“É um FC Porto bastante diferente daquele que tivemos oportunidade de defrontar na última época, que se reforçou muito bem, aumentou também a sua qualidade individual e, por conseguinte, a qualidade colectiva”, revelou o ‘timoneiro’ dos insulares, em conferência de imprensa, no Estádio da Madeira, no Funchal.
Apesar do momento positivo do conjunto ‘azul e branco’, agora comandado pelo italiano Francesco Farioli e líder do campeonato com quatro vitórias em quatro rondas, Margarido enfatizou que os madeirenses vão encarar o desafio “de uma forma digna” e sem se limitar apenas a aspetos defensivos.
“Como princípio, o Nacional nunca coloca ‘autocarros’. Por vezes, os adversários é que empurram a nossa equipa para trás e temos que nos defender, porque estamos aqui para competir e ganhar pontos”, notou.
Witi representou a seleção de Moçambique como titular na derrota frente ao Uganda (4-0) e na vitória diante do Botsuana (2-0), tendo marcado um dos golos nesses encontros da fase de apuramento africano para o Mundial 2026.
Por esse motivo, Tiago Margarido não assegurou a inclusão do extremo moçambicano no ‘onze’ inicial e adiantou que deverá promover mais alterações face à equipa que bateu o Casa Pia por 2-0 na última jornada.
Relativamente à ameaça de ausência do Nacional devido a problemas na reserva de voos para a cidade do Porto, o treinador, de 36 anos, afirmou que essa questão “não afetou” o grupo e está totalmente ultrapassada.
“Como treinador, a minha única preocupação é que a equipa possa viajar dentro daquilo que são as condições mínimas e dignas para uma equipa profissional de futebol. Mas, felizmente, esse assunto ficou resolvido”, sublinhou.
A recuperar de lesões e sem previsão de regresso estão Deivison Souza, Miguel Baeza e Ivanildo Fernandes, confirmados como ausências para o jogo.
O Nacional, que ocupa o nono lugar com quatro pontos, visita no sábado o líder FC Porto, com 12 pontos, às 18:00, no Estádio do Dragão, no Porto, numa partida que terá arbitragem de Luís Godinho, da Associação de Évora.
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