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“O PSG achava que eu estava a fazer Bluff”

Pinto da Costa garantiu que foi rígido nas negociações por Vitinha e lembrou que nenhum jogador do núcleo duro da equipa sairá abaixo da cláusula de rescisão.

“Saídas estão perspetivadas, porque temos 30 e tal jogadores e não podem ser todos inscritos. Agora, o que disse quando se falou do Vitinha, é que só saía pelos 40 milhões, desde que recebêssemos logo o dinheiro. O Vitinha só foi fechado às nove da noite do último dia [do exercício financeiro]. Aí foi importante o contributo do empresário Jorge Mendes, porque tinha ótimas relações com o PSG e fez-lhes ver que eu não ia ceder porque eles achavam que estava a fazer bluff”, revelou.

“Também disse que não saía mais nenhum jogador que não fosse pela cláusula. A prova disso é que tivemos, e posso prová-lo, uma oferta de 60 milhões de euros por um jogador e não aceitei, até por uma questão de princípio, porque quem quiser um jogador do FC Porto já sabe que tem de pagar a cláusula em dinheiro. Agora, se chegar aqui um clube e der 80 ou 100 milhões pela cláusula, não podemos evitar, desde que o jogador queira ir. Agora, a única garantia que posso dar ao treinador é que daqueles que fazem parte do grupo forte da equipa nenhum sairá abaixo da cláusula de rescisão. Mesmo que alguns queiram pagar a cláusula, tenho esperança que alguns não queriam sair já do FC Porto”, advertiu o presidente portista.