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Cubillas: O imperador dos Incas.
Arredar a Argentina.
Nos anos 70, uma nova força tinha surgido no futebol sul-americano. Era o Peru, que teve o seu primeiro momento de glória ao apurar-se (eliminando entre outras selecções a Argentina), para o Mundial de futebol de 1970, no México, levando os peruanos aos quartos de final da competição. Essa geração da selecção peruana ainda participaria nos Mundiais de 1978 (na Argentina) e 1982 (na Espanha).
A principal figura dessa equipa era um centro campista habituado em toda sua carreira a marcar golos. Um dos maiores artilheiros de Campeonatos do Mundo, Teófilo Cubillas foi o símbolo do bom futebol mostrado pelo Peru nesta época, tornando-se um ídolo nacional na boa fase da sua Selecção nos anos 70.
O começo no Alianza.
Muito jovem, Cubillas, começou a jogar nas categorias de base do Alianza de Lima, destacando-se por ser um jogador bastante técnicista. Iniciou a sua carreira profissional em 1965, com 16 anos de idade. No ano seguinte (1966), foi o goleador máximo do campeonato peruano, marcando 19 golos. Facto este repetido em 1970, com 22 tentos anotados. El Nenê, como era chamado, tornou-se no destaque da equipa, por causa de seu bom futebol e dos muitos golos que marcava.
O melhor da América na Europa.
Em 1972 Cubillas recebeu o prémio de Melhor Jogador Sul-Americano, uma honra merecida para ele. No ano seguinte, seria contratado pelo Basel, da Suíça. Não se conseguiu, adaptar ficando apenas seis meses no clube. O FC Porto contratou-o no mesmo ano.
Nas duas temporadas disputadas nos Dragões, foi o jogador de referência, embora não tenha conquistado nenhum título na sua aventura europeia. Títulos esses que só apareceram no regresso ao Alianza de Lima, quando foi bicampeão em 1977 e 1978.
O sucesso na terra do Tio Sam.
Em 1979, Cubillas rumou para os Estados Unidos, para actuar pelo Fort Lauderdale Strikers, da NASL. Foram 59 golos marcados nos cinco anos em que actuou pelo clube da Florida, convertendo-se no maior goleador da história do clube. Em 1981 ganhou os prémios de melhor avançado da temporada e foi eleito para membro do time All-Star da liga.
A sua última temporada na equipa seria em 1983. Em 1986 fez um jogo de despedida, com estrelas de todo o mundo, mas voltaria a actuar por algum tempo em 1987, devido a tragédia que vitimou a equipa que o lançou ao futebol, como uma espécie de homenagem. Mesmo no seu curto regresso, mostrou que toda a sua técnica não se tinha perdido com o tempo e a idade.
O sucesso nos Mundiais.
Teófilo Cubillas foi convocado para a disputa das Eliminatórias do Mundial de 1970, onde ocorreu, talvez, uma das maiores zebras da história. Obteve a ida para o México após eliminar a Argentina de seu grupo, do qual também fazia parte a Bolívia.
Era uma equipa comandada pelo brasileiro Didi, e com outros bons jogadores como Chumpítaz e Perico Leon, ele foi o goleador máximo do Peru naquele Mundial, marcando 5 golos, inclusive no jogo que eliminou os peruanos daquela competição, contra o Brasil (que viria a ser campeão do mundo)
Mesmo sem se classificar para o Mundial de 1974, Cubillas levou o Peru ao título da Copa América no ano seguinte, marcando dois golos na competição, todos contra o Brasil numa das partidas das semifinais. Recolocou o Peru no Campeonato do Mundo de 1978, disputada na Argentina. Levou os peruanos à segunda fase da competição, marcando 2 golos na primeira fase.
O seu último Mundial foi o de 1982, na Espanha. Não marcou golos e acabou desclassificado com a selecção peruana do Mundial ainda na primeira fase, encerrando assim o seu ciclo com os «blanquirojos». Pelo Peru, Cubillas jogou 117 partidas, anotando 45 golos, sendo assim o maior artilheiro da história do seleccionado peruano. Além disso, é um dos maiores artilheiros em Copas do Mundo, com 10 tentos.
Vida tranquila na Florida.
Mesmo após se aposentar definitivamente do futebol, Teófilo Cubillas não se afastou definitivamente do mesmo. Hoje mora em Coral Springs, no estado norte-americano da Florida, onde vive tranquilamente e tem uma escola de futebol para jovens, em busca de revelar novos talentos.
O nome dele apareceu na controversa lista feita por Pelé com os maiores jogadores do mundo. Cubillas tem a honra de ser o único peruano a fazer parte da mesma, e mesmo com toda a polémica, mereceria estar nesta lista, e em qualquer outra, como um dos melhores jogadores a brilhar nos gramados mundiais pelo século XX.
