Rodrigo Mora surgiu em grande no arranque da campanha de qualificação para o Campeonato Europeu de Sub-21. O avançado do FC Porto abriu a porta à vitória expressiva sobre o Azerbaijão (5-0), em Barcelos, e mostrou-se “orgulhoso” por voltar a envergar a camisola das quinas, depois de já ter passado pela seleção principal.
“Orgulhoso em voltar a vestir a camisola do meu país e muito feliz por contribuir para uma importante vitória na caminhada rumo ao Europeu . Obrigado pelo grande apoio hoje”, escreveu Rodrigo Mora, nas redes sociais.
Embora não tenha jogado, fez parte do grupo que conquistou a Liga das Nações em junho e regressou aos sub-21 para apoiar o novo selecionador, Luís Freire, no arranque do ciclo com um triunfo categórico.
Por outro lado, Roberto Martínez realçou que o regresso do jogador do FC Porto à equipa mais jovem não deve ser interpretado como uma “despromoção”, sublinhando o plano definido para o seu desenvolvimento.
“O Rodrigo Mora está numa fase normal. Acontece no futebol: momentos difíceis, momentos bons. O importante é continuar com atitude e melhorar todos os dias. O talento do Rodrigo Mora é excecional. Adoro o talento dele, que é permanente. O Rodrigo Mora estava na equipa que ganhou a Liga das Nações, mas o míster Luís Freire vai falar sobre a importância de Rodrigo Mora estar nos sub-21. Não é uma despromoção. É uma oportunidade de continuar o seu processo de formação”, explicava o selecionador nacional, aquando a convocatória da seleção A para os compromissos de qualificação para o Mundial’2026.
Novo cenário no FC Porto
Ao mesmo tempo que recupera protagonismo na seleção de sub-21, Rodrigo Mora terá de convencer Francesco Farioli a confiar-lhe mais minutos no FC Porto.
Depois de ter sido aposta de Vítor Bruno e de se ter tornado essencial para Martín Anselmi, o jovem avançado de 18 anos viu o seu estatuto alterar-se com a chegada do treinador italiano.
Durante a janela de transferências de verão esteve perto de rumar à Arábia Saudita: o Al Ittihad tentou a contratação, mas não satisfez as exigências da estrutura liderada por André Villas-Boas, que pretendia a cláusula de rescisão de 70 milhões de euros.
Rodrigo Mora acabou por permanecer no plantel e respondeu positivamente no último jogo do FC Porto, na vitória por 2-1 frente ao Sporting em Alvalade. Com Pepê e Gabri Veiga afastados por lesão, Farioli lançou o jovem formado no Olival, que se destacou com várias ações de realce na primeira parte do Clássico.
Fica por saber se o regresso dos recuperados reduzirá novamente o espaço de Rodrigo Mora no FC Porto ou se o atacante já convenceu, definitivamente, o técnico italiano de 36 anos.
