Pombal

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sinal disse:
Ser um pino, um calhau ou o Sénica, pouco interessa. O homem foi campeão europeu, queriam que ele não estivesse contente? Deixem o homem festejar e dizer o que lhe apetece.
Eu deixo.

Aliás, como já disse ha uns dias, escusa de fazer muita festa porque vai ganhar muitos mais se lá se aguentar. Conquistas onde o seu peso será minimo. Não digo isto por ser o Sénica, até o treinador dos nossos escolinhas o conseguiria.
 

Otávio

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17 Julho 2016
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Porto
Pombal disse:
Eu deixo.

Aliás, como já disse ha uns dias, escusa de fazer muita festa porque vai ganhar muitos mais se lá se aguentar. Conquistas onde o seu peso será minimo. Não digo isto por ser o Sénica, até o treinador dos nossos escolinhas o conseguiria.
O homem acredita que foi determinante. Não tenho nada contra pessoas confiantes, mas quando ele diz que sabia que a Itália se ia abaixo na 2a parte, porque se tinham preparado fisicamente de forma dura demais, ri-me um bocado! Até pode ter um fundo de verdade, mas isso não terá acontecido porque só tinham 5 ou 6 jogadores que lhes permitissem manter um nível razoável para fazer frente a um grupo de jogadores extenso e talentoso como os nossos Ursos!?
 

Celta7

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O Sénica ganhou um europeu que era quase impossível de perder. A Espanha não levou os melhores jogadores e os jovens que estão a aparecer não têm nem de perto nem de longe a qualidade dos que ficaram em casa. A Itália está em renovação e vão ser um caso sério no futuro mas ainda não são uma concorrência à altura.

Curioso ver o Sénica referir-se ao Reinaldo como o seu "menino querido". Provavelmente esqueceu-se do outro
"menino querido" que ficou em casa por "motivos pessoais".
 

Pombal

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Não sei se repararam, mas a final foi o jogo mais equilibrado de todo o Europeu.

Ficou 6-2.

Acho que está tudo dito. E sem o pivot defensivo de excelência mundial, de nome Valter.
 

otilious

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Horta
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  • Campeão Nacional 19/20
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Ganhar nunca será simples e por muito que nestas condições a nossa selecção devia ser encarada como favorita ao título (acrescentando o factor casa), todos os intervenientes estão de parabéns, passando numa primeira instância pelos atletas claro está, equipa técnica e todo o restante staff.

Foi emocionante voltar a ver o nosso país levantar o caneco que já fugia desde 1998, onde nessa altura em Paços de Ferreira assistimos a uma final tremenda e conquistada somente nas grandes penalidades diante da Espanha - curiosamente nas meias-finais tinha eliminado a Itália através das GP - com o nosso Filipe Santos a marcar o único golo nessa vertente, batendo o Edo, que tal como o José Carlos, tinham rubricado uma enorme exibição, sendo que nessa altura, marcar grandes penalidades era bem mais complicado, até porque os GR podiam mover-se na sua zona e assim facilitava a sua intervenção.
Desde então, muitas foram as oportunidades para revalidar o título e diria de todas as finais perdidas, tanto a de 2008 e sobretudo a de Paredes foram as que mais custaram...

Neste Europeu, estavam efectivamente reunidas todas as condições para o sucesso. Gostei de ver os regressos do Barreiros e do Reinaldo às convocatórias e também pela estreia do Nélson Filipe.
Dos 10 jogadores chamados, na minha opinião face à ausência do Valter Neves, a única dúvida seria mesmo entre o Henrique Magalhães e o Telmo Pinto, dois jogadores que reúnem capacidades para estar no lote e aí concordo que qualquer um deles podia estar incluído e neste caso o premiado foi o Henrique, jogador com uma boa estatura e que garante qualidade no momento defensivo.

Na fase de grupos, a única dúvida seria mesmo o jogo contra a selecção espanhola, porque com maior ou menor dificuldade, tanto a Suíça como a Áustria não teriam a menor possibilidade de discutir o encontro. Frente à Suíça, o facto dos primeiros golos terem surgido logo nos primeiros minutos do encontro veio dar claramente outro tipo de tranquilidade à equipa, mas por acaso, exceptuando a primeira parte do jogo com a Itália na final, considero que nesse jogo com a Suíça defensivamente foi o jogo onde foram cometidos mais erros, sendo concedidos demasiados espaços, possibilitando diversos ataques rápidos ao adversário, faltando depois claro está a tal qualidade e capacidade para materializar com êxito nas acções colocadas.
Foi um jogo como se previa o Sénica pôde rodar a equipa a seu bel-prazer, uma situação que assim se verificou em quase todo o torneio e inclusive no desafio perante a Áustria, os últimos minutos foram passados com os colegas a tentar oferecer um golo ao Henrique, porque senão as distâncias seriam bem maiores.
Depois, atendendo ao primeiro lugar no grupo, o caminho para a final acabou por se tornar simples, primeiro defrontando uma Inglaterra muito frágil e depois mais um desafio tranquilo contra a Suíça, que nos quartos de final esteve muito bem frente à França, num encontro onde o seleccionador/jogador Pascal Kissling esteve em grande evidência!