Arredar a Argentina.
Nos anos 70, uma nova força tinha surgido no futebol sul-americano. Era o Peru, que teve o seu primeiro momento de glória ao apurar-se (eliminando entre outras selecções a Argentina), para o Mundial de futebol de 1970, no México, levando os peruanos aos quartos de final da competição. Essa geração da selecção peruana ainda participaria nos Mundiais de 1978 (na Argentina) e 1982 (na Espanha).
A principal figura dessa equipa era um centro campista habituado em toda sua carreira a marcar golos. Um dos maiores artilheiros de Campeonatos do Mundo, Teófilo Cubillas foi o símbolo do bom futebol mostrado pelo Peru nesta época, tornando-se um ídolo nacional na boa fase da sua Selecção nos anos 70.
O começo no Alianza.
Muito jovem, Cubillas, começou a jogar nas categorias de base do Alianza de Lima, destacando-se por ser um jogador bastante técnicista. Iniciou a sua carreira profissional em 1965, com 16 anos de idade. No ano seguinte (1966), foi o goleador máximo do campeonato peruano, marcando 19 golos. Facto este repetido em 1970, com 22 tentos anotados. El Nenê, como era chamado, tornou-se no destaque da equipa, por causa de seu bom futebol e dos muitos golos que marcava.
O melhor da América na Europa.
Em 1972 Cubillas recebeu o prémio de Melhor Jogador Sul-Americano, uma honra merecida para ele. No ano seguinte, seria contratado pelo Basel, da Suíça. Não se conseguiu, adaptar ficando apenas seis meses no clube. O FC Porto contratou-o no mesmo ano.
Nas duas temporadas disputadas nos Dragões, foi o jogador de referência, embora não tenha conquistado nenhum título na sua aventura europeia. Títulos esses que só apareceram no regresso ao Alianza de Lima, quando foi bicampeão em 1977 e 1978.
O sucesso na terra do Tio Sam.
Em 1979, Cubillas rumou para os Estados Unidos, para actuar pelo Fort Lauderdale Strikers, da NASL. Foram 59 golos marcados nos cinco anos em que actuou pelo clube da Florida, convertendo-se no maior goleador da história do clube. Em 1981 ganhou os prémios de melhor avançado da temporada e foi eleito para membro do time All-Star da liga.
A sua última temporada na equipa seria em 1983. Em 1986 fez um jogo de despedida, com estrelas de todo o mundo, mas voltaria a actuar por algum tempo em 1987, devido a tragédia que vitimou a equipa que o lançou ao futebol, como uma espécie de homenagem. Mesmo no seu curto regresso, mostrou que toda a sua técnica não se tinha perdido com o tempo e a idade.
O sucesso nos Mundiais.
Teófilo Cubillas foi convocado para a disputa das Eliminatórias do Mundial de 1970, onde ocorreu, talvez, uma das maiores zebras da história. Obteve a ida para o México após eliminar a Argentina de seu grupo, do qual também fazia parte a Bolívia.
Era uma equipa comandada pelo brasileiro Didi, e com outros bons jogadores como Chumpítaz e Perico Leon, ele foi o goleador máximo do Peru naquele Mundial, marcando 5 golos, inclusive no jogo que eliminou os peruanos daquela competição, contra o Brasil (que viria a ser campeão do mundo)
Mesmo sem se classificar para o Mundial de 1974, Cubillas levou o Peru ao título da Copa América no ano seguinte, marcando dois golos na competição, todos contra o Brasil numa das partidas das semifinais. Recolocou o Peru no Campeonato do Mundo de 1978, disputada na Argentina. Levou os peruanos à segunda fase da competição, marcando 2 golos na primeira fase.
O seu último Mundial foi o de 1982, na Espanha. Não marcou golos e acabou desclassificado com a selecção peruana do Mundial ainda na primeira fase, encerrando assim o seu ciclo com os «blanquirojos». Pelo Peru, Cubillas jogou 117 partidas, anotando 45 golos, sendo assim o maior artilheiro da história do seleccionado peruano. Além disso, é um dos maiores artilheiros em Copas do Mundo, com 10 tentos.
Vida tranquila na Florida.
Mesmo após se aposentar definitivamente do futebol, Teófilo Cubillas não se afastou definitivamente do mesmo. Hoje mora em Coral Springs, no estado norte-americano da Florida, onde vive tranquilamente e tem uma escola de futebol para jovens, em busca de revelar novos talentos.
O nome dele apareceu na controversa lista feita por Pelé com os maiores jogadores do mundo. Cubillas tem a honra de ser o único peruano a fazer parte da mesma, e mesmo com toda a polémica, mereceria estar nesta lista, e em qualquer outra, como um dos melhores jogadores a brilhar nos gramados mundiais pelo século XX.