Futebol

Na Colômbia, Uribe fala do FC Porto: «Está a ser muito gratificante!»

Matheus Uribe está concentrado na seleção da Colômbia, que defronta o Brasil na próxima madrugada, e ao fim de um mês no FC Porto faz um balanço positivo, garantindo que não sentiu dificuldades quando chegou.

“Sinto-me contente e isso resulta da forma como fui bem recebido pela equipa técnica, pelos dirigentes e pelos companheiros. Está a ser muito gratificante para mim e para a minha família. Temos quatro vitórias consecutivas [são três] e isso também ajuda à adaptação, a conhecer o grupo e a entender o que o treinador pretende. Isso é muito mais fácil em cima de vitórias. Espero continuar da mesma forma, adaptando-me mais e a continuar a aprender muitas coisas”, referiu numa das zonas mistas após o treino de ontem dos “cafeteros”.

Mais à frente, a outros jornalistas, repetiu a ideia. “A adaptação foi fácil na verdade. Abriram-me as portas da melhor maneira. Não só a equipa técnica como o plantel são muito abertos a novos jogadores. Vamos com quatro vitórias consecutivas [três, como se disse atrás] e isso faz com que as coisas estejam mais favoráveis”, sublinhou.

No FC Porto, Uribe agarrou a titularidade após a lesão de Sérgio Oliveira, atuando como complemento de Danilo. E é nessa zona que se sente mais confortável, admitiu, usando o exemplo da seleção.

“No meio-campo temos de ser multifuncionais, devido à nova estratégia que o professor Queiroz está a implementar. Se me utilizar pela esquerda, direita ou centro, vou estar preparado porque tenho a capacidade de me adaptar no terreno. Mas todos sabem que a minha posição natural é acompanhar o médio defensivo”, explicou.

Com 53 golos na carreira, Uribe ainda não se estreou a marcar pelo FC Porto e na seleção só o fez duas vezes. O médio tem uma justificação: “Os jogos são todos diferentes. Uns pedem umas coisas, como estar mais concentrado no aspeto defensivo, a acompanhar a linha de quatro e há jogos em que se abrem espaços e podes acompanhar os avançados. O treinador pode dizer o que fazer na palestra, nos treinos e dar-te as ferramentas, mas a capacidade para ler os jogos é individual”, assinalou.