UEFA Champions Cup 1986/1987 #1

ChamaDoDragao

Tribuna
13 Maio 2016
2,754
3,151
Eu nasci a 15 de Março de 1987, dois meses e meio e fui pós Aliados festejar, com os meus pais! Dentro do carro, mas costumo dizer que foi aí que fiquei portista 💙
 
  • Like
Reações: jorgebest e ASCD

fcporto1978

Tribuna Presidencial
15 Junho 2020
7,161
12,137
Ganhámos outra em 2004 e Deus queira que ganhemos mais, mas nenhuma vai ter a magia desta.

Assim como em relação à Taça UEFA/Liga Europa, nenhuma outra que eu espero que ganhemos terá a magia da de 2003.
 
  • Like
Reações: Edgar Siska

lucho

Tribuna Presidencial
11 Abril 2008
13,993
4,136
Vila do Conde, 1974
Episódio do último sábado na Rtp1 da série conta-me como foi, centrando-se em Maio de 1987 e com um bonito destaque à nossa final em Viena.

Episódio do último sábado na Rtp1 da série conta-me como foi, centrando-se em Maio de 1987 e com um bonito destaque à nossa final em Viena.


www.rtp.pt
 

Fil

Tribuna Presidencial
30 Maio 2016
8,295
5,747
Conquistas
16
  • José Maria Pedroto
  • Pinto da Costa
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Artur Jorge
A menina dos meus olhos e acredito que de muito bom portista por esse país e mundo fora.

Uma conquista sem igual, por muitas e mais importantes que venham depois.
 

Fil

Tribuna Presidencial
30 Maio 2016
8,295
5,747
Conquistas
16
  • José Maria Pedroto
  • Pinto da Costa
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Artur Jorge
Frasco...Juary...Madjer... vai ser golo...é golo!!

Arrepiante como se fosse a primeira vez!

A vitória mais doce de um Porto que era (e é ainda) para esta criança de 12 anos o seu Mundo!

Exactamente como sinto este jogo e este momento em particular.

É preciso tê-lo vivido para entender o seu significado.

E parece que foi ontem, mas já lá vão quase 40 anos... Meu Deus!

É um jogo sem igual, não há comparação possível com nada. Seja por ter sido a primeira conquista, seja pelo adversário, seja pelas incidências do jogo.

10 anos de idade, deitado no sofá a ver o jogo ao lado do meu Pai. A magia deste jogo é que me faz recordar não apenas do jogo, não só de memórias vividas nessa noite, mas de muita coisa que vem à memória, coisas essas que estão guardadas num baú mas que de vez em quando vêm à tona.

De recordar que o Bibota e o Lima Pereira estavam lesionados. Duas ausencias de enorme peso.

Fiquei sem pinga de sangue quando o Kogl marcou do nada. Que golo tão mal sofrido. até ao fim da 1ª parte o jogo foi correndo normalmente e não se passou nada de mais. Os alemães não assustavam, ao contrário do que se temia.

Mas a 2ª parte é aquilo que sabemos. Foi um tratado. Virámos a mesa completamente e eles nem piaram... Bayern quem?

Os alemães nem sabiam para que lado se viravam. Era o Futre de um lado, era o Madjer do outro, era o Juary e no meio campo, o André, o Sousa e o Frasco engoliram o meio campo deles. Mas a bola não entrava...

Até que aconteceu, todos sabemos o quê. O golo mais bonito alguma vez marcado numa final europeia. Ao contrário do que se possa pensar, fiquei impávido, quieto, nem festejei.

Digam o que disserem, venha que vier. Podem vir os Messis, os Ronaldos, os Zidanes, os Del Pieros, you name it, golo como o do Madjer, com aquela classe e no momento delicado do jogo em que aconteceu, a menos de 15 min do fim, nunca vi. Também por este facto, essa final foi tão especial e perdurará eternamente na nossa memória e nos nossos corações.

Quando o Juary marcou o segundo, dei um pulo e quase batia com a cabeça no tecto, usando um pouco de hipérbole.
 
Última edição:

Dragão D'Ouro

80 títulos em 70 anos 🔵⚪️
8 Fevereiro 2023
15,230
19,647
O calcanhar de Madjer, o slalom de Futre, o golo de Juary, a palestra mais famosa de Artur Jorge e a taça que João Pinto se recusou a largar. Neste dia, em 1987, o FC Porto venceu o Bayern Munique e sagrou-se Campeão Europeu pela primeira vez - uma tarefa impossível aos olhos de muitos, mas não aos dos portistas, que mesmo privados de Lima Pereira, Jaime Pacheco e Gomes conseguiram dar a volta ao figurino em Viena.

O primeiro técnico português a conquistar uma prova internacional sentiu que estava no bom caminho no dia anterior, quando viu a imprensa germânica dar os Dragões como derrotados, e essa superioridade bávara até saiu reforçada ao minuto 24. Confrontado com a desvantagem, Artur Jorge falou ao coração dos jogadores: “Temos 45 minutos para fazer história. A história só fala dos vencedores. Divirtam-se e vamos dar a volta a isto”.

Dito e feito. Futre quase marcou numa jogada individual só ao alcance dos predestinados, mas quem resolveu foi outro génio de seu nome Rabah Madjer. Num espaço de dois minutos, o mago argelino assinou aquele calcanhar que continua a arrepiar passados 38 anos e trocou as voltas à defesa alemã para oferecer o 2-1 a Juary. A missão mais difícil ainda estava para vir: tirar a orelhuda das mãos de João Pinto.