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Júlio Magalhães: «Convidámos Pedro Guerra e Adão Mendes para contraditório e não tivemos resposta»

Júlio Magalhães, no papel de diretor geral do Porto Canal, foi ouvido no âmbito do processo que o Benfica interpôs ao FC Porto pela divulgação dos e-mails. 

Numa sessão de julgamento realizada no Juízo Central Cível do Porto, Júlio Magalhães revelou que não teve conhecimento prévio dos conteúdos das referidas mensagens e relembrou uma proposta lançada a Adão Mendes e a Pedro Guerra, à qual não obteve resposta. 
 
“Os conteúdos FC Porto são produzidos na redação destinada aos conteúdos do FC Porto. Nunca tive conhecimento dos conteúdos dos e-mails nem tenho qualquer interferência direta no que é passado. Aquele é um programa de informação, mas dedicado especificamente ao FC Porto. O FC Porto é dono do canal e tem parte na grelha para promoção da marca. É um programa muito direcionado, mas em tudo o que tem interesse público e jornalístico é tratado como tal”, começou por dizer, detalhando sobre uma tentativa de reação de dois dos visados nos e-mails. 

“Convidámos Pedro Guerra e Adão Mendes para fazer contraditório, mas, até hoje, não tivemos resposta”, apontou. E acrescentou: “Convidámos. O direito de resposta está à disposição de qualquer pessoa. Quando há uma investigação em curso sobre algo que tem importância, toda a gente o faz. Nunca acionaram o direito de resposta, embora tenham outro espaço mediático”, frisou. 

Questionado sobre o papel de Adelino Caldeira neste processo de divulgação de e-mails, enquanto um dos responsáveis pelo Porto Canal, Júlio Magalhães garantiu que nunca conversaram sobre o assunto. 

Depois desde depoimento, a audiência foi interrompida e será retomada às 9h15 de sexta-feira.