No Itália-Espanha, assistimos a um jogo muito táctico, com ambas as selecções a procurarem a atacar pela certa, com o golo madrugador do Federico Ambrosio a revelar-se decisivo. A selecção italiana defendeu muito bem, dando em muitas ocasiões a iniciativa de ataque à Espanha, procurando depois explorar os possíveis desequilíbrios.
E o único golo da partida surgiu precisamente numa situação que o Ambrosio cria situação de 1x0 perante o Carles Grau, recebendo um passe do Alessandro Verona, ele que estava esquecido lá atrás, uma vez que se encontrava caído no chão após ter feito falta sobre o Bargalló.
E nos pormenores que podiam fazer a diferença em encontros tão equilibrados como foi o caso (bolas paradas), a Espanha não conseguiu concretizar duas GP e um LD.

Mas não surpreendeu de todo esta Espanha. Exceptuando alguns casos (irmãos Bargalló e o Ton Baliu por exemplo), os melhores hoquistas espanhóis não estavam presentes nesta competição, sabendo que o Marc Gual e o Pedrito só não estiveram no Europeu devido a lesões, mas comparativamente ao Mundial do ano passado foi uma razia total esta convocatória, começando no Egurrola, irmãos Lamas, Adroher ou o Toni Pérez.
Essencialmente faltou criatividade e maior explosividade à selecção espanhola em termos ofensivos e a sua principal arma no ataque era feita a partir das acções individuais do Jordi Bargalló desde trás, não sendo de todo acompanhado pelos restantes colegas. Digamos que foi um Jordi demasiado forte para um colectivo algo frouxo...
 

otilious

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No jogo da final, os números finais acabaram por ser algo enganadores no que diz respeito ao equilíbrio existente, no entanto, uma segunda parte de elevado nível possibilitou o título europeu e veio premiar a maior qualidade de Portugal, que nos primeiros 20 minutos sentiu imensas dificuldades em quebrar a muralha defensiva colocada pelo Mariotti, contando com o Leonardo Barozzi mais uma vez bastante inspirado. Nos golos da Itália, o Reinaldo não esteve bem e no caso da GP, eu percebi o que o Girão fez (neste caso desconcentrar o Ambrosio), mas neste caso não deu resultado...
Mas aquela segunda parte é digna de um campeão europeu, elevando o seu ritmo de jogo e sobretudo bem mais organizado no plano defensivo - algo que faltou no primeiro tempo - não dando quaisquer possibilidades à Itália.

Penso que é claro que o Diogo Rafael acabou por ser a principal figura desta final, mas no cômputo geral, diria que o Rafa (aquele controlo de bola é qualquer coisa...), Reinaldo, Barreiros e o João Rodrigues foram os jogadores em maior evidência, surgindo logo a seguir o Gonçalo Alves e o Hélder Nunes - no caso do Hélder foi obrigado a uma missão mais defensiva e como tal ofensivamente não deu tanto nas vistas como é seu hábito.

Agora é dar continuidade a estas vitórias e qualidade existe bastante para tal!!!
 

otilious

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Ser um pino, um calhau ou o Sénica, pouco interessa. O homem foi campeão europeu, queriam que ele não estivesse contente? Deixem o homem festejar e dizer o que lhe apetece.
Claro que tem mérito.

Qualquer sucesso atingido seja com maior ou menor dificuldade terá sempre o seu mérito, porque isto falar por fora é sempre fácil como é lógico.

Infelizmente no Benfica, também conheceu o sabor de ser campeão europeu...
 

jardel

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10 Outubro 2012
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otilious disse:
Claro que tem mérito.

Qualquer sucesso atingido seja com maior ou menor dificuldade terá sempre o seu mérito, porque isto falar por fora é sempre fácil como é lógico.

Infelizmente no Benfica, também conheceu o sabor de ser campeão europeu...
Parabéns pela tua análise Otilious. Muito conhecimento e discernimento.
 

Pombal

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otilious disse:
Nos golos da Itália, o Reinaldo não esteve bem e no caso da GP, eu percebi o que o Girão fez (neste caso desconcentrar o Ambrosio), mas neste caso não deu resultado...
Ja no jogo da CERS fez o mesmo, com o mesmo resultado.

