Uma grande primeira parte com um hóquei rápido e agressivo ofensivamente que nos devia ter valido facilmente uma vantagem de 2 ou 3 golos não fosse a habitual ineficácia.
Segunda parte completamente diferente por culpa nossa. Sempre na expectativa e defendendo a magra vantagem desde cedo. Deu no que deu.
Não soubemos matar o jogo e a sorte não esteve do nosso lado, apesar de na segunda parte do prolongamento, já mais com o coração do que com a cabeça, tudo termos feito para pelo menos empatar.
Buzina final e saí logo dali. Não aguentei o nojo.
O asco de perder daquela forma quando se chegou a uma vantagem de 3-1 que até era curta.
O regalo daquele bordar coletivo no 0-1 de Mena. Ainda a sedução de estilo no 2-0 com o duplo torço de Hélder, a Rampulla e Magalhães, para finalizar forte em corte enrolado.
Eles, em traço Edo, pressionam e marcam em cima, metendo muito frenesim mas que se torna ansioso, contra-producente defensivamente, destapando, indo demais à atração. Julguei-nos mais inspirados a concluir e pensei que aproveitássemos ainda melhor os bloqueios e as costas deles.
Com 3-2, quisemos congelar jogo na 2ªparte e matar na transição. Cedo demais. Mas definiu-se mal nalgumas saídas rápidas.
E fomos recuando, querendo gerir demais. Aquele 3-3 sentiu-se que iria aparecer e já só era "esperado".
Decepcionante como o Sporting, mesmo teoricamente mais desgastado, meteu mais energia no fim da 2ª parte e em parte no prolongamento. Navarro, que diferencial de potência física e técnica, em hat-trick.
Ainda quisemos acordar mas já difusos.
Supertaça como o Mundial de Clubes. Sporting recupera para empate nos 50 min e vira para ganhar no prolongamento. Não só, mas em grande parte, vence as duas porque quis muito, quis imenso e apertou.
Desilusão demasiado frustrante.