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“Ser jogador do FC Porto não é a mesma coisa que ser jogador de outro grande em Portugal”

Na sequência da Diáspora do Clube, realizada no sábado, em Seia, Vítor Baía, vice-Presidente do FC Porto, recordou a conquista da Liga dos Campeões em 2004, possível graças “ao melhor Presidente do Mundo”, aliado a um treinador que é “uma referência”.

“Eu lembro-me de ter ido festejar a conquista de 87 para a baixa e confesso que sonhei algum dia poder vivenciar algo como aquilo, que foi extraordinário. Sonhei um dia poder ganhar uma Taça dos Campeões Europeus. Demorou, consegui já com 34 anos, mas conseguimos algo ainda melhor, que foi vencer no modelo atual [Liga dos Campeões], neste modelo dificílimo, onde o dinheiro é que dita as regras. Uma equipa como o FC Porto conseguir bater de frente com as principais potências europeias do futebol é algo indiscritível”, começou por descrever, em declarações exclusivas ao ‘Portal dos Dragões’.

“Nós só mais tarde é que demos valor e importância ao feito, é realmente incrível. Começou com a Taça UEFA, depois a Champions. Foram anos incríveis. Começámos a ver que era possível. Quando se junta o Presidente mais titulado do Mundo, o melhor Presidente do Mundo e depois um treinador que queria ser uma referência e que está entre os melhores como José Mourinho… Depois um conjunto de jogadores experientes e outros jovens com uma ambição muito própria e com uma forma de ser e de estar que tem a ver com o ADN e a cultura do FC Porto. Ser jogador do FC Porto não é a mesma coisa que ser jogador de outra equipa grande em Portugal”, considerou, fazendo alusão ao pouco reconhecimento demonstrado muitas vezes pela comunicação social portuguesa.