FC Porto

Mercado do FC Porto com volume de negócios recorde de quase 190 M€

O FC Porto registou um volume de negócios relacionado com transacções de passes de jogadores sem precedentes. Desde o final do mercado de inverno até ao fecho da janela de verão, na segunda‑feira, a SAD azul e branca movimentou quase 189 M€ entre receitas e despesas com compras e vendas de passes, empréstimos e investimentos destinados à aquisição de percentagens adicionais sobre os direitos económicos dos jogadores.

Este valor coloca este período no topo dos cinco verões mais lucrativos no Estádio do Dragão, ultrapassando o de 2015, quando a SAD movimentou principalmente 169,4 M€ em alienações de passes – com destaque para as saídas de Jackson Martínez (35 M€), Danilo (31,5 M€), Alex Sandro (26 M€), Casemiro (15 M€), Kléber (4 M€) e outras transacções de menor expressão.

Nesta ocasião, a maior parcela do montante foi dirigida ao reforço do plantel: destaca‑se o investimento de 20 M€ em Froholdt, seguido dos 15 M€ por Alberto Costa e Gabri Veiga, bem como a opção de compra exercida sobre Nehuén Pérez (13,3 M€) e a aquisição de mais 50% dos direitos económicos de Samu, em três tranches que totalizaram 17 M€.

Apesar do predomínio do investimento no plantel desde o fecho de mercado de janeiro – quando o sentido foi inverso – o FC Porto também registou um dos maiores encaixes de sempre, situando‑se no 6.º lugar dos últimos 15 anos, com quase 78 M€ em receitas.

“Isso vai permitir outro nível de investimento que nunca tivemos. Poderemos estar perante o maior mercado de sempre da história do FC Porto”, afirmou André Villas‑Boas, a 7 de julho, durante a apresentação de Francesco Farioli. A expectativa veio a confirmar‑se.

Almofada de 110 M€

Importa referir que nestas contas não está incluído o balanço do mercado de inverno, no qual o FC Porto encaixou 110 M€ apenas com as vendas de Galeno e Nico González, o que proporcionou melhores condições para as movimentações deste verão.