Francesco Farioli falou antes do encontro entre FC Porto e Nice, na Liga Europa, e afirmou querer regressar às vitórias na prova depois do empate frente ao Utrecht.
«Como disse o Samu, analisámos e demos o respeito que merece. É uma boa equipa, com um dos melhores treinadores franceses da última década, com um trabalho fantástico no Lens. Na última época trouxe a equipa às qualificações da Champions. O momento de dificuldades é só um momento que pode acontecer. É um jogo físico, uma equipa que defende homem a homem com muitos duelos e transições. É a maneira de jogar perante todos os adversários. Serão duas equipas a querer vencer».
«O Nice vai jogar como tem jogado, é o estilo que têm, tanto o treinador como o clube. É uma equipa intensa, projeto um jogo de alta intensidade. Contra o Marselha podiam ter marcado dois ou três golos na primeira parte. Jogaram contra uma equipa forte, concederam oportunidades e sofreram com isso. Não espero mudanças».
«Regressos de Victor Froholdt e Jan Bednarek? É bom ter os jogadores de volta. Foram dias positivos, tirando o Neuhén recuperámos jogadores importante. É bom para amanhã, para as sessões de treino e para o próprio grupo».
«Europa League e rotação? Da nossa parte, quando falamos de identidade e comportamentos em campo, queremos fazer o mesmo contra todos os adversários. Às vezes o jogo vai de forma diferente e temos de mudar, também de acordo com o adversário. Temos de ter capacidade de nos adaptar ao momento do jogo, não ao nosso estilo. Perceber onde estão superioridades e como criá-los são micro-situações que criam depois uma imagem maior. É a maior característica para o jogo de amanhã. Será decidido por momentos, pelo controlo de transições, pela abordagem clara. Quando não é possível gerir isso, é preciso lutar com todas as forças».
«Jogadores do FC Porto no Mundial Sub-17? Amanhã será uma boa oportunidade para eles viverem uma grande experiência e esperemos celebrar um título importante. É muito bom para o FC Porto ter cinco jogadores lá e para eles fazerem parte do onze habitual. Temos seguido o progresso, alguns já treinaram na primeira equipa. Temos acompanhado e apoiado».
«Rodrigo Mora e Gabri Veiga juntos? A possibilidade está lá mesmo antes do último jogo. Está lá desde o início. Depois é encontrar a altura certa e o jogo certo. O mais importante é ver a equipa competir e vencer jogos. É ver o espírito no balneário. O Samu recebeu dois cartões amarelos por celebrar golos do Luuk e do Deniz, num até me passei com ele. É este o espírito que temos de ter, mas sem os cartões amarelos [riso]. O Samu é um exemplo de sacrifício pela equipa e de tentar ajudar. Pedimos muito na pressão e exigimos muito, também quando defendemos mais baixo. O que ele, o Gabri, o Rodrigo estão a fazer é muito importante. Há momentos do Rodrigo e do Gabri a fazerem 50 metros em sprint para recuperar a bola. Se queremos ir para a frente, é disto que precisamos».
«Mês de janeiro com muitos jogos? É um desafio para todos os treinadores e jogadores de grandes equipas. Se fizermos os nossos jogos bem, significa jogar sempre de três a três dias. Temos de ajustar os treinos tendo em conta isso. Por isso é que o treino invisível, como comemos, como dormimos, como recuperamos, como prepararmos os jogos são tão importantes. Estou radiante pelo profissionalismo e nível da equipa. Não há segredos para nos aproximarmos do sucesso. A solução é trabalhar mais que os outros e melhor que os outros, se possível».
«Jogo do Marselha contra o Nice? É uma análise que vai para lá do resultado. Diz muito da capacidade do Marselha converter oportunidades, o resultado para mim foi um pouco injusto. O Marselha mereceu ganhar, mas também podia sofrer. O foco é o Nice. Tanto em organização e qualidade individual podem mudar. Temos de ir de forma cautelosa, mas queremos dar uma noite especial aos nossos adeptos».
O encontro da quinta jornada da Liga Europa entre o FC Porto e o Nice realiza-se no Estádio do Dragão, esta quinta-feira, 27 de novembro, às 17h45.
