Tiago Silva, sócio conhecido do FC Porto, afirma que a entrada de Pablo Rosário para o lugar de William Gomes, aos 73 minutos, foi o momento decisivo do FC Porto–Sp. Braga de domingo, que os dragões venceram, apesar das dificuldades, por 2-1. A entrada do internacional pela República Dominicana deu aos azuis e brancos mais “equilíbrio no meio-campo”, algo que a equipa não conseguira, sobretudo na segunda parte.
O comentador considera que, já ao intervalo, o treinador italiano tinha tentado corrigir falhas evidenciadas nos primeiros 45 minutos. “Farioli procurou recuar um pouco as linhas, para roubar a bola ao Sp. Braga em zonas mais baixas, jogando mais longo, de forma a aproveitar o espaço deixado nas costas dos médios bracarenses”, define o advogado, reconhecendo, contudo, que a equipa nunca deixou de demonstrar “dificuldades em ligar o jogo”.
Para Tiago Silva, essa limitação já se notara desde o início do duelo. “O FC Porto encontrou um Sp. Braga muito competente com a bola e a pressão que procurou fazer na saída do Sp. Braga, na primeira parte, raramente resultou”, sublinha.
Apesar das reservas quanto ao desempenho portista frente aos guerreiros, Francesco Farioli recebe elogios do sócio pelo modo como alterou a dinâmica da equipa. “Acaba por ganhar o jogo a partir do banco, ao meter Gabri Veiga na direita e ao fazer entrar Pablo Rosário. Esse foi o momento-chave do jogo, pois permitiu ao FC Porto ganhar maior equilíbrio no meio-campo”, assume Silva, em declarações ao jornal Record, acrescentando que este encontro pode constituir um sério aviso.
“As lições a retirar deste jogo é que também se ganha substituindo avançados por médios e que as vitórias começam sempre na forma como se defende (bem)”, descreve Tiago Silva, concluindo: “O FC Porto nem sempre vai jogar bem, nem conseguir ser sempre avassalador ou dominador, mas, se tiver a consistência e o equilíbrio defensivo que vindo a apresentar, estará sempre mais perto da vitória.”
				
		
			
