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Violência sem lei: «Será que isto seria tudo igual se o vencedor não fosse o FC Porto?»

O F. C. Porto manifestou em comunicado publicado no site oficial, repúdio pela carga policial contra adeptos dos dragões nos festejos da conquista da Taça de Portugal, no sábado à noite, após a vitória por 2-1 sobre o Benfica.

Os dragões fizeram uma participação ao ministro da Administração Interna, pedindo a abertura de um processo de inquérito.

Já no programa Universo Porto, emitido esta terça feira, Pedro Bragança abordou esta atitude de violência gratuita com os adeptos do FC Porto comparando com outras situações que têm decorrido pelo país e que não tiveram qualquer acção policial.

FC Porto repudia “violência utilizada pela Polícia em Coimbra contra adeptos”

“O F. C. Porto repudia a violência usada, em Coimbra, pela Polícia contra adeptos do nosso clube cujo comportamento não estava a atentar contra a ordem pública, nem sequer a perturbar o convívio de outros cidadãos presentes no local, entre os quais o presidente do Mototurismo do Centro, Ricardo Figueiredo, que, em declarações públicas, atestou isso mesmo”, pode ler-se no comunicado emitido na passada segunda feira.

Na sequência do que define como “graves acontecimentos” e dos quais “resultaram vários feridos”, os azuis e brancos já solicitaram a “abertura de um inquérito ao Ministério da Administração Interna para apurar a quem coube a responsabilidade pelo inaceitável e desproporcionado uso de violência contra adeptos indefesos”.

“Estranhamente, ou não, a violência policial de Coimbra já tinha sido precedida de medidas de cerco ao Estádio do Dragão que incluíram o fecho, sem qualquer aviso prévio e em pleno horário de laboração, tanto da FC Porto Store, a nossa loja comercial, como do Museu Café. Também neste caso sem motivo uma vez que o histórico das anteriores saudações dos adeptos tinha sido considerado sem atropelo às regras pelas autoridades”, complementa a missiva.