Futebol

Nuno: “Continuamos a depender de nós”

Ineficácia ofensiva esteve na base do empate frente ao Vitória de Setúbal, de acordo com o treinador

Oportunidades não faltaram ao FC Porto para marcar mais do que um golo ao Vitória de Setúbal e sair com os três pontos da 26.ª jornada da Liga NOS (1-1​​). Faltou mais acerto na finalização, explicou Nuno Espírito Santo no final do encontro deste domingo, no Estádio do Dragão, e foi sobretudo isso que na opinião do treinador esteve na base do empate que travou a série de nove vitórias consecutivas dos Dragões. E assim foi desperdiçada uma hipótese para a equipa assumir a liderança da Liga, lamentou Nuno, sem deixar, no entanto, de sublinhar que os azuis e brancos continuam a depender de si próprios.

Falta de pontaria
“Na primeira parte jogámos bem, criámos muitas oportunidades de golo, chegámos ao intervalo com a vantagem de um e podia ter sido mais dilatada. É sobretudo de lamentar a falta de eficácia no início do jogo, apesar da boa produção ofensiva. Na segunda, sobretudo na parte final, quando o Vitória acumulou toda a sua equipa na área, a pressa de chegar ao golo fez com que o critério não fosse o melhor para definir as situações. As decisões não foram as melhores, tentámos jogar um futebol que não nos caracteriza e ainda criámos algumas oportunidades para chegar à vitória, que era de todo merecida, porque fomos a única equipa que quis ganhar.”

As substituições
“As mudanças que fizemos foi na perspetiva de melhorar e conseguir manter a presença na área, dar mais largura com a entrada do Diogo Jota, numa altura em que o Vitória estava muito fechado, não saia da sua área e era importante, quando já não há tanto critério, que a bola esteja lá e tenhamos gente para segurá-la e concretizar.”

Oportunidade desperdiçada
“Mantém-se tudo igual, continuamos a depender de nós. Tínhamos uma boa oportunidade de sermos líderes, desperdiçámo-la e temos que nos levantar rapidamente, gerir esta paragem para que possamos no próximo jogo estar fortes, como queremos, e continuar na luta que todos desejamos que seja vitoriosa.”

O antijogo do adversário
“O antijogo é algo que tem sido recorrente ao longo do campeonato. Esse critério do árbitro em dar aqueles minutos de compensação é o que deve ser seguido sempre, penalizando as equipas que fazem antijogo. Mas não quero comentar esse tipo de estratégia, cada equipa adota a que considera melhor, nós só temos que estar concentrados no jogo e procurar que o tempo de jogo seja o mais útil possível.”

Sem nunca perder o rumo
“A nossa abordagem ao próximo jogo não muda. Desejávamos lá chegar na liderança, mas a abordagem será exatamente igual. Vamos trabalhar de forma intensa, sem descanso para chegar ao próximo jogo e conquistarmos os três pontos. O que nos caracteriza enquanto equipa é que nunca, em momento algum, perdemos o rumo, nunca pensamos que estes pequenos deslizes que temos nos condicionam, o que queremos no final é ser campeões e isso exige que nos levantemos rápido, mantendo-nos unidos para conquistarmos o que queremos.”

(Fonte fcporto.pt)