Alias isso o que faz é dar um hipotese extra ao marcador da bola parada.
 

STEMPIN

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10 Maio 2016
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Manchester, United Kingdom
http://hoqueipt.com/artigo.aspx?id=1416

Portugal e Espanha encontram-se à meia-noite deste sábado - 20h no Chile - para decidirem o novo Campeão Mundial feminino.

É o título que vai escapando à galeria do Hóquei em Patins nacional. No feminino a competição é maior, mas o Mundial de Iquique vai ter uma final já com pergaminhos na modalidade, com um duelo ibérico.

A 13ª edição do Mundial no feminino começou de forma aziaga para Portugal, mas de onde poderão ser retiradas valiosas lições agora para a decisão. No arranque do grupo B, a selecção orientada por Carlos Pires foi derrotada pela Espanha, campeã europeia, por uns 0-4 que impuseram respeito. Mas, perdendo o jogo, as portuguesas não perderam o rumo. Venceram a África do Sul por 14-0 e, no fecho da fase de grupos, a França por 1-3, garantindo o lugar nos quartos-de-final, objectivo primeiro num grupo complicado.

A eliminar, Portugal passeou classe na primeira parte do jogo dos quartos-de-final. A vantagem de 0-4 ao intervalo sobre uma Alemanha, que é poderosa no feminino, deslumbrou a Selecção Nacional, que quase tinha um dissabor. As germânicas conseguiram chegar à igualdade a quatro e levaram o jogo para prolongamento. Depois de uma primeira parte sem golos, Marlene Sousa tirou um golaço de ouro da cartola e colocou Portugal nas "meias"

Esta sexta-feira, a selecção portuguesa voltou a encontrar a França. As francesas tinham eliminado o Chile, selecção anfitriã que apostava muito neste Mundial, e surgiam moralizadas. Mas o dominio português foi total. O desvantagem mínima ao intervalo era lisonjioso para as gaulesas, que praticamente só viram Portugal jogar. E na segunda parte, a abrir logo com o segundo tento luso por Renata Balonas, o dominio das pupilas de Carlos Pires foi ainda mais evidente, culminando no 0-5 final.

A ADVERSÁRIA

A Espanha venceu o grupo B, de Portugal, de forma clara, com três vitórias. 0-4 a Portugal, 2-7 com a França e 11-0 à África do Sul colocaram as campeãs de 1994, 1996, 2000 e 2008 em confronto com a Itália nos quartos. Nova vitória sem margens para dúvidas (0-4) lançaram a selecção de Alejandro Dominguez para uma muito aguardada meia-final com a Argentina.

As argentinas passearam no Mundial de 2014, em França, "atropelando" também a selecção espanhola pelo caminho. Mas desta vez a história foi diferente. Numa partida muito equilibrada, as argentinas adiantaram-se no marcador mas um golo de Anna Casarramona levou o jogo para prolongamento. Já na segunda parte do tempo extra, Natasha Lee concretizou o apuramento para a final, evitando a lotaria das grandes penalidades.

AS FINALISTAS

À meia-noite de Portugal, as selecções ibéricas perfilar-se-ão para o jogo que decide o título Mundial. Carlos Pires conta com as guarda-redes Cláudia Vicente e Maria Celeste Vieira e as jogadoras de pista Ana Catarina Ferreira, Beatriz Figueredo, Inês Vicente, Marlene Sousa, Renata Balonas, Marta Vieira, Sofia Silva e Rute Lopes. Desde o outro banco, Alejandro Dominguez terá às suas ordens as guarda-redes Laura Vicente e Teresa Bernadas e as jogadoras de pista Natasha Lee, Laura Puigdueta, Berta Tarrida, Anna Casarramona, Marta Gonzales, Maria Diez, Berta Busquets e Sara Gonzales.

Pelo resultado do embate na partida de estreia das duas selecções no arranque deste Mundial, pela história - Portugal nunca foi campeão do Mundo - e pelo currículo nas competições europeias de clubes, dominadas pelas espanholas, a selecção do país vizinho parte com algum favoritismo na reedição da final do último campeonato da Europa. Mas a selecção portuguesa vai à luta por um lugar na história, que se escreve todos os dias.

A grande final do Campeonato do Mundo pode ser acompanhada em directo, por streaming, na FIRS TV.
http://firs.rollersports.tv/live/?liveId=A217BCEBB2594BDF8FE2E65131DBF663029
 

Pombal

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Que golaço do Gonçalo Nunes

Portugal 3 - 1 Espanha

Este miudo, que o Sporting roubou ao Benfica, vai ser mais craque.