O FC Porto tentou assegurar Rayan na última semana do mercado de transferências, à procura de um novo extremo‑direito para o plantel de Francesco Farioli. O jovem de 19 anos, uma das promessas mais entusiasmantes do Vasco da Gama, podia ter reforçado os dragões, mas um obstáculo negocial revelou‑se desde o início inultrapassável.
O clube trabalhou o dossiê com vista a um acordo, mas confrontou‑se com a exigência dos representantes de Rayan de uma comissão de intermediação na ordem dos 4 milhões de euros – um valor elevado e desproporcionado face ao potencial encaixe do negócio.
Em abril, poucos meses antes de poder assinar sem custos – já que o seu contrato terminava em dezembro – Rayan decidiu renovar até ao final de 2026, por reconhecimento ao Vasco da Gama e para não sair a custo zero. Esse novo vínculo inclui uma cláusula de rescisão (não revelada oficialmente) de 12 milhões de euros; o clube pretende, numa futura renovação, aumentar esse valor e prolongar o contrato.
A questão da comissão nunca foi ultrapassada e o FC Porto acabou por abandonar o processo durante a semana passada. Rayan alinhou contra o Sport este domingo, na 22.ª jornada do Brasileirão, já consciente de que não seria reforço dos dragões.