Basquetebol

Moncho López apresenta equipa para atacar nova época

Miguel Queiroz e Moncho López na apresentação da equipa

Se o vídeo não tiver som, AUMENTEM o volume para 100% porque por vezes o volume inicia no mínimo. Aproveitamos para pedir que sigam o nosso canal de youtube: yt.com/portaldragoesoficial


Apresentação equipa Basquetebol – -Conferência…

Treinador apontou a conquista do título de campeão nacional como o principal objetivo para a nova temporada

 

O FC Porto já prepara a nova temporada com a missão de resgatar o título de campeão nacional de basquetebol. Esse é “o nosso foco”, apontou Moncho López, consciente de que há que “trabalhar mais e melhor” e da “responsabilidade e da pressão de fazer uma época melhor”. Na conferência de imprensa que serviu para apresentar oficialmente o plantel para 2017/18, ​o treinador espanhol, que se prepara para entrar na nova época no comando dos azuis e brancos, garantiu ainda estar “muito contente com o plantel” que tem à disposição, “com mais recursos, mais versatilidade”, com jogadores jovens, “mas todos com experiência competitiva de alto rendimento”.

O campeonato na mira
“O objetivo principal, o nosso foco, é o campeonato. Estamos conscientes de que temos que trabalhar mais e melhor e não posso deixar de falar de outros fatores como a sorte e o azar, em termos de lesões, que espero que nos ajudem a chegar à fase decisiva do campeonato com muitas possibilidades de o vencer. Na Europa vamos tentar apurar-nos para a FIBA Europe Cup, embora saibamos que teremos uma eliminatória muito complicada qualquer que seja o adversário e que se disputará numa fase da época em que a equipa não conseguirá estar com toda a sua bagagem nem suficientemente entrosada como gostaríamos.”

A pressão e a responsabilidade
“Vimos de uma época má, com maus resultados, porque apenas conseguimos vencer a Supertaça. Sentimos a responsabilidade e, há que dizer, a pressão também de fazermos uma época melhor. No meu ponto de vista, em termos potenciais e de talento a equipa este ano apresenta-se com mais recursos, mais versatilidade, jogadores jovens, mas todos com experiência competitiva no alto rendimento. Estou muito contente com o plantel que tenho, penso que mexemos bem e, nesse sentido, quero agradecer muito o esforço – e não falo em termos financeiros -, mas em termos de ajuda e de compromisso da direção liderada por Vítor Hugo.”

A construção do plantel
“Procurámos ter os melhores jogadores nacionais possíveis, dentro das nossas preferências e capacidade de contratação e de convicção. Depois pensámos em que posições os jogadores estrangeiros encaixam, tendo em conta que já tínhamos o Sasa Borovnjak, com quem renovámos no final da época passada. A partir daí vimos que existia a possibilidade de trazermos um bom base português, como o Pedro Pinto, o que nos fez pensar que não precisávamos de preencher a posição 1 com um jogador estrangeiro. Nesse sentido, nesta época, fomos mais à procura de atletas para posições para as quais não há tantas opções no basquetebol nacional, nomeadamente a 3, que os três norte-americanos podem fazer. E ainda conseguimos fazer regressar o António Monteiro, que é para nós um jogador muito valioso.”

Uma equipa mais alta
“É verdade que a equipa cresceu em tamanho sobretudo nas posições exteriores. Não foi uma opção assim tão consciente a procura de jogadores mais altos, mas sim sobretudo de jogadores que fossem ao encontro das nossas expectativas em termos técnicos e de talento e que encaixassem na nossa filosofia. Temos atletas com muitos centímetros nas posições 2 e 3, mas no jogo interior não aumentámos assim tanto, ainda que tenha entrado um atleta da equipa B, o Keven Gomes, que tem 2.10, metros.”

O estilo de jogo
“O jogo vai naturalmente mudar um bocado, até porque temos cinco atletas novos na equipa, mesmo que num dos casos se trate de um regresso, e mais dois jogadores da equipa B. Nesse sentido, haverá sempre algumas mudanças na ideia de jogo da equipa, não apenas porque os jogadores são diferentes, mas também por culpa da própria evolução do basquetebol. Pode haver algumas mudanças, mas na verdade já temos um estilo de jogo muito consolidado: somos uma equipa de muitos bloqueios indiretos, de muitos passes na construção dos ataques, uma equipa de ritmo, que em transição joga muito bem.”