Já não é comum ver reforços do Porto obrigados a um período de “sofrimento” até conseguirem uma oportunidade para reivindicar um lugar no onze. Esse padrão alterou-se com a chegada de Francesco Farioli e com a política de contratações deste verão, orientada para jogadores vindos da Europa ou que actuavam no Velho Continente.
O lema “chegar, ver e vencer” aplica-se a quase todas as novidades do FC Porto para 2025/26. Entre os 11 jogadores com mais minutos até agora, seis são contratações e só dois ainda não estrearam: o guarda-redes João Costa e o central Kiwior, contratado no último dia do mercado e já perto do período de compromissos das selecções. O defesa polaco poderá fazer a sua estreia no sábado, diante do Nacional.
Seguindo a lógica de escolhas do treinador italiano, a sua entrada no onze parece provável. Basta lembrar dois exemplos: Pablo Rosario foi oficializado a 28 de agosto e, dois dias depois, somou os primeiros minutos no clássico em Alvalade. Também Luuk De Jong foi rapidamente integrado, já na ronda inaugural.
As adaptações têm sido céleres e o impacto imediato. Froholdt destaca-se pela juventude e pela forma como assume responsabilidades na equipa, além do golo e das assistências já registadas. É o segundo reforço com mais minutos, apenas atrás de Alberto Costa, o “carteiro” do Dragão, que acumula quatro assistências. O lateral, contudo, sabe que perderá estatuto de mais utilizado devido a lesão e à ausência em alguns jogos.
Além disso, De Jong e Borja Sainz já marcaram pelos portistas esta época, e Gabri Veiga também esteve directamente envolvido num golo.
O jogador mais discreto tem sido Prpic, convocado por três vezes numa rotação que Farioli quer manter para evitar sobrecargas físicas, sobretudo com um ciclo intenso de seis partidas – que pode reduzir-se a cinco caso a deslocação a Arouca seja adiada – ao longo de três semanas.