Spelic: “Não nos vamos render até ao último momento”

Chegou o momento decisivo para a equipa de andebol do FC Porto na edição de 2016/17 da Taça EHF. Na entrada da sexta e derradeira jornada da competição, que reserva uma deslocação à Alemanha (sábado, 18h30 de Portugal Continental), para jogar no pavilhão do Göppingen, os Dragões alimentam uma remota hipótese de conseguir um lugar nos quartos de final da competição, ainda que estejam muito longe de depender apenas de si para seguir em frente. À partida, para que a difícil equação matemática dê resultado positivo, os pupilos de Ricardo Costa devem cumprir a missão frente aos líderes do grupo, tendo que o fazer por uma margem de nove golos para anular a diferença entre marcados e sofridos com que partem para o último jogo, colocando assim essa diferença em zero.

Depois disso será preciso esperar que o Granollers, adversário no grupo B não vença e que uma das seguintes hipóteses se verifique: que no Grupo A o Saint Raphael perca por uma margem de dez golos na receção ao Füchse Berlim ou que no Grupo D o Melsungen seja derrotado por uma margem de 15 golos na receção ao Cocks, mantendo-se neste caso a obrigatoriedade de uma vitória portista por nove golos na Alemanha.

Por esse motivo, Nikola Spelic, na antevisão da partida, considerou que a missão da equipa não é simples, mas que tudo vai fazer para que aconteça um pequeno “milagre”. O lateral-esquerdo croata garantiu que ninguém se vai render até ao final da partida e disse também que a maior motivação dos azuis e brancos pode ser fundamental para conseguir o triunfo.

O jogo e a “missão difícil do apuramento”
“Esperamos um jogo complicado, porque todos sabemos que o Göppingen é uma grande equipa. Só no fim veremos como corre. Não nos vamos render até ao final do jogo, como acontece sempre. O apuramento é uma missão difícil, mas no desporto tudo é possível. Já vimos este ano, em diferentes modalidades, que os milagres são possíveis e por isso vamos lá fazer tudo o possível para passar.”

A chave para a vitória
“Penso que a nossa defesa terá que estar num grande dia e teremos de não falhar as oportunidades de golo fácil, que em alguns jogos desta época desperdiçámos. Não podemos falhar no momento do contra-ataque.”

Motivação para ultrapassar o rival mais difícil
“Eles são a equipa mais difícil do grupo, mas isso pouco importa se nós entrarmos em campo mais motivados do que eles. Eles jogam em casa, mas tal como nós perdemos na nossa, também podemos lá ir vencer.”

(Fonte fcporto.pt)