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Há 17 anos, em Sevilha, conquistamos a nossa primeira Taça UEFA

21 de maio de 2003. Numa das mais emocionantes finais europeias de que há memória, FC Porto e Celtic de Glasgow defrontaram-se no Olímpico de Sevilha sob um calor tórrido e abrasador, mas o que se passou no relvado foi ainda mais arrebatador do que a temperatura que se fez sentir na capital da Andaluzia.

O nosso fado é vencer

A equipa maravilha construída por José Mourinho, que resistiu a uma série de contrariedades nesta final da Taça UEFA, adiantou-se no marcador já perto do intervalo, por intermédio de Derlei, sempre no sítio certo.

No arranque da etapa complementar, o inevitável Henrik Larsson empatou para os escoceses e depois viu Deco oferecer o 2-1 a Alenichev com a magia do costume, mas o craque sueco do Celtic de Glasgow não deixou os milhares de adeptos do FC Porto presentes em Sevilha a festejar por muito tempo.

O 2-2 manteve-se até ao fim dos 90 minutos e a carga dramática desta final ganhou força com o prolongamento, mas o melhor ainda estava para vir.

Quando o desempate por penáltis parecia inevitável, Derlei voltou a aparecer no sítio certo para marcar um dos golos mais importantes e mais celebrados da história do FC Porto. A imagem de José Mourinho de joelhos no relvado, em lágrimas, diz tudo. Que portista não chorou com ele naquele momento?